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As crianças ensinam-nos muito. A todos.
Já repararam que uma criança niunca tem pressa? Só tem pressa depois que os " mais grandes" começam a atirar-lhe com diversas invectivas - "vai-te embora , sai daqui, o que estás aqui a fazer parado?, " etc.Até essa idade, talvez cinco anos ou pouco mais, ou pouco menos, tudo o que faz é devagar, sem pressa, repetindo com cuidado, pouco a pouco, algo que asprendeu - devagar. Leva meses a aprender a andar, depois, se não sofre acidente, anda bem durante mui anos.
Mas há muito mais que as crianças nos ansinam e que trazem bem sabido da barriga das mães. Muito. Por exemplo , aprendem a sorrir, nunca se zangam - a única forma que usam para discordar é o chôro - , agradecem sempre o que se lhes dá, se não os agredimos.
Está sempre cheio de curiosidade. E dessa forma aprende muito. Nós, os "grandes", é que lhes matamos, muitas vezes , a curiosidade, e não aproveitamos esta para lhes ensinarmos o que de bom aptendemos.. Os professores que a aproveitam obtêm sempre bons resultados.
E muito mais, pensem nisto.
comentários, poemas, situações e circunstâncias da vida, escrtos e da autoria do que escreve neste blog
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sexta-feira, 30 de junho de 2017
domingo, 25 de junho de 2017
Quem frequenta restaurantes tem sempre as suas preferências.. Uns gostam de peixe, outros apreciam mais as carnes, outros inclinam-se mais para as saladas. Os que frequentam a vida, muitos são infiferentes ao que se passa à sua volta, à natureza, aos sons, aos aromas, aos trinados das aves, alheios a tudo como bois aguardando a canga ou a picada eléctrica mortal no matadouro. Pouco mais fazem que propagar a espécie.
Nos restaurantes reunem-se os clientes, solitários ou em grupos, nas mesas.
Na vida, aparece gente, solitários ou em famílias, sem preferências. Ou porque se habiruaram a não pensar em nada. ou porque teem os costumados e usuais vícios do pensamento: o futebol, o que se come, o que se bebe, o sexo, o que sofre ou imagina que sofre, a inveja, a ambição. E esquecendo ou não conseguindo preferir a bondade, a amizade, a solidariedade.
quarta-feira, 21 de junho de 2017
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Um livro que aguarda ser lido é como um "bibelot", està na prateleira apenas exibindo a lombada, ocultando o interior com as folhas ainda quase coladas..O "bibelot" está ali, abandonado, quase sempre com alguma companhia da mesma familia, quase sempre brilhante por fora e inocuo, inerte e inútil por dentro. O livro ainda não lido, aguarda confiante que lhe peguam com cuidado, que lhe virem as folhas, que o mirem , palavra a palavra, pode usar luxo ou ser modesto na vestimenta, por norma tem conteúdo valioso.
quarta-feira, 14 de junho de 2017
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O paradoxo continua na moda Nas literatura, na ciência, na pintura, noutras artes consideradas menos nobres, como a culinária, metalomecãnica, a criação de qualquer animal.
Na literatura continuamos a desconhecer muitos autores geniais, porque as editoras não se atrevem ou dispresam os seus originais.
Na ciência e nas outras artes, maiores ou menores, seguimos desconhecendo os autores de ideias geniais, porque não conseguiram os meios necessáriso, poirque lhes faltou a perseverança, porque desprezaram apoios que lhes ofereceram.
A criança bem formada desenvolve naruralmente, esses atrbuos necessários para a vida, a perseverança, a insistência no esforço, a solidariedade, a teimosia racional. Qualidades que muitas vezes são reprimidas pela falta de liberdade, pela imposição de normas caricatas, pelo comodismo dos que os devem apoiar. Toda a criança normal, revela cedo o despertar da curiosidade. E que de igual modo, muitas vezes é reprimida e anulada, Repare-se como os programas de ensino pouco referem sobre isto, em particular sobre como deverá ser recomendado o apoio à curiosidade dos alunos.
E isto representa um paradoxo, porque quase todos os pais reparam no que a curiosidade representa na aprendizagem e formação dos filhos.
O paradoxo continua na moda Nas literatura, na ciência, na pintura, noutras artes consideradas menos nobres, como a culinária, metalomecãnica, a criação de qualquer animal.
Na literatura continuamos a desconhecer muitos autores geniais, porque as editoras não se atrevem ou dispresam os seus originais.
Na ciência e nas outras artes, maiores ou menores, seguimos desconhecendo os autores de ideias geniais, porque não conseguiram os meios necessáriso, poirque lhes faltou a perseverança, porque desprezaram apoios que lhes ofereceram.
A criança bem formada desenvolve naruralmente, esses atrbuos necessários para a vida, a perseverança, a insistência no esforço, a solidariedade, a teimosia racional. Qualidades que muitas vezes são reprimidas pela falta de liberdade, pela imposição de normas caricatas, pelo comodismo dos que os devem apoiar. Toda a criança normal, revela cedo o despertar da curiosidade. E que de igual modo, muitas vezes é reprimida e anulada, Repare-se como os programas de ensino pouco referem sobre isto, em particular sobre como deverá ser recomendado o apoio à curiosidade dos alunos.
E isto representa um paradoxo, porque quase todos os pais reparam no que a curiosidade representa na aprendizagem e formação dos filhos.
segunda-feira, 12 de junho de 2017
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Recusei todos os prémios, que nunca me foram atrbuidos.
Saltei todos os obstáculos antes de passar por eles.
O que ficou na janela onde há setenta anos se debruçava quem amei, o que ficou lá ?
E os passos que dávamos, de máos dadas, para onde foram?
E o que dissémos, dançando, em que música ficou?
Se quem morre leva saudades, se as saudades são fortes, como podemos encontrá-las ?
Recusei todos os prémios, que nunca me foram atrbuidos.
Saltei todos os obstáculos antes de passar por eles.
O que ficou na janela onde há setenta anos se debruçava quem amei, o que ficou lá ?
E os passos que dávamos, de máos dadas, para onde foram?
E o que dissémos, dançando, em que música ficou?
Se quem morre leva saudades, se as saudades são fortes, como podemos encontrá-las ?
domingo, 11 de junho de 2017
* Não me canso, escrevendo.. Não sou como aquele indivíduo que dizia que não escrevia porique seria atirar pérolas aos porcos . Para quê ?- continuava dizendo - se vai tudo parar ao lixo?. Não, Quanto menos se escreve menos se paarticipa. Escrever é como falar para longe onde não nos ouvem mas onde nos podem ler. E participar nalguma coisa. Numa ideia, discutindo-a, comentando-a, completando-a. Numa acção, incentivando-a, comungando nos ovjectivos, aperfeiçaoando-a, contribuindo.para a valorizar. Na formação doutros, acompanhando a evoluçaõ, adoptando métodos simpáticos. Muitos não escrevem porque pouco passaram das primeiras letras, embora muitos deles tenham muito para dizer. Porque ser pobre de letras não significa pobreza de espírito. Outros não escrevem porque nada possuem para dizer. Esses terâo uma velhice dificil, a mais dificil porque é a que resulta da apatia, de nada terem ou sentirem para dizer, o onde o espírito se apagam, amortece, declina dia a dia, sem que o sintatm.
sábado, 10 de junho de 2017
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- O que está perto de mim, essa rosa cativa ou uma tentação? O que sinto longe de mim a asaudade perdida ou a aventura da vida?' Como os carris do caminho de ferro que não há meio de se encontrarem, a minha mente envolve.se no meu passado e nâo há forma de encontrar o futuro.
- Habituamo-nos ao nosso passo, enquanto andamos. Habituamo-nos ao nosso espírito enquanto pensamios. Andando, saimos do caminho se nos distraímos.. Pensando, se nos distraímos, adormecemos. .
- O que está perto de mim, essa rosa cativa ou uma tentação? O que sinto longe de mim a asaudade perdida ou a aventura da vida?' Como os carris do caminho de ferro que não há meio de se encontrarem, a minha mente envolve.se no meu passado e nâo há forma de encontrar o futuro.
- Habituamo-nos ao nosso passo, enquanto andamos. Habituamo-nos ao nosso espírito enquanto pensamios. Andando, saimos do caminho se nos distraímos.. Pensando, se nos distraímos, adormecemos. .
terça-feira, 6 de junho de 2017
Os seis anos no colégio militar decorreram sem incidentes de maior. Poucos dias depois de ali entrar, ouve uma epidemia de escarlatina., que também me atingiu Nesse tempoi ainda não existian antibióticos o tratamento consistia numa dieta obrigatória: os primeiros dois dias a água, os seguintes vinte a leite sem açucar. E a partir dai a mudança da pele, em todo o corpo. Ficou-me na memória tirar a pele dum pé como se descalçasse uma bota. Ao fim dos quarenta dias.em quarto isolado, apenas com algumas visitas da minha mãe, sai para as férias da Páscoa.
A preparação intelectual que levei do peimeiro ano liceal no liceu de Portimão era muito deficiente. Em todas as disciplinas de letras e de ciências, a nota media foi de dez valores (as classificações, então, eram de zeto a vinte ) medias que, diga-se de passagem, representavam muito mais que as medias dos meus conhecimentos. Nao aprendera a pensar nem a estudar. Nenhum professor quer os de Portimão quer os do colégio me incentivava a curiosidade de criança, curiosidade que é maior motor para o estudo e aquisição do saber. Todos os professores do colégio tinham boa formação militar mas fraca em pedagogia. Limitavam-se a ensinar as matérias constantes dos programas. E nas salas de estudo - três horas e meia por dia, excepto ao sãb ado, apenas uma hora e meia - o oficial presente limitava-se a impor disciplian.
Mas muito marcar passo, sempre a marchar quando íamos para as aulas e quando delas regressávamos, nas idas para o refeitório, para o banho, para a missa.(aos domingos, os que ficavam no colégio)., toques de corneta para acordar e à noite, de silêncio - este um toque suave qe parecia perdido a esquecer-se ao longe.
Saidas nas tardes de sábado, ia para casa duma tia, a tia Mimi, que queria que assim a chamassem porque não gostava do nome próprio que lhe tinham posto, Maria Ermengarda. E regresso ao colégio até às vinte horas dos domingos. Ali, na casa da tia, o tio Tomaz, o tio mais simpático que tive, entregava-me sete escudos e meio, com tanto tinha de me governar, não esquecendo o necessário para os transportes, de ida e de regresso ao colégio.
E aqueles seis anos, frequentando o colégio, passaram sem dificuldades, as classificações foram subindo, a discilina nas aulas e nas salas de estudo foram prfúcuas, as medias dos exames finais no terceiro, sexto e sétimo ano foram melhorando, treze no terceiro ano, catorze no sexto e quinze no sérimoa. Fernando ali obteve uma explèndida preparação para a universidade.
carro el
A preparação intelectual que levei do peimeiro ano liceal no liceu de Portimão era muito deficiente. Em todas as disciplinas de letras e de ciências, a nota media foi de dez valores (as classificações, então, eram de zeto a vinte ) medias que, diga-se de passagem, representavam muito mais que as medias dos meus conhecimentos. Nao aprendera a pensar nem a estudar. Nenhum professor quer os de Portimão quer os do colégio me incentivava a curiosidade de criança, curiosidade que é maior motor para o estudo e aquisição do saber. Todos os professores do colégio tinham boa formação militar mas fraca em pedagogia. Limitavam-se a ensinar as matérias constantes dos programas. E nas salas de estudo - três horas e meia por dia, excepto ao sãb ado, apenas uma hora e meia - o oficial presente limitava-se a impor disciplian.
Mas muito marcar passo, sempre a marchar quando íamos para as aulas e quando delas regressávamos, nas idas para o refeitório, para o banho, para a missa.(aos domingos, os que ficavam no colégio)., toques de corneta para acordar e à noite, de silêncio - este um toque suave qe parecia perdido a esquecer-se ao longe.
Saidas nas tardes de sábado, ia para casa duma tia, a tia Mimi, que queria que assim a chamassem porque não gostava do nome próprio que lhe tinham posto, Maria Ermengarda. E regresso ao colégio até às vinte horas dos domingos. Ali, na casa da tia, o tio Tomaz, o tio mais simpático que tive, entregava-me sete escudos e meio, com tanto tinha de me governar, não esquecendo o necessário para os transportes, de ida e de regresso ao colégio.
E aqueles seis anos, frequentando o colégio, passaram sem dificuldades, as classificações foram subindo, a discilina nas aulas e nas salas de estudo foram prfúcuas, as medias dos exames finais no terceiro, sexto e sétimo ano foram melhorando, treze no terceiro ano, catorze no sexto e quinze no sérimoa. Fernando ali obteve uma explèndida preparação para a universidade.
carro el
segunda-feira, 5 de junho de 2017
Fernando tinha dois irmãos, de sua mãe:
-José Manoel, engenheiro civil, nascido em 1923, casou com Nelida Maria de nacionalidade espanhola. Exerceu profissão, com excepção os dois primeiros anos, em Espanha, ao serviço duma grande empreaa, em diversas espanholas, na Turquia e na Venezuela. Era bem estimado pelos amigos e pelos colegas. Não evitava os trabalhos, punha o capacete e ia onde os outros não iam.Disso resultante, segundo um médico relatou a Fernando, que a exposição demasiada aos vapores dos combustiveis exalados pelss máquinas, nas obras, fosse a causa justificativa dum cancro no cérebro, de que morreu em 1998. Na familia de Fernando, de parte do pai, de parte da mãe, nem de parte dos seus irmãos, não se conhecia um único caso de cancro.
- Maria Luisa, doméstica, nascida em 1922 casou primeiro com vinte anos com José Pacheco, Nobre, vivendo com ele no Barreiro, onde tinham casa e do qual se divorciou, voltando a casar com José Fernandes do qual teve um filho. Frequentou um liceu em Lisboa, durante dois anos, ali vivendo em casa da irmã Fernanda. Conservou a amargura proveniente dos desastres quer do primeiro casamento quer do segundo.
-José Manoel, engenheiro civil, nascido em 1923, casou com Nelida Maria de nacionalidade espanhola. Exerceu profissão, com excepção os dois primeiros anos, em Espanha, ao serviço duma grande empreaa, em diversas espanholas, na Turquia e na Venezuela. Era bem estimado pelos amigos e pelos colegas. Não evitava os trabalhos, punha o capacete e ia onde os outros não iam.Disso resultante, segundo um médico relatou a Fernando, que a exposição demasiada aos vapores dos combustiveis exalados pelss máquinas, nas obras, fosse a causa justificativa dum cancro no cérebro, de que morreu em 1998. Na familia de Fernando, de parte do pai, de parte da mãe, nem de parte dos seus irmãos, não se conhecia um único caso de cancro.
- Maria Luisa, doméstica, nascida em 1922 casou primeiro com vinte anos com José Pacheco, Nobre, vivendo com ele no Barreiro, onde tinham casa e do qual se divorciou, voltando a casar com José Fernandes do qual teve um filho. Frequentou um liceu em Lisboa, durante dois anos, ali vivendo em casa da irmã Fernanda. Conservou a amargura proveniente dos desastres quer do primeiro casamento quer do segundo.
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