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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O maior mal do mundo(XIII)

Na Terra sempre e jamais serão esquecidos
Pelo seu espírito ou por suas obras,
Na condição dos mais desfavorecidos,
Os que sem artifícios ou quaisquer manobras,
Simplesmente movidos por sua vontade,
A elevaram a mais subida posição,
Dentro dos bons princípios da humanidade,
Fundados nos bons ditames do coração.

Quem sentiu alguma vez que a vida é curta
Sendo a fama inglória e a sorte incerta,
Também pensa que qualquer prazer não nos furta
À desdita, mesmo que muito encoberta.
Porém, se todo o mal deve ser combatido
Não permitindo que seja uma porta aberta,
Para que as maldades sejam tão sofridas
Nem nos conduzam para uma parte incerta,
Então não entendemos onde está a razão
Da grande inércia de toda a humanidade
Da indiferença, da falta de coração
Perante o maior mal, em toda a imensidade
E que, àqueles pela pobreza atingidos,
Em qualquer  condição e em qualquer idade,
Não seja uma oportunidade concedida
Que lhes permita minorar essa maldade.

domingo, 20 de janeiro de 2013

O maior mal do munco(XII)

Como reaje alguém  agredido, picado,
Mordido ou atingido por adversidade,
Que como qualquer mal o traz  incomodado?
Suporta-o  com a maior passividade?
É-lhe indiferente,mesmo que o prejudique?
Mesmo que lhe cause danos irreparáveis?
Esquecendo tais males sem que os critique
Como não fossem mais que brisas indeléveis?

As crises que o dinheiro vem provocando
AtIngindo sempre e sempre os mais pobres
É um mal que os ricos e pobres, odiando-o
Náo teem poder nem vontde para combater
Aos mais ricos menos lhes custa suportar
Esse maior mal que os mais pobre atnge
Falta que só os ricos podem suportar
Falta que apenas um pobre é que finje

sábado, 19 de janeiro de 2013

O maior mal do mundo (XI)

E as crises, muitas vezes se repetindo
Atingindo os mais pobres com esse mal,
Outra no final dos anos trinta surgindo
Que trouxe miséria ao mundo, sem igual
Aumentando desemprego e as falências,
Duma forma intensa, de modo tão fatal
Que em muito perigo ficou a subsistência
Como se a pobreza fosse lei geral.

São crises que aparecem mais e mais frequentes
Não sendo Deus que as traz à humanidade
Mas sim o homem,.de Deus ficando ausente,
Sem  respeitar quem  lhe concedeu  liberdade,
Sem encarar tal miséria, frente a frente,
Não falar, não discutir  esse mal, dia a dia
Ainda que sempre e de forma contundente
Grite aos céus que quer viver em democracia

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O maior mal do mundo (X)

Mas Deus em toda a sua infinita bondade,
Não fez o mal nem o lançou nos universos,
Quem começou aqui na Terra, a preversidade,
Foi o homem, nos momentos mais diversos.
Deus, sem hesitações e sem quaisquer excursos
Deu-lhe os frutos da Terra, deu-lhe a água,
Rios, lagos, mares e todos seus recursos,
Deixando-o amar em verdadeira frágua.

Mas o homem foi cedendo á tentação
De mais e mais dinheiro acumular,
E, alucinado por muita ambição,
Cedo começou grandes crises a criar
A primeira no tempo de Napoleão.
Nesse tempo grande inflação foi provocando
Criando aos pobres enorme opressão
E mais pobres, nesses tempos assiim ficando.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O maior mal do mundo (IX)

O maior mal que existe e existirá no mundo,
Sempre actuando e com o mesmo efeito
Fere com golpes cada dia mais profundos
Visando os pecadores e os mais perfeitos.
E esse maior mal, sem virtude e sem beleza
Que não atinge ninguem por crime nefando
Atinge sempre os que mais sofrem de pobreza,
Na indiferença e cegamente actuando

As guerras e muitos erros de governantes
Sempre provocaram o aumento dos tesouros
Conseguido com impostos mais degradantes
Que para todos constituiram maus agouros
E esse aumento de mais moeda circulando
Provoca sempre forte descida dos preços
Que os mais pobres vai sempre prejudicando
Sem que ninguém por eles sinta mais apreço

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Ainda sobre o poema

Em tudo o que se diz, sujeitamo-nos à crítica, à dúvida, ao apontar para as omissões. E assim, como alguns m'o teem dito: no que digo no poema parece existir a omissão minha de propostas, de soluções possíveis. Lá chegarei no poema, como cheguei no meu livro, com uma proposta que é exequível.

Poema(VIII)- O maior mal do mundo

No mundo continua a existir o mal
Sobre todos os povos, em diversos modos
Atacando quer os ricos quer os pobres
E sob a forma de diferentes incómodos
Mas do que sempre podemos ter a certeza
É que a fome pouco afecta os mais ricos
Em tal condição jamais sofrem de pobreza
Sejam plebeus, sejam burgueses, sejam rústicos

Porém, os pobres, nessa amarga condição
Que a vida lhes impòs por qualquer circunstância,
Dificilmente encontram uma ocasião
Em que consigam suavizar essa agonia
Sofrem dos males de que muitos outros sofrem
Na casa, na saúde, mas mais que muitos outros
Sofrem dum mal que os muitos outros não teem
Ainda que na vida sejam mais canhestros