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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

     Divertir-se, que é um dos contrários de se acabrunhar ou de se  entristecer ou de se afligir, deverá constar do plano de cada um dos nossos dias de vida.
      Diverte-se qualquer um fazendo o que gosta, participando na felicidade própria ou na dos que lhe são queridos, entrando em jogos de prazer e de alegria, ocupando-se actividades que lhe trazem contentamento ou até que lhe resolvem problemas na busca incessante da sorte.
      Mas existe, para os afortunados como eu e a minha companheira, uma forma de diversão muito peculiar, muito pessoal e muito profunda.Muito peculiar porque contempla a poucos ; muito pessoal, porque ninguém a pode gozar senão quem a desfruta ; muito profunda porque só a sente quem tem bastante sensibilidade.
Refiro-me às mensagens que recebemos dos filhos, dos netos e dos bisnetos. Podem ser simples mensagens de circunstância, ou respostas breves a uma nossa pergunta. Mas sempre nos tocam, talvez porque reforçam os laços que nos unem. E sempre nos divertem.
       Comecei a receber mensagens da nossa neta mais velha, que nasceu e vive no Chile. É escritora, vai no quarto livro (e na segunda filha..).
       E é, também, poeta. Julgo que nada mais preciso dizer.
      Todos os avós, de todo o mundo, me entendem.
      E lástima dos que perderam a capacidade de assombrear-se.           

 

 

         

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