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domingo, 20 de outubro de 2013

Esclarecimento

À minha ideia que apresentei ontem, devo acrescentar, para esclarecimento dos leitores e também para que eu não me esqueça: 1- Pelo que observo, nos meus conhecidos, no que reparo à minha volts, vejo que a maioria das mulheres e dos homens, ao longo dos seus anos de vida, a pouco e pouco, sem dar por isso e não porque lhes faltem as forças ou a saude, vão diminuindo as suas actividades físicas e mentais. Vida mais sedentária em particular os que entram na condição de reformados, manos interesse por visitar outros lugares e por conhecer melhor o que está à sua volta. Menos interesse por conversar, por ler, por participar em reuniões ou colóquios, por pensar. 2- Essa atitude (repito: se não é devida a problemas de saúde), vai silenciosamente, diminuindo essas faculdades físicas e mentais, como qualquer um de vós poderá verificar no local onde vivem. Um ser humano que deixa de fazer um determinado exercício físico, ao fim de não muito tempo não o fará tão bem, com a mesma facilidade. Cada dia que passa o fará pior, cada dia que passa terá menos vontade de o fazer. O ser humano que, dia a dia se desinteressa mais pela leitura, pela investigação do que lhe interessava, pela conversa, pelo convívio, começa a pouco e pouco e também sem sentir, a deixar de pensar, 3- Escrevi ontem que devemos sempre procurar fazer o que fazíamos na juventude, Mas claro, não com a mesma intensidade. Mas que essa perda de intensidade em determinadas actividades, seja substituída pela maior intensidade doutras que vamos descobrindo e que igualmente nos interessem. 4- Dou exemplos. Na actividade física: podemos não conseguir correr mais que vinte ou trinta metros, mas podemos andar muito mais do que andávamos, podemos andar e descobrir o que pouco conhecíamos, na nossa cidade, na natureza à nossa volta. ´Não temos o mesmo equilíbrio que tínhamos aos vinte anos, mas podemos caminhar seguindo sem esforço a berma do passeio, fixando um ponto vinte ou trinta metros. Podemos, de pé,vestir-nos, despir-nos, secar-nos com o lençol depois do banho. Na actividade mental: podemos ler e cultivar mais ao gosto pela leitura, lendo os clássicos que nunca lemos, os autores nobéis ou não, cujas obras desconhecemos; podemos jogar xadrez, fazer sudokus, escrever uma mensagem no blog, todos os dias, nem que seja para ensinar a vs dentes ou relatar o que vê na rua em frente da sua casa. E, quando não podemos fazer nada disso, pensar, pensar, pensar. E não encontremos desculpas, podemos pensar sobre qualquer coisa, pessoa ou animal, que esteja na nossa frente: nem que seja, por exemplo no prato ou na porta que vemos: essa porta, onde foi feita, de que material é , como está pintada, quando se inventaram as portas, quem foi o maduro que teve a ideia de por portas numa casa, etc. Julgo que quem o não faz caminha para o estadp de permanente sentado num banco do jardim, sem pensar, absorto. Por isso, muitos, a partir de certa idade começam a dizer, a dizer cada vez mais: o tempo parece passar muito mais depressa.

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