Não posso abstrair do meu pensamento as ideias insensatas que me afluem, que me transportam a paraísos desconhecidos, que me elevam a cumes esplendorosos, que me perturbam pela gritaria dentro de mim pelo que sinto de revolta, de asco, de tédio na solidão encontrada pela ausência de companheiros que me acompanhem e que partilhem do que encontro onde chego. As entranhas revoltam-se-me pela fatuidade desta procura, vejo-me perseguido pelas cores que odeio, o vermelho e o cinzento e vejo ao longe arcos-íris incompletos, só de verdes, azuis e amarelos que se me escapam por mais que lance os braços para os agarrar e arrancar do céu.
Por vezes tudo isto acontece no meu deserto.
comentários, poemas, situações e circunstâncias da vida, escrtos e da autoria do que escreve neste blog
Número total de visualizações de páginas
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Conversa de vizinhas ou as linguas de gato
Pois é, Celestina, eu fui naquele supermercado que me dissestes. -Qual deles Maria, o que abriu no verão? - Não, mulher, o que está na esquina, lá ao fundo da minha rua, ao pé da casa da Quitéria, atão na talembres? - Ah, já sei, fui lá, fui, p'ra pagar as contas da água e da electricidsde e comprar um repolho para o meu marido, ele gosta muito do repolho com alhos, coentros, salsa e chouriço de sangue. - O meu, de couves na quer saber nada só quer carne de vaca e agora deu-lhe para me sarrazinar a cabeça com o bolo de bolota ca mãe dele faz cande vamos lá a casa dela, eu não gosto nada de bolota acho ca bolota é prós porcos, a marafada daquela minha sogra cando lá vamos à casa dela na passa duma vez que na me venha ca receita da bolota.- Olha Celestina, a minha tamém tem que se lhe diga, essa então não põe no meu prato outra coisa sem ser língua de vaca eu nunca como e passo lá fome, penso sempre por onde andou aquela língua e eu um dia até lhe perguntei se não gostava das línguas de gato, desatou numa gritaria, dizia que eu é que comia o que a língua dum gato lambia, eu desatei a rir, não imaginas como se pôa, o meus marido só lhe dizia, mão na tofendas olha que há línguas de gato de chocolate e doutra coisas, mas ela nada, continuava a mandar comigo e eu que não +arava de me rir, até chorei a rir.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Num melhor resumo do que foi dito no último programa do dr, Medina Carreira:
- Como de costume, a apresentadora/moderadora do programa interrompeu por diversas vezes os entrevistados. Atropelava com frequência e desfaçatez as respostas do dr.Medina Carreira e do jornalista Costa, o convidado. Deveria observar mais e melhor a forma como fazem e moderam entrevistas os jornalistas que são considerados exemplares nesse trabalho profissional
- Ao comentar a opinião do dr.Medina Carreira de que bastariam vinte ou trinta deputados na nossa assembleia, o jornalista Costa referiu que eram necessários os actuais duzentos deputados porque assim bem representam os votantes e bem contribuíam para a democracia. Ao que o dr.Medina Carreira respondeu que todos sabemos que aqueles deputados são escolhidos a dedo pelos chefes dos partidos e portanto não representam o povo, nem contribuiem para a democracia porque ali só obedecem à voz do chefe do partido.
- O outro ponto importante, que o dr.Medina Carreira referiu; para iniciar uma discussão séria e obter um projecto para a crise actual, deveria ser apresentado ao nosso país um relato completo da actual situação económica, de forma que todo nos apercebêssemos como está a situação económica e financeira, as suas causas . E que dentro das soluções a primeira deverá ser o alongamento do prazo para liquidação do que devemos.
E eu acrescento: tal como faz qualquer chefe de família sério que é devedor duma quantia que não pode liquidar em dois ou três meses, mas poderá faze-lo em dez ou doze.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Hoje, na TV1
Grande programa o de hoje, na TV 1. Contra os outros dois, Medina Carreira o mais importante que disse foi que , enquanto o país, todos os portugueses não forem informados da situação económica e financeira em que Portugal se encontra, a crise não se resolverá e só e se agravará.
domingo, 10 de novembro de 2013
Anedota.- uma das muito antigas
Não costumo contar anedotas. Mas, como excepção à regra, hoje conto uma, dos meus tempos de estudante.
Houve um professor de biologia,da politécnica que se chamava,se nãoerro, Moises Bensabat Amzalak. Era zarolho, com um olho torto de nascença, a olhar para a direita com o outro a olhar para a esquerda.E nessa época, reprovar numa cadeira dizia-se chumbar, apanhar um chumbo. Um dia, num exame oral, perguntou a um aluno, conhecido pelo seu descaramento, qual era a classificação das aves. E o aluno respondeu: pássaros, passarinhos, passarocos, aves de gaiola e cucos. Retruca-lhe o professor: e um chumbinho para matar essa passarada toda? E o descarado do aluno: e um olhinho vesgo para errar a pontaria? Claro que o aluno chumbou.
Mais uma visão sobre o projecto Venus
Transcrevo um pouco mais sobre o projecto Venus:
"Resumidamente o projecto Venus é uma organização que propõe um plano factível para a mudança social, ue trabalha por ume civilização global pacífica e sustentável".
E eu passo a acrecentar: representa uma economia baseada em recursos, diminuindo e anulando os efeitos prejudiciais do sistema monetário, que nos domina e subjuga actualmente.
Consultem, na Internet, tem lé todo o projecto Venus.
sábado, 9 de novembro de 2013
O projecto Venus.E o dinheiro acabará.
Conheci ontem, através da Internet e por indicação do meu neto Tomaz, o que é o projecto Venus que se está realizando em Venus, cidade dos Estados Unidos, na Flórida.
Aconselho a sua leitura a todos os que leiam esta mensagem. Que vem ao encontro do que eu venho apregoando desde que publiquei o meu livro: que o dinheiro acabará e que a pobreza será erradicada.
Transcrevo algumas palavras do artigo que descreve o que é o projecto Venus:
"O projecto Venus aoresenta uma visão alternativa para uma civilização mundial sustentável diferente de qualquer sistema político, económico ou social que já tenha existido. Ele visiona um tempo no futuro propósito quando o dinheiro, a política, o interesse próprio e o nacionalista forem deixados para trás. Embora essa visão possa parecer idealista, ela é baseada em anos de estudo e pesquisa experimental. Ela abarca o gambito da educação, transporte e fontes limpas de energia par sistemas urbanos completos".
Leiam e aconselhem a sua leitura aos vossos amigos.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Continuando, sobre a educação
A professora dos juvenis, deverá ter uma formação apropriada para não descurar os objectivos que ontem indicámos como essenciais: aprender a estudar, aprender a pensar ( supondo que na pré-primaria aprenderam a ler e escrever).
Comecemos por aprender a pensar. A professora deverá contar uma história que desperte a atenção de todos os jovens. Um conto simples, com pormenores desconhecidos, começando a aula com algumas perguntas. P.ex.:"há alguém aqui na sala que não nasceu nesta terra?". Levanta-se um braço. "Então onde nasceste, José Luiz?". E o José Luiz responde- " Em Alcácer do Sal, senhora professora". W esta pega na deixa e faz uma série de perguntas a todos dirigidas, se alguém já esteve em Alcácer do sal, por que será que essa terra tem esse nome, onde fica no mapa que está na parede. E tendo sempre o cuidado de manter bem viva a atenção dos alunos e fazendo perguntas a diversos, se possível a todos. Irão surgindo motivos para por os miúdos a pensar, a raciocinar e a perder o medo e a vergonha de responder. Ficando bem atenta aos mais calados, não os esquecendo, respeitando a sua timidez.
Mas ainda na primeira aula pedindo aos alunos que tragam fichas, explicando o que são, para que servem como se podem fazer, em casa. E já será tempo de intervalo e recreio.
Amanhã continuo.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Estudar e pensar
E sobre a educação. Em meu parecer desde que eu frequentei a escola primária pouco se adiantou. No primeiro ano a professora ou o professor dos seus vinte ou trinta alunos deveria começar nas primeiras aulas por ensinar a estudar e a pensar. Servindo-se de histórias simples deveria ensinar para que servem as fichas, o que são os sumários das lições, como estudar, para que serve. Amanhã continuarei neste tema, peço as meus leitores que pensem nalgumas ideias que lhes possam surgir sobre estes temas..
domingo, 3 de novembro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
Pobreza de espírito
"A pobreza de espírito da classe dirigente portuguesa- do Psd, do Ps, do Cds...". Cito Pulido Valente, na sua crónica de hoje no Público, que aconselho a ler.
O escritor Pulido Valente deveria ser muito mais lido pelos portugueses. Pela sua forma escorreita, por vezes humorística, por vezes um pouco cruel mas sempre, em minha opinião, de forma equilibrada e imparcial. E expõe muitas vezes assuntos que podemos considerar patrióticos porque revelam falhas graves da nossa política e do nosso sistema de partidos. Se eu lhe pudesse falar, pedir-lhe-ia que desenvolvesse o tema que está oculto naquela citação.
Subscrever:
Mensagens (Atom)