* Siléncio
Silencio é assunto bem estranho
Dificil de conseguir, avaro no que dá
Quanto mais nele me entranho
Menos de tudo me permitirá
Não tem comprimento, largura, altura
Sempre me abre luz ao pensamento
Tal como o vento na planura
Corre, num sossego permanente
Porque não há orquestra que o imite
Porque nada o consegue molestar
Entra onde quer, gosta de ficar
Muito se perturba com a luz
É calmo, sensato, benevolente
Nunca qualquer maldade ele produz
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