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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Mais uma vez abri o tempo

         Como eu gosto de proceder, hoje abri o te-m- po e lá dentro vi uma quantidade de maravilhas : vi os meus netos e as bisnetas saindo das universidades, casando, tirando bagagem ao dinheiro,  povoando com elas as suas casas, viajando pelo mundo e bebendo e comendo com os amigos. Alguns dirão que isto de abrir o tempo é fantasia parva. Mas vejam bem, no meio do tempo estão dois - , ou seja, dois tracinhos ou hifens ou como raio os queiram chamar. Dentro deles é que, se prestarem atenção, se se concentrarem, se usarem o que lhes ficou depois de esquecerem tudo o que aprenderem, dentro deles vão encontrar, como eu encontro, muito do que está no futuro dos meus descendentes, dos meus parentes e amigos.
           Abrir o tempo,como a meditação, leva-nos a pensamentos agradáveis, com imagens inseridas pela poesia, pela amizade, pelo amor. Talvez até pela fantasia.
           Agora, que descobri o segredo, estou verificando que acontece  muito do que eu vi, há dias, há meses, há alguns anos, quando abri o tempo.
           Em momentos em que o presente não existia.  

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