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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Por isso, dá-me um grande abraço

Para além dos sentidos que o corpo me concede
Depois de sentir tudo o que sinto fora do meu corpo
Ficam algumas coisas muito estranhas
Criando nuvens de ilusões no pensamento
Que mais não são que breves interrupções
Sobre tudo o que me dão o futuro e o presente.

Uma delas, talvez a mais estranha
Talvez a incógnita desta vida, na sua equação
Que surge implacavel, bem firme e persistente
Sem dar tréguas à esperança ou à saudade
Roubando todo o valor às críticas e aos luvores
Passando ao lado de qualquer publicidade.

Será por fim algum dia conhecer
A razão de aqui estar, de tudo o que acontece
De uns dias feliz, por acordar,
De uns dias levantar-me cheio de alegria
E noutros, pelo meio das tarefas que me ocupam
Mais não pensar que voltar a adormecer

Por isso, dá-me um grande abraço.

1 comentário:

Hacker maker (Vicente) disse...

Toma o meu abraço, querido pai.
Bolas, que poema TÃO BONITO, cacete!

Um beijo muito grande da Tua
filhacaçula

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