Número total de visualizações de páginas

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

QUe eu pergunto

Continuo transcrevendo poesia que saiu o bico da minha pena. A que irá para o meu próximo livro.

Que eu pergunto: qual foi o sentido da minha vida? Da tua? Da dêle?

A vida...

Como uma barca perdida
Que parece abandonada,
Saltamos do nada à vida,
Caímos da vida no nada.

Será?
Porque a vida...

Por vezes fico a pensar
Como é bom viver contigo
O que não consigo é explicar
A razão de eu cá nascer

Vaidades,
Ou não?

O amor foi a razão?
Do sofrer e do viver?
Os filhos, compensações?
P'ra o coração entender?

E fica, fica
A suspeita

Só por eles, nem por bem nem por mal
Assim posso compreender
Que eu um dia, afinal,
Tenha de acabar e morrer

Todavia
E até lá...

Fiquei há muito a saber
Sem nenhuma explicação:
Não custa nada viver
Se seguimos o coração

Sem comentários:

Enviar um comentário