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sábado, 21 de setembro de 2013

Fui a São Miguel, essa ilha maravilhosa que o Atlàntico nos ofereceu. Em toda a ilha - percorremos a maior parte dela - vimos uma casa com as paredes sujas e um edifício, o edifício da alfândega, um edifício antigo e lindo mas com ar abandonado, pardes por pintar e reparar, De resto, em toda a ilha, nas estradas, nos caminhos, nas pracetas, nos canteiros, nem restos do que quer que fosse, nem papeis, nem sujidades de qualquer ordem. Só vendo se acredita. E aquilo não é só arte de quem ali dirige a cidade principal, Ponta Delgada e todas as povoações por onde passei. È também virtude das gentes de lá. O jardim botânico na zona das furnas, deve ser o melhor jardim botânico de Portugal; todas as árvores bem limpas, não se vê um ramo pelo chão. não passamos por um caminho mal conservado, parece que a mão dum gigante se encarrega de manter tudo impecável. E todas as estradas são ladeadas por maciços de hortênsias raramente interrompidos. Só indo lá se acredita naquela beleza tão bem conservada pela mão dos seus conterrâneos. (E não falei da beleza das suas lagoas, a das sete cidades, a do fogo, a das furnas, as nascentes de água fervente, o esplêndido cozido à portuguesa, feito em grandes panelões metidos na terra das furnas, durante seis horas.)

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