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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Vou andando pelas ruas do meu tempo, vou seguindo os passos do destino, fico parado esperando por esse tempo, deixo ficar os meus passos no teu regaço, e o tempo passa ficando aqui imperturbável, o destino cumprimenta-me e ri-se e volta-me as costas, abre o guarda-chuva da surpresa e veste-se com a gabardina do futuro pouco lhe importando os meus lamentos, porque te tragou naquele momento, como de costume sem aviso prévio, sem contemplações para com a minha dor.
   E foi ontem. Foi há doze anos.

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