Gerontologia - 3
Elementos comuns aos diversos processos educativos
1.- Elementos socio educativos
O ponto de aplicação do conjunto destes elementos incide, centra-se no desenvolvimento das relações sociais e na capacidade de conviver com outras pessoas. Trocar ideias e esperiências, desenvolver actividades de forma conjunta e respeitar os outros na sua ou suas especificidades - aspecto importante neste tipo de aprendizagem.. De notar que estas actividades são importantes para o bem estar..Na velhice é da maior importância a competência comunicativa, contribuindo muito para reforçar o diálogo entre gerações.
2.- Elementos ligados ao lazer
O aumento dos tempos livres a partir de certas idades, quer dado pela reforma, quer resultante da saída dos filhos da casa dos pais, se não for acompanhado por um plano de ocupação desses tempos livres com outras actividades como frequentar cursos, adquirir novos conhecimentos, leituras instrutivas ou outras apenas distractivas, significam momentos de lazer improfícuos ou caminho para o tédio.. Nos Estados Unidos uma multidão de gente de idade avançada, de mais de 50,60 ou 80 anos frequentando cursos universitários..(continua)
comentários, poemas, situações e circunstâncias da vida, escrtos e da autoria do que escreve neste blog
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sábado, 30 de junho de 2018
* Gerontologia - 2
No campo da educação gerontológica, vão-se dando passos cada vez mais frequentes, intensos e desenvolvidos em diversos ramos de aplicação das conclusões a que a extensa investigação sobre gerontologia nos conduz. Tais estudos baseiam-se fundamentalmente nos pontos seguintes:
a) campo socio educativo
b) campo do lazer
c) actividades compensatórias
d) actividades de emancipação
e) actualizações
f) manutenção das capacidades cognitivas
Desenvolveremos estes pontos nas próximas mensagens, resumindo o que vamos lendo e de forma a que os conservemos na memória do FB.
No campo da educação gerontológica, vão-se dando passos cada vez mais frequentes, intensos e desenvolvidos em diversos ramos de aplicação das conclusões a que a extensa investigação sobre gerontologia nos conduz. Tais estudos baseiam-se fundamentalmente nos pontos seguintes:
a) campo socio educativo
b) campo do lazer
c) actividades compensatórias
d) actividades de emancipação
e) actualizações
f) manutenção das capacidades cognitivas
Desenvolveremos estes pontos nas próximas mensagens, resumindo o que vamos lendo e de forma a que os conservemos na memória do FB.
quarta-feira, 27 de junho de 2018
53
* Gerontologia
Não sei se já existe a especialidade de gerontologia, em Portugal Se não existe julgo que dentro de pouco tempo existirá - tal como já existe em muitos países, na Europa, na América, na Asia.
A gerontologia, acompanhando o aumento da esperança de vida, vem contribuído em muitos países, nas idades mais avançadas da mulher e do homem, para a conservação da saúde. Com esse objectivo, essa especialidade insiste em diversos factores como importantes, destacando-se o exercício físico e mental,a alimentação equilibrada, a convivência social, os cuidados com as diversas funções do corpo.
Não sei se já existe a especialidade de gerontologia, em Portugal Se não existe julgo que dentro de pouco tempo existirá - tal como já existe em muitos países, na Europa, na América, na Asia.
A gerontologia, acompanhando o aumento da esperança de vida, vem contribuído em muitos países, nas idades mais avançadas da mulher e do homem, para a conservação da saúde. Com esse objectivo, essa especialidade insiste em diversos factores como importantes, destacando-se o exercício físico e mental,a alimentação equilibrada, a convivência social, os cuidados com as diversas funções do corpo.
terça-feira, 26 de junho de 2018
p
* Tu
" Tu, que empunhas uma pena, quem quer que sejas, se a tua paixão te não dilacera, se não choras e se também não ris, se não sabes comunicar-me alguma coisa da tua impaciência, da tua inquietação, do teu entusiasmo ou da tua ironia, do teu grande amor, do teu grande ódio ou do teu grande desprezo; tu, em tais condições não serás para mim senão um caturra mais ou menos habilidoso, serás um estimável, serás um discreto um bom homem; mas não serás nunca um escritor que eu leia sem te bater com o meu nariz em cima - de sono." - nas Farpas, em 1882, Ramalho Ortigão, referindo-se a Almeida Garret.
" Tu, que empunhas uma pena, quem quer que sejas, se a tua paixão te não dilacera, se não choras e se também não ris, se não sabes comunicar-me alguma coisa da tua impaciência, da tua inquietação, do teu entusiasmo ou da tua ironia, do teu grande amor, do teu grande ódio ou do teu grande desprezo; tu, em tais condições não serás para mim senão um caturra mais ou menos habilidoso, serás um estimável, serás um discreto um bom homem; mas não serás nunca um escritor que eu leia sem te bater com o meu nariz em cima - de sono." - nas Farpas, em 1882, Ramalho Ortigão, referindo-se a Almeida Garret.
segunda-feira, 25 de junho de 2018
* Os nomes das ruas
Em Portugal damos nomes às ruas, avenidas e praças, nomes de personalidade com mérito reconhecido, ou outros nomes indistintos - como liberdade, alegria, paz, etc..Uma das maiores avenidas de lisboa é a Avenida Fontes Pereira de Melo,
Quem foi Antonio Maria Fontes Pereira de Melo.? Um cidadão nascido em Lisboa em 1819 e falecido em 1887 - naquele tempo a esperança de vida andaria pelos cinquenta anos ou pouco mais.
Porém foi uma vida importante para a nação. Formado em engenharia militar quando foi convidado para o governo , fundou o ministério das obras publicas sendo primeiro ministro no tempo da ditadura o marechal Saldanha, Durante a sua governação Portugal evoluiu muito, aproveitando as melhorias tecnológicas que o século foi pondo à disposição dos governos. Construíram se então mais de quatrocentos quilómetros de estradas, o caminho de ferro do Norte até ao Carregado, o de Sintra e o de Cascais, a de leste até Vendas Novas, o cabo submarino, o telégrafo, diversas redes telefónicas, carreiras de barcos a vapor., criou-se o tribunal de contas, reformaram-se e reorganizaram-se os serviços administrativos dos ministérios e das autarquias.
Portugal saia do marasmo..
Em Portugal damos nomes às ruas, avenidas e praças, nomes de personalidade com mérito reconhecido, ou outros nomes indistintos - como liberdade, alegria, paz, etc..Uma das maiores avenidas de lisboa é a Avenida Fontes Pereira de Melo,
Quem foi Antonio Maria Fontes Pereira de Melo.? Um cidadão nascido em Lisboa em 1819 e falecido em 1887 - naquele tempo a esperança de vida andaria pelos cinquenta anos ou pouco mais.
Porém foi uma vida importante para a nação. Formado em engenharia militar quando foi convidado para o governo , fundou o ministério das obras publicas sendo primeiro ministro no tempo da ditadura o marechal Saldanha, Durante a sua governação Portugal evoluiu muito, aproveitando as melhorias tecnológicas que o século foi pondo à disposição dos governos. Construíram se então mais de quatrocentos quilómetros de estradas, o caminho de ferro do Norte até ao Carregado, o de Sintra e o de Cascais, a de leste até Vendas Novas, o cabo submarino, o telégrafo, diversas redes telefónicas, carreiras de barcos a vapor., criou-se o tribunal de contas, reformaram-se e reorganizaram-se os serviços administrativos dos ministérios e das autarquias.
Portugal saia do marasmo..
domingo, 24 de junho de 2018
* Presidentes e reis
O que fazia, em Portugal, a que dedicava o seu tempo um rei, numa monarquia constitucional? Se tinha uma sólida instrução e educação que que lhe inserira no caracter o amor pelo pais e pelo seu povo, dedicava todas as horas que podia e dispunha ao conhecimento do que se passava no seu país, tinha dois ou três lugares tenentes que escutava perante os negócios do país, as dificuldades do povo, a redução da pobreza, a saúde da população e a economia vigente. Nada determinava, nada impunha, nada decretava, os limites constitucionais eram muito estreitos. Tinha um iate, tinha á sua disposição dois ou três carros puxados por cavalos e hoje os monarcas que ainda reinam na Europa pouco mais têem. Mas, as monarquias que existem, na Europa, são respeitadas, conservadas como joias, que o povo gosta de apreciar quando desfilam na avenidas.
O mesmo se passa nos governos republicanos. A única diferença é que as presidências das repúblicas são muito mais onerosas para o erário nacional.
O que fazia, em Portugal, a que dedicava o seu tempo um rei, numa monarquia constitucional? Se tinha uma sólida instrução e educação que que lhe inserira no caracter o amor pelo pais e pelo seu povo, dedicava todas as horas que podia e dispunha ao conhecimento do que se passava no seu país, tinha dois ou três lugares tenentes que escutava perante os negócios do país, as dificuldades do povo, a redução da pobreza, a saúde da população e a economia vigente. Nada determinava, nada impunha, nada decretava, os limites constitucionais eram muito estreitos. Tinha um iate, tinha á sua disposição dois ou três carros puxados por cavalos e hoje os monarcas que ainda reinam na Europa pouco mais têem. Mas, as monarquias que existem, na Europa, são respeitadas, conservadas como joias, que o povo gosta de apreciar quando desfilam na avenidas.
O mesmo se passa nos governos republicanos. A única diferença é que as presidências das repúblicas são muito mais onerosas para o erário nacional.
quinta-feira, 21 de junho de 2018
* Mentiras
A intenção de enganar, com a intenção defaltar à verdade, é sempre uma mentira - na boca dum rei, proferida por um rico, atirada por um pobre. E de igual gravidade se usada por um político.
No nosso parlamento, em entrevistas, de resposta a perguntas de jornalistas verificamos com pesar de enterro, que alguns políticos da nossa praça são useiros e vezeiros nas mentiras mais descaradas, com desfaçatez e impudor que toca as raias da indecência e da ausência de decoro. Vamos reparando que alguns desses senhores insistem nas mesmas mentiras, convencidos talvez da frase célebre que uma mentira muito repetida a transforma numa crença.
Mas o senhor tempo, como areia movediça que tudo engole, acaba sempre por matar a mentira.
A intenção de enganar, com a intenção defaltar à verdade, é sempre uma mentira - na boca dum rei, proferida por um rico, atirada por um pobre. E de igual gravidade se usada por um político.
No nosso parlamento, em entrevistas, de resposta a perguntas de jornalistas verificamos com pesar de enterro, que alguns políticos da nossa praça são useiros e vezeiros nas mentiras mais descaradas, com desfaçatez e impudor que toca as raias da indecência e da ausência de decoro. Vamos reparando que alguns desses senhores insistem nas mesmas mentiras, convencidos talvez da frase célebre que uma mentira muito repetida a transforma numa crença.
Mas o senhor tempo, como areia movediça que tudo engole, acaba sempre por matar a mentira.
terça-feira, 19 de junho de 2018
* Estar melhor
Na douta opinião do doutor Carlos Cesar, porta-voz do partido socialista na Assembleia da República, o país está melhor no que concerne ao social, pela acção do governo socialista.
Não concordamos com essa douta opinião. Um país melhora no social, se na educação, na saúde, na economia se a população portuguesa vai sentindo que as suas vidas se sentem mais desafogadas, mais libertas de preocupações, mais livres de incertezas quanto ao futuro.
Mas se as salas de espera nos hospitais públicos dia a dia mais povoadas, constituem focos de contaminação cada vez mais intensa; se a educação sofre de problemas insoluveis com os professores, se a dívida do país continua aumentando, provocando juros altíssimos que somados com a divida atinge níveis de quase impossível pagamento - então será difícil concordar-se com a opinião do dout0or Carlos Cesar, se não tomarmos esta como cega obediência ao chefe do partido.
Na douta opinião do doutor Carlos Cesar, porta-voz do partido socialista na Assembleia da República, o país está melhor no que concerne ao social, pela acção do governo socialista.
Não concordamos com essa douta opinião. Um país melhora no social, se na educação, na saúde, na economia se a população portuguesa vai sentindo que as suas vidas se sentem mais desafogadas, mais libertas de preocupações, mais livres de incertezas quanto ao futuro.
Mas se as salas de espera nos hospitais públicos dia a dia mais povoadas, constituem focos de contaminação cada vez mais intensa; se a educação sofre de problemas insoluveis com os professores, se a dívida do país continua aumentando, provocando juros altíssimos que somados com a divida atinge níveis de quase impossível pagamento - então será difícil concordar-se com a opinião do dout0or Carlos Cesar, se não tomarmos esta como cega obediência ao chefe do partido.
segunda-feira, 18 de junho de 2018
65
* Povo
Muito ouvimos falar do povo. Na assembleia, nos comícios, nos partidos.
Das Farpas Esquecisdas, de Ramalho Ortigão, transcrevo: " Sempre que o povo deixa de ser uma imagem parlamentar, uma abstração oratória, para ser objectivamente e realmente o povo, sempre que ele em pessoa se deixa ver de jaleca ou camisola, de sapatos ferrados e de boné sobre o olho, dando vivas ou dando morras, o povo para todos estes senhores, cessa imediatamente de ser povo e passa a ser esta outra coisa - alguns maltrapilhos. Todos o invocam, sob uma única condição - a de que não apareça!"
Muito ouvimos falar do povo. Na assembleia, nos comícios, nos partidos.
Das Farpas Esquecisdas, de Ramalho Ortigão, transcrevo: " Sempre que o povo deixa de ser uma imagem parlamentar, uma abstração oratória, para ser objectivamente e realmente o povo, sempre que ele em pessoa se deixa ver de jaleca ou camisola, de sapatos ferrados e de boné sobre o olho, dando vivas ou dando morras, o povo para todos estes senhores, cessa imediatamente de ser povo e passa a ser esta outra coisa - alguns maltrapilhos. Todos o invocam, sob uma única condição - a de que não apareça!"
domingo, 17 de junho de 2018
* Estado e governo
O doutor Marques Mendes, no seu programa semanal de comentários políticos na televisão, repetidamento referiu o Estado como responsável por diversos factos ocorridos em Portugal em particular o caso dos incêndios há quase um ano na zona de Pedrógão.
Estado, qualquer Estado é uma entidade política com poder soberano sobre um povo. Mas representa, de forma subjectiva, esse poder sobre uma nação. E como instrumento de acção tem o governo, eleito democraticamente ou estabelecido sob qualquer forma ditatorial ou por uma monarquia. Desta forma a responsabilidade pelo que acontece no país . na obra, na justiça,, na educação, na saúde, é ao governo que temos de atribuir responsabilidades, pedir contas, louvar ou criticar. E não ao Estado, mas sim os seres humanos que governam os actos que acontecem no país.
Atribuir ao Estado a culpa dos incêndios ou doutra qualquer maldade, como o fez o doutor Marques Mendes, deve ser uma atitude com razões um pouco obscuras - vindo da parte desse conhecido advogado.
O doutor Marques Mendes, no seu programa semanal de comentários políticos na televisão, repetidamento referiu o Estado como responsável por diversos factos ocorridos em Portugal em particular o caso dos incêndios há quase um ano na zona de Pedrógão.
Estado, qualquer Estado é uma entidade política com poder soberano sobre um povo. Mas representa, de forma subjectiva, esse poder sobre uma nação. E como instrumento de acção tem o governo, eleito democraticamente ou estabelecido sob qualquer forma ditatorial ou por uma monarquia. Desta forma a responsabilidade pelo que acontece no país . na obra, na justiça,, na educação, na saúde, é ao governo que temos de atribuir responsabilidades, pedir contas, louvar ou criticar. E não ao Estado, mas sim os seres humanos que governam os actos que acontecem no país.
Atribuir ao Estado a culpa dos incêndios ou doutra qualquer maldade, como o fez o doutor Marques Mendes, deve ser uma atitude com razões um pouco obscuras - vindo da parte desse conhecido advogado.
sábado, 16 de junho de 2018
* Genios
A história relata-nos os feitos de muitos génios ao longo de todos os tempos, em muitos países. Na escultura, na pintura, na literatura, em diversas ciências que envolvem a mente, a força do espírito, a inteligência humana. Mas não há referências permanentes de qualquer atleta que a história refira - com excepção do soldado Fidipedes, o herói da lenda grega da maratona. Muitos atletas ficaram célebres, nos seus tempos, com glórias que se foram esbatendo e caindo no esquecimento dos homens e da história.
Em Portugal vão figurando na história um cientista, o doutor Egas Moniz, e um escritor, Saramago, prémios nobéis portugueses. E alguns atletas que adquiriram renome mundial - Carlos Lopes, Eusébio, os mais recordados mas que também vão caindo na esquecimento dos homens e da história. O mesmo sucederá a Ronaldo, o fenómeno futebolístico de hoje, Vangloriado em todo a imprensa, radio e televisão de todo o mundo.
Quando de novo aparecerão em Portugal alguns génios das ciências, das artes, cuja memória perdure por séculos, por
muitos tempos»?
A história relata-nos os feitos de muitos génios ao longo de todos os tempos, em muitos países. Na escultura, na pintura, na literatura, em diversas ciências que envolvem a mente, a força do espírito, a inteligência humana. Mas não há referências permanentes de qualquer atleta que a história refira - com excepção do soldado Fidipedes, o herói da lenda grega da maratona. Muitos atletas ficaram célebres, nos seus tempos, com glórias que se foram esbatendo e caindo no esquecimento dos homens e da história.
Em Portugal vão figurando na história um cientista, o doutor Egas Moniz, e um escritor, Saramago, prémios nobéis portugueses. E alguns atletas que adquiriram renome mundial - Carlos Lopes, Eusébio, os mais recordados mas que também vão caindo na esquecimento dos homens e da história. O mesmo sucederá a Ronaldo, o fenómeno futebolístico de hoje, Vangloriado em todo a imprensa, radio e televisão de todo o mundo.
Quando de novo aparecerão em Portugal alguns génios das ciências, das artes, cuja memória perdure por séculos, por
muitos tempos»?
sexta-feira, 15 de junho de 2018
+ Indiferença
Alheamento completo sobre qualquer coisa, pessoa ou animal.
Num sentido mais delicado, pormenorizado, sensível é a apatia, o desinteresse, inercia involuntária, insensibilidade sobre o que acontece em redor do que a sente, de forma automática, inconsciente. Porque, se é consciente e proveniente duma decisão será ou tomará a forma e o nome duma decisão.
Manifesta-se por um completo alheamento, todos os sentidos aplicados num ou noutros objectivos e por uma ausência total da atenção para uma situação com que se depara.
È mais que o desinteresse, porquanto este nasce da atenção sobre qualquer facto, coisas ou ser vivo.
A indiferença completa nunca é assistida pela razão.
Alheamento completo sobre qualquer coisa, pessoa ou animal.
Num sentido mais delicado, pormenorizado, sensível é a apatia, o desinteresse, inercia involuntária, insensibilidade sobre o que acontece em redor do que a sente, de forma automática, inconsciente. Porque, se é consciente e proveniente duma decisão será ou tomará a forma e o nome duma decisão.
Manifesta-se por um completo alheamento, todos os sentidos aplicados num ou noutros objectivos e por uma ausência total da atenção para uma situação com que se depara.
È mais que o desinteresse, porquanto este nasce da atenção sobre qualquer facto, coisas ou ser vivo.
A indiferença completa nunca é assistida pela razão.
quinta-feira, 14 de junho de 2018
* Um candidato
Segundo uma opinião abalizada dum conhecido escriba da nossa praça, um dos nossos gavernantes vai preparando o caminho para a presidência da republica daqui por sete ou oito anos, enriquecendo o curriculumj, atirando ricos rebuçados aos jornalistas, proferindo alusões discretas e repetidas nas entrevistas que concede.
Numa opinião que julgo bastante comum, um candidato à presidência da república do nosso país, além das condições que a nossa
constituição impões deverá ainda acumular, dentro do lógico senso comem:
- Ter sólida formação moral e cívica
- Ter, dentro do possível, presença constante nos momentos importantes do país.
- Não fugir às responsabilidades do cargo que ocupa, aos deveres que a sociedade impõe, às atitudes que a caridade obriga, ás manifestações de bom caracter que as situações delicadas implicam.
- Não entrar de férias quando se lhe deparam situações delic adas comprometedoras, de gravidade para o país
- Ser um discreto mas profundo e eficaz conselheiro do pôvo
Pelo menos.
Segundo uma opinião abalizada dum conhecido escriba da nossa praça, um dos nossos gavernantes vai preparando o caminho para a presidência da republica daqui por sete ou oito anos, enriquecendo o curriculumj, atirando ricos rebuçados aos jornalistas, proferindo alusões discretas e repetidas nas entrevistas que concede.
Numa opinião que julgo bastante comum, um candidato à presidência da república do nosso país, além das condições que a nossa
constituição impões deverá ainda acumular, dentro do lógico senso comem:
- Ter sólida formação moral e cívica
- Ter, dentro do possível, presença constante nos momentos importantes do país.
- Não fugir às responsabilidades do cargo que ocupa, aos deveres que a sociedade impõe, às atitudes que a caridade obriga, ás manifestações de bom caracter que as situações delicadas implicam.
- Não entrar de férias quando se lhe deparam situações delic adas comprometedoras, de gravidade para o país
- Ser um discreto mas profundo e eficaz conselheiro do pôvo
Pelo menos.
quarta-feira, 13 de junho de 2018
* Monarquia e republica
Há cento e oito anos a organização política de Portugal pela força duma revolução tíbia, incaracteristica e impessoal, passou a ser uma organização comandada por partidos, cada um com o seu comandante eleito mais pela força duma habilidade retórica que por bens fundamentais, contributos para o país. Substituiu um regime com quase oito séculos de existência, acção e utilidade, tendo por comando o fundador da nacionalidade e os seus seguidores, os descendentes do primeiro rei ou os descendentes da dinastia
seguinte, iniciada pelo rei que recuperou, pela força do seu braço e das armas, a independência nacional perdida durante sessenta anos.
Os últimos reis, após o ano de 1820 estavam subjugados por uma constituição tal como os que agora comandam o governo do nosso país.
Documento que tem sido alterado quando os parlamentares conseguem chegar a acordo. E, tal como os últimos reis, o chefe supremo da regime actual dispõe de poucos poderes e, como vem sucedendo há trinta anos, a sua acção baseia-se muito no interesse de conservar o cargo até onde a constituição o permite. Enquanto que os reis apenas se preocupavam em conservar a ´própria saúde.
O voto do povo elege os que irão empunhar o poder. O que continua a ser muito discutível. Pela razão soberana de que, tal como acontece agora em Portugal, a educação do povo continua a fazer-se a conta-gotas e a aceitação da elevada abstenção ao voto não é combatida com eficácia nem sequer reconhecida como prejudicial - se o fosse, o voto poderia ser obrigatório bem como uma educação real, profícua e eficaz.
Há cento e oito anos a organização política de Portugal pela força duma revolução tíbia, incaracteristica e impessoal, passou a ser uma organização comandada por partidos, cada um com o seu comandante eleito mais pela força duma habilidade retórica que por bens fundamentais, contributos para o país. Substituiu um regime com quase oito séculos de existência, acção e utilidade, tendo por comando o fundador da nacionalidade e os seus seguidores, os descendentes do primeiro rei ou os descendentes da dinastia
seguinte, iniciada pelo rei que recuperou, pela força do seu braço e das armas, a independência nacional perdida durante sessenta anos.
Os últimos reis, após o ano de 1820 estavam subjugados por uma constituição tal como os que agora comandam o governo do nosso país.
Documento que tem sido alterado quando os parlamentares conseguem chegar a acordo. E, tal como os últimos reis, o chefe supremo da regime actual dispõe de poucos poderes e, como vem sucedendo há trinta anos, a sua acção baseia-se muito no interesse de conservar o cargo até onde a constituição o permite. Enquanto que os reis apenas se preocupavam em conservar a ´própria saúde.
O voto do povo elege os que irão empunhar o poder. O que continua a ser muito discutível. Pela razão soberana de que, tal como acontece agora em Portugal, a educação do povo continua a fazer-se a conta-gotas e a aceitação da elevada abstenção ao voto não é combatida com eficácia nem sequer reconhecida como prejudicial - se o fosse, o voto poderia ser obrigatório bem como uma educação real, profícua e eficaz.
terça-feira, 12 de junho de 2018
* Micro e macro finança
Pais e mães normais, vivendo, passando tempos dificeis nas suas economias, tendo que gastar menos dinheiro, recomendam aos familiares a seu cargo que têm de consumir menos artigos supérfluos, garantir menos desperdícios, ir menos ao cinema,apresentar menos exigências, passar no Algarve, apenas uma semana das férias, adiar mais a compra dum automóvel novo. Julgo que o senhor ministro das finanças do atual governo de Portugal, se é casado e se tem familiares a seu cargo, procederá de forma semelhante se apenas dispõe do seu vencimento como ministro - vencimento que em Portugal não permite grandes euforias ou loucuras.
Todavia, o senhor ministro das finanças de Portugal, procede de maneira diferente da que é utilizada, em geral, pelos pais de família, tratando as finanças do seu país com artifícios, que na família não conduzem a bom resultado: cativa verbas apresentadas no orçamento, o que corresponderia na família a cortar a mesada aos filhos; apregoa a concessão de verbas do orçamento e vai adiando a autorização respectiva à contabilidade, o que corresponderia a adiar a mesada dos filhos de janeiro para junho, julho ou nunca. E proclama que os tempos difíceis são passados - o que, dito na família, faltando à verdade, só familiares pouco atentos e pouco inteligentes, aceitarão sem tristeza e sem revolta.
Pais e mães normais, vivendo, passando tempos dificeis nas suas economias, tendo que gastar menos dinheiro, recomendam aos familiares a seu cargo que têm de consumir menos artigos supérfluos, garantir menos desperdícios, ir menos ao cinema,apresentar menos exigências, passar no Algarve, apenas uma semana das férias, adiar mais a compra dum automóvel novo. Julgo que o senhor ministro das finanças do atual governo de Portugal, se é casado e se tem familiares a seu cargo, procederá de forma semelhante se apenas dispõe do seu vencimento como ministro - vencimento que em Portugal não permite grandes euforias ou loucuras.
Todavia, o senhor ministro das finanças de Portugal, procede de maneira diferente da que é utilizada, em geral, pelos pais de família, tratando as finanças do seu país com artifícios, que na família não conduzem a bom resultado: cativa verbas apresentadas no orçamento, o que corresponderia na família a cortar a mesada aos filhos; apregoa a concessão de verbas do orçamento e vai adiando a autorização respectiva à contabilidade, o que corresponderia a adiar a mesada dos filhos de janeiro para junho, julho ou nunca. E proclama que os tempos difíceis são passados - o que, dito na família, faltando à verdade, só familiares pouco atentos e pouco inteligentes, aceitarão sem tristeza e sem revolta.
segunda-feira, 11 de junho de 2018
* Portugal é o maior
O senhor nosso da Republica mimoseou-nos declarando: "Os Estados Unidos são um grande país, mas Portugal ainda é maior" .
Parece-nos que o senhor professor nos deixou uma dúvida atroz. Portugal é o maior na dimensão, na beleza, na economia, na arte de aplicar sopapos ou bengaladas? Sua Excelência falava para jornalistas. nenhum deles se lembrou de definir aos assinantes ou aos ouvintes, a intenção do senhor Presidente quando apresentou tal declaração de superioridade do nosso país a não ser que ela apenas constitua uma previsão muito favorável e positiva relativamente à nossa participação no próximo campeonato mundial de futebol, na Russia.
O senhor nosso da Republica mimoseou-nos declarando: "Os Estados Unidos são um grande país, mas Portugal ainda é maior" .
Parece-nos que o senhor professor nos deixou uma dúvida atroz. Portugal é o maior na dimensão, na beleza, na economia, na arte de aplicar sopapos ou bengaladas? Sua Excelência falava para jornalistas. nenhum deles se lembrou de definir aos assinantes ou aos ouvintes, a intenção do senhor Presidente quando apresentou tal declaração de superioridade do nosso país a não ser que ela apenas constitua uma previsão muito favorável e positiva relativamente à nossa participação no próximo campeonato mundial de futebol, na Russia.
* Declarações
Sua excelência o primeiro ministro do governo de Portugal declarou "nós, temos cumprido o orçamento". Fez-me lembrar um meu irmão que sempre anunciava que não se casaria - e que se casou e teve cinco filhos.
Há inúmeras formas de cumprir e ainda mais de não cumprir o orçamento: gastando mais que o previsto, anunciando a concessão prevista de verbas mas não a autorizando, cativando verbas e outros artifícios contabilísticos. Tudo para mascarar o orçamento.
Como aquele pai que dizia para o filho: olha, meu querido, a tua mesada fica cativada, aguenta!
Sua excelência o primeiro ministro do governo de Portugal declarou "nós, temos cumprido o orçamento". Fez-me lembrar um meu irmão que sempre anunciava que não se casaria - e que se casou e teve cinco filhos.
Há inúmeras formas de cumprir e ainda mais de não cumprir o orçamento: gastando mais que o previsto, anunciando a concessão prevista de verbas mas não a autorizando, cativando verbas e outros artifícios contabilísticos. Tudo para mascarar o orçamento.
Como aquele pai que dizia para o filho: olha, meu querido, a tua mesada fica cativada, aguenta!
domingo, 10 de junho de 2018
* Sobre narizes
Sobre esse apêndice auricular que todos os humanos envergam, muito foi escrito nos primeiros anos da primeira década deste século, sobre um desses órgão que um senhor exibia com denodo e sem qualquer perturbação, na profunda convicção de que o seu apêndice auricular cumpria as normas estabelecidas pela sociedade. O dono, um ex político, cujo nome o decoro me impede de mencionar, não me abrigando no anonimato porque sei que é do conhecimento geral - em Portugal-, empregou-o com inusitada habilidade, nos negócios, habilidade sedimentada nas aventuras juvenis, comandando a sua pandilha. O partido protege-o, os jornais vão esquecendo o seu nome, a justiça vai encaminhando o seu processo para o esquecimento e as branduras da prescrição.
Mas um pobre,que rouba um pão...
Sobre esse apêndice auricular que todos os humanos envergam, muito foi escrito nos primeiros anos da primeira década deste século, sobre um desses órgão que um senhor exibia com denodo e sem qualquer perturbação, na profunda convicção de que o seu apêndice auricular cumpria as normas estabelecidas pela sociedade. O dono, um ex político, cujo nome o decoro me impede de mencionar, não me abrigando no anonimato porque sei que é do conhecimento geral - em Portugal-, empregou-o com inusitada habilidade, nos negócios, habilidade sedimentada nas aventuras juvenis, comandando a sua pandilha. O partido protege-o, os jornais vão esquecendo o seu nome, a justiça vai encaminhando o seu processo para o esquecimento e as branduras da prescrição.
Mas um pobre,que rouba um pão...
sexta-feira, 8 de junho de 2018
* Os pândegos que temos
Ainda bem que os temos. A vida é feita de tristezas e alegreas, deve ser mais feita de alegrias que de pesares, de tortura de aborrecimentos, de chatices.i Na ciência, nas artes, na política, na economia, em tudo o que nos afecta. Atiram-se para a frente os chatos a erguerem-se nos bicos dos pés, os ignorantes a maçarem-nos a paciência falando do que não sabem, os pretensiosos exibindo falsas artes, os vaidosos de gravata e chapéu alto ostentando as suas prosápias.
Mas a já célebre lei da reversão á media sempre acaba por nos contemplar com os pândegos. Na ciência, como Einstein, nas artes, como Dali, na política como os que temos por cá, não refiro nomes para não suscitar invejas ou suspeitas.
Ainda bem que os temos. A vida é feita de tristezas e alegreas, deve ser mais feita de alegrias que de pesares, de tortura de aborrecimentos, de chatices.i Na ciência, nas artes, na política, na economia, em tudo o que nos afecta. Atiram-se para a frente os chatos a erguerem-se nos bicos dos pés, os ignorantes a maçarem-nos a paciência falando do que não sabem, os pretensiosos exibindo falsas artes, os vaidosos de gravata e chapéu alto ostentando as suas prosápias.
Mas a já célebre lei da reversão á media sempre acaba por nos contemplar com os pândegos. Na ciência, como Einstein, nas artes, como Dali, na política como os que temos por cá, não refiro nomes para não suscitar invejas ou suspeitas.
quinta-feira, 7 de junho de 2018
* Congelamentos
Sua excelência o nosso primeiro ministro entende que há muita coisa para descongelar. Não se refere, nas suas explícitas rexpostas aos jornalistas que o assolam amiúde com perguntas incómodas fora do cardápio obrigatório imposto aos media, não se refere à operação física de colocar acima da temperatura de zero graus algumas postas de salmão, de suculentos roast-beefs ou dois molhos de espinafres. Não. o senhor primeiro ministro referia-se às carreiras dos professores, dissertando no Conservatório Nacional perante um grupo de alunos daquela escola, não deixando de lembrar à assistência a profunda saudade dos tempos ali passados.
Com a habilidosa retórica que não abandona, mais descobriu: que descongelar significa repor o cronómetro, revelando mais uma faceta populista das suas diatribes severas e um hábito pouco apreciado pelos relojoeiros da mossa praça.
Sua excelência o nosso primeiro ministro entende que há muita coisa para descongelar. Não se refere, nas suas explícitas rexpostas aos jornalistas que o assolam amiúde com perguntas incómodas fora do cardápio obrigatório imposto aos media, não se refere à operação física de colocar acima da temperatura de zero graus algumas postas de salmão, de suculentos roast-beefs ou dois molhos de espinafres. Não. o senhor primeiro ministro referia-se às carreiras dos professores, dissertando no Conservatório Nacional perante um grupo de alunos daquela escola, não deixando de lembrar à assistência a profunda saudade dos tempos ali passados.
Com a habilidosa retórica que não abandona, mais descobriu: que descongelar significa repor o cronómetro, revelando mais uma faceta populista das suas diatribes severas e um hábito pouco apreciado pelos relojoeiros da mossa praça.
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