* Tu
" Tu, que empunhas uma pena, quem quer que sejas, se a tua paixão te não dilacera, se não choras e se também não ris, se não sabes comunicar-me alguma coisa da tua impaciência, da tua inquietação, do teu entusiasmo ou da tua ironia, do teu grande amor, do teu grande ódio ou do teu grande desprezo; tu, em tais condições não serás para mim senão um caturra mais ou menos habilidoso, serás um estimável, serás um discreto um bom homem; mas não serás nunca um escritor que eu leia sem te bater com o meu nariz em cima - de sono." - nas Farpas, em 1882, Ramalho Ortigão, referindo-se a Almeida Garret.
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