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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Entrando na vida

      Entramos no mar, sabendo que está calmo,mas que pode haver tempestade ; entramos na estrada sabendo que é boa de percorrer, mas que pode haver acidentes ; entramos em casa sabendo que nos aguardam bons momentos, mas que poderão surgir contrariedades.
      Contudo, entramos na vida nada sabendo.    

A pesca de alguns

        Há homens que pescam com o anzol, há homens que pescam com a espada, há homens que pescam com a política. Eles iscam, eles enganam, eles engodam.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Deus não desperdiça seja o que for

         Numa estatística que tenho feito ao longo desta vida,  constato que :
             - Muitas senão todas, as mulheres e homens que desapareceram numa idade abaixo da chamada esperança de vida, foram pessoas sobressalentes, notáveis, excepcionais na sua contribuição para a humanidade,
             - Outras, mais ou muito mais longevas,  foram insubstituíveis até à sua morte.
             - Excepções, talvez de gente cuja acção foi desconhecida.
         Eu, com idade já bastante acima da tal esperança de vida, nada fiz de bem para a humanidade. Só tentei proteger as árvores, as plantas, as flores.E não prejudicar os meus semelhantes. Não é "falsa modéstia", porque vejo o que tantos outras e outros fizeram, tendo chegado à minha idade. Haverá excepções, mas já aprendi e consegui libertar-me do negativo..
         E toda essa gente de grande valor que por cá tanto fizeram, porque partiram tão cedo ? Uma da razões, talvez a principal que encontro, é porque eram mais necessárias noutro ponto ou noutra vida.
         Não acredito que Deus desperdice seja o que for.

Continuo com o copo cheio

            Tenho que fazer algumas compras, abrir os cordões à bolsa e abandonar as poupanças. Não o levarás contigo. Ainda que só me transportem daqui a mais de vinte anos ou mais - mas com saúde, pelo menos com esta saúde. Com menos dinheiro para comprar o que nos apetece, que a inflação (negativa segundo a costumada falsidade dos governos nesta matéria).vai roendo,comendo, triturando. Mas não me importo, algum dia um senhor com poder para tanto, irá acabar com o dinheiro e oferecer-me aquilo que eu agora tenho de comprar : um sorriso. "Tonterias" dirão. Mas quando não conseguimos fabricar seja o que for e a desejamos, para satisfazer o impulso temos de a comprar, ou resignarmo-nos. E eu nunca fui nem serei de resignações, nem com a vida me resigno ! Por isso e por tantos outros motivos, continuo a pesquizar o que o meu cérebro me pode dar, por isso continuo a admirar-me de como evoluem os netos e os bisnetos nos seus físicos mas principalmente nos seus espíritos.
              E continuo a beber do meu copo meio cheio de fantasia, meio cheio de esperança.
              Um copo que não é de vidro : é feito de liberdade.        

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Mais incêndios

        É uma vergonha. o que se passa em Portugal. No dia 10 deste mês referi este problema. Continuamos sem ver qualquer reacção importante por parte dos políticos. Talvez seja conveniente que essa desgraça continue a assolar o nosso país, ainda não há futebol, ou antes, o futebol começa hoje em grande, já temos a partir de hoje outro meio de desviar as atenções de 6 ou 7 milhões de portugueses, esquecendo este e os outros grandes problemas que, a médio prazo vão ainda ser maiores, mais contundentes, mais nefastos.De planos para todos os problemas, pouco ou nada que se traduza em concreto. Em dois dias poder-se-ia gizar planos nos seguintes domínios :
                  - Vigilância mais eficaz das zonas com floresta.
                  - Conhecer nas regiões onde há poucos e fracos incêndios, e as razões porque tal se verifica.Gizar um plano para  proceder de forma similar.  
                  - Plano de reflorestação intensiva.. O plano do eng. silvicultor Azevedo Gomes na serra de Monchique, após o 25 de Abril foi exemplar e poderá servir de base.
                  - Plano de emparcelamento da pequena propriedade florestal, no norte de Portugal, como p.ex. os espanhóis adoptaram com grande sucesso na Galiza, nos anos de 1960 a 1990 . Se não são capazes, pelo menos procurem copiar e, se possível, adaptar,
                  - Lançar, como fizeram os israelitas há muitos anos, uma campanha nacional "cada adulto planta uma árvore por ano e trata dela nos primeiros dois anos"
       Se não somos capazes de nos mobilizar, como iremos ficar ?.
          

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Não me canso, nem me resigno

         O meu livro "sonhos com sorte" foi recusado por uma  editora. Mas tenho esperança que um dia seja editado, talvez até depois que eu desapareça deste mundo. Está a ser traduzido para chileno, que é uma língua com origem no espanhol. E tenho uma promessa de que seja editado no Chile. Mas aqui, para quem o quiser ler, está à vossa disposição, basta que me enviem o vosso endereço de e-mail. E é grátis, não têm de comprar um jogo de panelas, um "bibelot" de Sevres ou um perfume. Nada. O livro pouco vale, mas tem uma mensagem, uma ideia principal : acabar com o dinheiro.
           Que ninguém,  de uma forma "democrática" , quer discutir.
           E o homem, tem destas raridades.
           Como esta, a de discutir como acabar o dinheiro. Este, que dia a dia o faz sofrer mais, aguentando perdidamente..
           Até muitos daqueles que o têem com abundância !.

Pensar, inovar, criar

         Porque será que não aparece um programa para o ensino desde os primeiros anos de idade, baseado no pensamento, na inovação, na criatividade ?
         Porque será que não surge um movimento mundial no sentido de descobrir as grandes fortunas e a forma com foram obtidas ?
         E porque será - como temos visto apontado com bastante timidez nalguns periódicos e nalgumas TVs -que em muitos países (Portugal, Espanha, França, Inglaterra e muitos outros ditos países democráticos) não surjam programas desses ?
         Ora porquê !
         Porque não querem que os jovens aprendam a pensar, a inovar, e obtenham criatividade !
         Ora porquê ...
         Porque querem  nivelar todos pela mediania, se possível abaixo da média no momento.
         E essa luta, essa luta infernal deles e dos seus mentores, continua.!
         Mas os meus parentes indianos, esses, estão a dar a volta.