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sábado, 6 de março de 2010

Se formos julgados

            Se formos avaliados pelas nossas diferenças depois que o nosso corpo morre, o que influenciará mais o juízo que nos será aplicado ?  Eu não acredito que sejamos contemplados com sentenças que envolvam paraísos celestiais, masmorras infernais ou purificações em purgatórios. Consciente da minha dimensão no universo, perante a imensidade dos mundos para lá da terra, com biliões de estrelas em inúmeras e belas galáxias  que só há pouco tempo o telescópio Hubble  (colocado em órbita a milhares de quilómetros ) revelou,  parece-me mais correcto aceitar o ser humano como um componente curioso,   com uma missão desconhecida mas importante. Desde uma qualquer pedra até à mulher e ao homem,  até às estrelas, tudo existe por uma razão.Existe um Criador universal, disso estou convencido. Porquê ? Porque, se na nossa ínfima natureza nada se cria, nada surge vindo do nada, é provável que à escala universal tudo aconteça com uma origem, com antecedentes e progenitores.
             Mas, quando passamos a encarar o que se aproxima do infinito, também será provável que se alterem as regras que se aplicam à nossa pequenez. É assunto que merece mais desenvolvimento.                                                            
            Porque no infinito, tudo é possível.  

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