Parece-me que seria importante que os nossos jornais e revistas publicassem uma llista com os quadros de funcionários efectivos e eventuais das câmaras municipais do nosso país. Surgiu-.me esta curiosidade ao receber um email com uma lista de parte do quadro de funcionários da câmara municipal de Lisboa, cidade com pouco mais de um milhão de habitantes.
Eis uma lista, segundo essa notícia, de parte dos 2521 técnicos superiores, licenciados ou doutorados dessa câmara:
- 330 arquitectos
- 101 assistentes sociais
- 73 psicólogos
- 104 sociólogos
- 146 licenciados em marketing
- 260 engenheiros civis
- 156 historiadores
- 303 juristas
Estará correcta esta lista? Eis um bom trabalho, uma boa investigação, para um jornalista.
Os agrónomos e os veterinários, se a lista está correcta, sentimo-nos revoltadíssimos porque nela não consta qualquer nosso colega, será uma indiscriminação reprovável ou mera omissão, merecedora duma manifestação às portas da nossa assembleia legislativa. E muito nos admiramos perante o mutismo das dignas centrais sindicais do nosso país.
Quando o meu tio, doutor Frederico Ramos Mendes, (tem o seu nome numa rua de Alvôr, reconhecimento dos seus habitantes devido a que a câmara que dirigia, nesse tempo ter conseguido construir os esgôtos daquela localidade) foi presidente da câmara de Portimão, em 1945, contavam-se lá 14 (catorze) funcionários. Hoje, a cidade com dez vezes mais habitantes, conta, segundo consta, com mais de novecentos efectivos ou eventuais.
Referia ainda esse email que recebi, que a cãmara de Barcelona, cidade com seis milhões de habitantes, tem um quadro de pessoal inferior, em número, ao de Lisboa.
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