- Vão rir-se dessa minha insistência. Que representa e significa apenas um desejo para o futuro.Ainda pouco sentida por muitos, que entretanto gostariam de ver erradicada de vez e por completo, as escravaturas. Todas.
comentários, poemas, situações e circunstâncias da vida, escrtos e da autoria do que escreve neste blog
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quinta-feira, 30 de abril de 2015
Vão rir-se
Seríamos, seremos?
Respondendo a uma mensagem da nossa filha Maria Alexandra.
Ontem, 29/4/2015, em Lagos, um advogado, o doutor Centeno, que nos resolveu um caso bicudo, indicou-nos um edifício em reparações ao lado do seu escritório referindo que ali será o museu da escravatura. E comentei que a escravatura, existente sobre parte da humanidade desde a pré-história, ainda hoje subsiste. E acrescentei que o dinheiro, hoje um dos maiores males da humanidade, também um dia terá o seu museu evocativo.
Todos nós na Terra, com raras excepções . de alguns santos, de alguns ascetas, de alguns desprendidos de todas as ilusões, todos nós a partir de certa idade começamos a depender do dinheiro, começamos a nos subjugar ao dinheiro, a usar parte do nosso tempo de vida a pensar no dinheiro. Lembras-te da primeira vez que usaste o dinheiro ? Terias cinco, seis ou sete anos, querias aquela guloseima, aquele balão, aquela boneca que te olhava na montra por onde passavas a caminho da escola.. Mas em casa tinhas tudo o que precisavas para viver, não davas por isso, as coisas aconteciam assim, sem te aperceberes, pensavas que teria de ser sempre assim, nem te passava pela cabeça que fosse doutra forma. O teu mundo limitava-se aos teus desejos, o teu gosto pela vida enquadrava-se no que tinhas á tua disposição em poucos metros à tua volta, a curiosidade orientava, definia as tuas ambições e, até uma certa idade era sempre satisfeita. E quando não o era, sempre e sem dor, olhavas para outro lado se ainda não aprenderas a chantagem dos gritos ou do choro.
E agora, dentro da vida que Quem me criou, me permite ainda viver, agora tenho saudades dessa inocência dos meus cinco, seis ou sete anos, que me permitia não pensar em coisas esquisitas e por mim então ignoradas como a escravatura e o dinheiro.
Foi a inteligência, a esperteza, a argúcia do homem( e da mulher, com reticências) que criaram os mercados de trocas, as tabuinhas, o dinheiro, os bancos. Criações baseadas no interesse, na inveja, na ambição de poder, raro em necessidades vitais. Nenhuma outra espécie animal ou vegetal nasce, orienta e faz depender a sua vida desse sistema. Todas as outras espécies aproveitam para viver e vivem dentro e do ambiente natural onde nasceu e abanam o rabo de prazer usufruindo apenas do que a natureza lhes concede. Tal como nós até aos cinco, seis ou sete anos, a nossa família fazia parte da natureza em que nascêramos e era tão natural o que nos dava, como para um elefante é natural a folhagem das árvores à sua volta, de que se alimenta. E, como todos os outros animais chamados de irracionais, só se defende ou ataca o que perturba, ofende ou altera a natureza à sua volta. E, em vez de abanar o rabo, a nossa espécie aprendeu a sorrir e a sorrir sempre quem para ela sorri - ou a quem para ela abana o rabo..
Tudo isto, pouco e mal comentando o que escreveste, para terminar com as interrogações:
- Seríamos menos felizes se apenas tivéssemos a Natureza para vivermos?
- Seremos mais felizes se acabarem as escravaturas, entre elas a do dinheiro?
Ontem, 29/4/2015, em Lagos, um advogado, o doutor Centeno, que nos resolveu um caso bicudo, indicou-nos um edifício em reparações ao lado do seu escritório referindo que ali será o museu da escravatura. E comentei que a escravatura, existente sobre parte da humanidade desde a pré-história, ainda hoje subsiste. E acrescentei que o dinheiro, hoje um dos maiores males da humanidade, também um dia terá o seu museu evocativo.
Todos nós na Terra, com raras excepções . de alguns santos, de alguns ascetas, de alguns desprendidos de todas as ilusões, todos nós a partir de certa idade começamos a depender do dinheiro, começamos a nos subjugar ao dinheiro, a usar parte do nosso tempo de vida a pensar no dinheiro. Lembras-te da primeira vez que usaste o dinheiro ? Terias cinco, seis ou sete anos, querias aquela guloseima, aquele balão, aquela boneca que te olhava na montra por onde passavas a caminho da escola.. Mas em casa tinhas tudo o que precisavas para viver, não davas por isso, as coisas aconteciam assim, sem te aperceberes, pensavas que teria de ser sempre assim, nem te passava pela cabeça que fosse doutra forma. O teu mundo limitava-se aos teus desejos, o teu gosto pela vida enquadrava-se no que tinhas á tua disposição em poucos metros à tua volta, a curiosidade orientava, definia as tuas ambições e, até uma certa idade era sempre satisfeita. E quando não o era, sempre e sem dor, olhavas para outro lado se ainda não aprenderas a chantagem dos gritos ou do choro.
E agora, dentro da vida que Quem me criou, me permite ainda viver, agora tenho saudades dessa inocência dos meus cinco, seis ou sete anos, que me permitia não pensar em coisas esquisitas e por mim então ignoradas como a escravatura e o dinheiro.
Foi a inteligência, a esperteza, a argúcia do homem( e da mulher, com reticências) que criaram os mercados de trocas, as tabuinhas, o dinheiro, os bancos. Criações baseadas no interesse, na inveja, na ambição de poder, raro em necessidades vitais. Nenhuma outra espécie animal ou vegetal nasce, orienta e faz depender a sua vida desse sistema. Todas as outras espécies aproveitam para viver e vivem dentro e do ambiente natural onde nasceu e abanam o rabo de prazer usufruindo apenas do que a natureza lhes concede. Tal como nós até aos cinco, seis ou sete anos, a nossa família fazia parte da natureza em que nascêramos e era tão natural o que nos dava, como para um elefante é natural a folhagem das árvores à sua volta, de que se alimenta. E, como todos os outros animais chamados de irracionais, só se defende ou ataca o que perturba, ofende ou altera a natureza à sua volta. E, em vez de abanar o rabo, a nossa espécie aprendeu a sorrir e a sorrir sempre quem para ela sorri - ou a quem para ela abana o rabo..
Tudo isto, pouco e mal comentando o que escreveste, para terminar com as interrogações:
- Seríamos menos felizes se apenas tivéssemos a Natureza para vivermos?
- Seremos mais felizes se acabarem as escravaturas, entre elas a do dinheiro?
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Dez anos
Desgraçadamente, há tanta coisa que não sei ! E esqueci tanto do que aprendi ! A razão dos meus pecados, da minha sombra, dos teus sorrisos !
De onde saíram os meus desejos, fantasias, paranoias ?
Quanta vida desperdicei, quantos segundos abandonados, quantos momentos irreflectidos...Descontando todo esse tempo perdido, que já não busco,ficam-me talvez não mais de dez ou onze anos. O que é uma bonita idade para começar a ser sensato, recuperar as ilusões e ignorar o passado inútil.
De onde saíram os meus desejos, fantasias, paranoias ?
Quanta vida desperdicei, quantos segundos abandonados, quantos momentos irreflectidos...Descontando todo esse tempo perdido, que já não busco,ficam-me talvez não mais de dez ou onze anos. O que é uma bonita idade para começar a ser sensato, recuperar as ilusões e ignorar o passado inútil.
Interrogações
Para onde vão as emanações luminosas daquela minha vela, onde se situam os buracos do sentimento, onde reencontro as portas da alegria, onde compro os passos do meu passado?
O sentimento de si é diferente do sentimento de ser?
As vibrações íntimas são diferentes das duma dor, das duma dádiva, das duma pedra quando sente a minha mão?
O nosso corpo é um intrincado conjunto de ossos, carne, nervos, é uma estrutura gerada por sexo mas alterada pelo amor, conspurcada pela indiferença e, pior, sempre igual?
E porque raio me surgem essas e tantas outras interrogações, será que também surgem as mesmas num crocodilo ou numa alforreca?
O sentimento de si é diferente do sentimento de ser?
As vibrações íntimas são diferentes das duma dor, das duma dádiva, das duma pedra quando sente a minha mão?
O nosso corpo é um intrincado conjunto de ossos, carne, nervos, é uma estrutura gerada por sexo mas alterada pelo amor, conspurcada pela indiferença e, pior, sempre igual?
E porque raio me surgem essas e tantas outras interrogações, será que também surgem as mesmas num crocodilo ou numa alforreca?
domingo, 26 de abril de 2015
Correndo e brincando
Vou passeando pelos espaços infindáveis do meu ser
Atravesso velejando as torturas do passado
Sinto vibrar as asas das esperanças vividas
Procuro sem cessar essa alegria do menino
Que descobriu o bombom embrulhado em folha de prata fina
Que encontrou o arco e a guia com que então brincava
Correndo pela areia da praia, mergulhando no seu mar
E sentindo que a saudade lhe trazia mais afagos da sua Mãe
Atravesso velejando as torturas do passado
Sinto vibrar as asas das esperanças vividas
Procuro sem cessar essa alegria do menino
Que descobriu o bombom embrulhado em folha de prata fina
Que encontrou o arco e a guia com que então brincava
Correndo pela areia da praia, mergulhando no seu mar
E sentindo que a saudade lhe trazia mais afagos da sua Mãe
sábado, 25 de abril de 2015
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Nesta vida
Guerra Junqueiro, no fim da vida, chamou o padre para se confessar.
Quase todos, por fum, cedem.
Quase todos, por fum, cedem.
Ab initio - 2 -
Começando a escrever volto-me p'a dentro
Se não me voltasse p'ra dentro nada poderia seguir escrevendo
Não encontrarei os meus fígados, bexigas, corações, intestinos
Esses aparelhos tão revelados em lindos mas enfadonhos tratados
Das anatomias, fisiologias, e outras belas escrituras
Mas, quando ali dentro me encontro, sem encontrar o que descrevem
Os tais calhamaços, dos tais sábios nem sempre bem pensantes
(Se sempre fossem bem pensantes não massacrariam tanto os estudantes)
Vejo-me, sim, rodeado de coisas belas, de belas alegrias
Em que a vela e a mente sempre me lançam
Nos hinos à vida, no despertar das ideias
Nas conquistas obtidas sem suor nem esforço
Nas perspectivas que se rasgam no raiar da aurora
Dum dia encantado por um arco-íris de esperanças
De horas que se sucedem por breves instantes
Dessas alegrias que a mente sempre me alcança
Se não me voltasse p'ra dentro nada poderia seguir escrevendo
Não encontrarei os meus fígados, bexigas, corações, intestinos
Esses aparelhos tão revelados em lindos mas enfadonhos tratados
Das anatomias, fisiologias, e outras belas escrituras
Mas, quando ali dentro me encontro, sem encontrar o que descrevem
Os tais calhamaços, dos tais sábios nem sempre bem pensantes
(Se sempre fossem bem pensantes não massacrariam tanto os estudantes)
Vejo-me, sim, rodeado de coisas belas, de belas alegrias
Em que a vela e a mente sempre me lançam
Nos hinos à vida, no despertar das ideias
Nas conquistas obtidas sem suor nem esforço
Nas perspectivas que se rasgam no raiar da aurora
Dum dia encantado por um arco-íris de esperanças
De horas que se sucedem por breves instantes
Dessas alegrias que a mente sempre me alcança
Ab initio-1-
Desde que pensei e escrevi a primeira palavra
Comecei a penetrar no mistério do insondável
Logo me perturbei pelo afluir de imagens
Associadas a um ou outro desejo louvável
Num vago conflito por vezes emergente
Num vaguear por muitos e longos caminhos
Numa felicidade que se tornou permanente
Numa aventura que se revelou só minha
terça-feira, 21 de abril de 2015
Ainda o IRS
Os distintos sábios das nossas resolveram chamar IRS ao "imposto sobre o rendimento das pessoas singulares". Curiosa, esta sigla, título dum imposto suportado pelos portugueses. Que, como sigla, com mais propriedade deveria escrever-se e chamar-se IRSPS. É provável que assim não se designe para que não surja algum engraçado que a associasse com a proximidade, quase semelhança a um acrónimo: irresponsável.
Porém o meu comentário é outro: por pessoa, segundo todos os dicionários acreditados, mesmo seguindo o possível, abstruso e não popular novo acordo ortográfico (que também contrariamente à voz do povo também poderia vir modificar o significado das palavras). por pessoa entendemos criatura humana, indivíduo. Pessoa singular parece-nos uma redundância atroz, inútil, justificada talvez apenas porque fica bonito que uma sigla tenha três letras e porque a imaginação do autor mais não alcançava. E qualquer sigla( ou acrónimo) deverá ter um significado de acordo com as letras que contem. Pecando por defeito poderá ter consequências perigosas, comprometedoras ou provocadoras de reacções inesperadas.
E assim, mentes menos brilhantes poderão entender, apenas IRS, por
Idiotas reúnem-se satisfeitosImaginação raridade satisfatória
Irritação responde sermão
Inteligência resulta serenidade
Ingratidão ronda sacanice
Indigência rende sofrimento
E outros Is outros Erres outros Esses serão iimpostos?
Porém o meu comentário é outro: por pessoa, segundo todos os dicionários acreditados, mesmo seguindo o possível, abstruso e não popular novo acordo ortográfico (que também contrariamente à voz do povo também poderia vir modificar o significado das palavras). por pessoa entendemos criatura humana, indivíduo. Pessoa singular parece-nos uma redundância atroz, inútil, justificada talvez apenas porque fica bonito que uma sigla tenha três letras e porque a imaginação do autor mais não alcançava. E qualquer sigla( ou acrónimo) deverá ter um significado de acordo com as letras que contem. Pecando por defeito poderá ter consequências perigosas, comprometedoras ou provocadoras de reacções inesperadas.
E assim, mentes menos brilhantes poderão entender, apenas IRS, por
Idiotas reúnem-se satisfeitosImaginação raridade satisfatória
Irritação responde sermão
Inteligência resulta serenidade
Ingratidão ronda sacanice
Indigência rende sofrimento
E outros Is outros Erres outros Esses serão iimpostos?
Introito - 1 -
Derramei no prefácio a tristeza
Vou começar a cantar alegrias
Vou passar a exaltar toda a beleza
Que me rodeia em cada um dos meus dias
Que me surgem de sentimentos eivados
Desta alma que teima em prosseguir
Não por maldades contaminadas
Mas por esperanças, no futuro do meu porvir
Vou começar a cantar alegrias
Vou passar a exaltar toda a beleza
Que me rodeia em cada um dos meus dias
Que me surgem de sentimentos eivados
Desta alma que teima em prosseguir
Não por maldades contaminadas
Mas por esperanças, no futuro do meu porvir
Introito - 2-
Alguns dos prazeres que a mente alcança
Quando me afasto da sensatez, do bom preceito
Quando consigo encontrar toda a mudança
Seguindo o acertado e esse bom jeito
Que me traz o teu sorriso, de secretas intenções
Acompanhado desse teu elegante e suave menear
Que me lança em complicadas tentações
Iluminadas por esse teu lindo e verde olhar
Quando me afasto da sensatez, do bom preceito
Quando consigo encontrar toda a mudança
Seguindo o acertado e esse bom jeito
Que me traz o teu sorriso, de secretas intenções
Acompanhado desse teu elegante e suave menear
Que me lança em complicadas tentações
Iluminadas por esse teu lindo e verde olhar
domingo, 19 de abril de 2015
Para conseguir
Vou aprendendo palavras esquisitas para conseguir escrever com simplicidade.
-------
Encontro os passos perdidos na caminho da saudade.
sábado, 18 de abril de 2015
Prefácio - 3 -
Se eu me encontro num emaranhado
De dúvidas saídas de contradições
Num destino para sempre malfadado
Pesando-me acima de qualquer ambição
Será ventura, será medo será fortuna
Que me sobra das vestes deste destino
Sem consolo que me avise, que me premune
Deixando-me em profundo e canhestro desatino
De dúvidas saídas de contradições
Num destino para sempre malfadado
Pesando-me acima de qualquer ambição
Será ventura, será medo será fortuna
Que me sobra das vestes deste destino
Sem consolo que me avise, que me premune
Deixando-me em profundo e canhestro desatino
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Prefacio - 2 -
Perturbei-me ao encontrar esses meus sonhos
Nos esconderijos da minha alma enclavinhada
Nas agruras da realidade que eu me imponho
Com dardos certeiros, seguros, malvados,
Construídos com ambição desmedida
E com desejos fortes, destrambelhados
Acompanhados das dúvidas infrenes, acometidas
Dos segredos, como sempre mal guardados-
Nos esconderijos da minha alma enclavinhada
Nas agruras da realidade que eu me imponho
Com dardos certeiros, seguros, malvados,
Construídos com ambição desmedida
E com desejos fortes, destrambelhados
Acompanhados das dúvidas infrenes, acometidas
Dos segredos, como sempre mal guardados-
Prefácio
Envolvi-me nas sépalas dum cálice de ilusões
Olhei à volta, senti a liberdade, perturbado
Pelo cheiro de rosas, leve, imbuído de outras sensações
Que me mantinha, nesse momento, descuidado.
Antes, no caminho fácil que percorri,
Indiferente ao mal, não sentindo o bem,
Sujeito ao acaso, sem atender ao que sofri
Nem aos amores que na juventude advêm
Olhei à volta, senti a liberdade, perturbado
Pelo cheiro de rosas, leve, imbuído de outras sensações
Que me mantinha, nesse momento, descuidado.
Antes, no caminho fácil que percorri,
Indiferente ao mal, não sentindo o bem,
Sujeito ao acaso, sem atender ao que sofri
Nem aos amores que na juventude advêm
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Os automóveis em Portugal
Li num periódico que em Portugal existem cerca de um milhão de viaturas automóveis, em Portugal.
Uma viatura automóvel, em qualquer parte da Terra é adquirido e usado para uso profissional, para o prazer de viajar, para o transporte de mercadorias, para outros fins menos vulgares, menos dignos e/ou menos importantes. E enquanto uma investigação, na actualidade muito combatida, não descubra outra combustível menos poluente que os derivados do petróleo, estaremos cada dia mais sujeitos à tremendas poluição atmosférica que poderá, num futuro próximo, conduzir
a um desastre ambiental de consequências desastrosas para toda a humanidade.
Então, que fazer? Eu creio que uma alta percentagem desses veículos, poderia não ser necessária, se não existisse o dinheiro e a ganância e desejo pelo aumento da riqueza. Senão, vejamos:
1.- A evolução da mentalidade humana poderá conduzir-nos a uma indiferença pelo desejo de manifestar vaidade, ostentação, riqueza. Parte dos parque automóvel não seria necessária.
2.- O transporte público de qualidade seria utilizado por outra percentagem da população, seria suprimida a aquisição de outra fatia do parque automóvel.
3.- A maior proximidade do local onde cada mulher ou cada homem exerce a sua actividade de igual forma contribuiria para o mesmo fim. Uma urbanização melhor adaptada à população e aos interesses locais, para tanto contribuirá no futuro.
4.- No nosso tempo todos os dias uma elevada percentagem das viaturas automóveis, estaciona, na maior parte das horas do dia, nas garagens ou na rua. É impressionante verificar a quantidade de indivíduos que entende necessitar dum automóvel para se deslocar poucas centenas de metros. Na minha cidade, como em muitas do mundo, a distância maior entre dois locais é de cerca de dois quilómetros. Logo pelo menos metade da sua população total, de quarenta mil cidadãos não necessita e andar mais de quinhentos metros para atingir o seu local de trabalho ou de ocupação. E os que decidem não andar menos desses quinhentos, ou menos, metros, utilizando o automóvel ou o táxi, o que lhes custará não mais três ou quatro minutos do seu tempo ( no automóvel próprio ou no táxi também gastariam dois ou três minutos) são os mesmos que em muitos dias gastam tempo e dinheiro em ginásios, sentados num bar ou noutras actividades pouco úteis.
A condição fundamental é a da evolução da mentalidade da mulher e do homem. Que não parece estar no desejo dos governantes do nosso país, senão nos de todos os países.
Uma viatura automóvel, em qualquer parte da Terra é adquirido e usado para uso profissional, para o prazer de viajar, para o transporte de mercadorias, para outros fins menos vulgares, menos dignos e/ou menos importantes. E enquanto uma investigação, na actualidade muito combatida, não descubra outra combustível menos poluente que os derivados do petróleo, estaremos cada dia mais sujeitos à tremendas poluição atmosférica que poderá, num futuro próximo, conduzir
a um desastre ambiental de consequências desastrosas para toda a humanidade.
Então, que fazer? Eu creio que uma alta percentagem desses veículos, poderia não ser necessária, se não existisse o dinheiro e a ganância e desejo pelo aumento da riqueza. Senão, vejamos:
1.- A evolução da mentalidade humana poderá conduzir-nos a uma indiferença pelo desejo de manifestar vaidade, ostentação, riqueza. Parte dos parque automóvel não seria necessária.
2.- O transporte público de qualidade seria utilizado por outra percentagem da população, seria suprimida a aquisição de outra fatia do parque automóvel.
3.- A maior proximidade do local onde cada mulher ou cada homem exerce a sua actividade de igual forma contribuiria para o mesmo fim. Uma urbanização melhor adaptada à população e aos interesses locais, para tanto contribuirá no futuro.
4.- No nosso tempo todos os dias uma elevada percentagem das viaturas automóveis, estaciona, na maior parte das horas do dia, nas garagens ou na rua. É impressionante verificar a quantidade de indivíduos que entende necessitar dum automóvel para se deslocar poucas centenas de metros. Na minha cidade, como em muitas do mundo, a distância maior entre dois locais é de cerca de dois quilómetros. Logo pelo menos metade da sua população total, de quarenta mil cidadãos não necessita e andar mais de quinhentos metros para atingir o seu local de trabalho ou de ocupação. E os que decidem não andar menos desses quinhentos, ou menos, metros, utilizando o automóvel ou o táxi, o que lhes custará não mais três ou quatro minutos do seu tempo ( no automóvel próprio ou no táxi também gastariam dois ou três minutos) são os mesmos que em muitos dias gastam tempo e dinheiro em ginásios, sentados num bar ou noutras actividades pouco úteis.
A condição fundamental é a da evolução da mentalidade da mulher e do homem. Que não parece estar no desejo dos governantes do nosso país, senão nos de todos os países.
terça-feira, 14 de abril de 2015
"Se isto é um homem"
Acabei de ler "Se isto é um homem" e estou começando "A trégua" ambos da autoria de Primo Levi.
Quando possam, leiam esses dois relatos autênticos da passagem por Auschwitz nos quatro anos que antecederam o fim da segunda guerra, em 1945.
Com frequência julgamos que algumas pequenas contrariedades que sofremos, são agruras tremendas do nosso destino. Esses dois esplêndidos livros relatam-nos o que a espécie humana tem e que não existe em qualquer outra espécie animal: uma maldade irracional, imensa, atroz sem razão e conducente a sofrimentos tão intensos que levam até à inconsciência de quem a sofre, conduzindo à expressão "Se isto é um homem", uma mulher, uma criança.
E, acrescentemos, que se trata de duas peças literárias exemplares.
Quando possam, leiam esses dois relatos autênticos da passagem por Auschwitz nos quatro anos que antecederam o fim da segunda guerra, em 1945.
Com frequência julgamos que algumas pequenas contrariedades que sofremos, são agruras tremendas do nosso destino. Esses dois esplêndidos livros relatam-nos o que a espécie humana tem e que não existe em qualquer outra espécie animal: uma maldade irracional, imensa, atroz sem razão e conducente a sofrimentos tão intensos que levam até à inconsciência de quem a sofre, conduzindo à expressão "Se isto é um homem", uma mulher, uma criança.
E, acrescentemos, que se trata de duas peças literárias exemplares.
domingo, 12 de abril de 2015
A fraca consulta às redes sociais
Falando hoje com uma filha nossa que vive há muitos anos no Chile - país que em 1976 tinha a mesma população que tem hoje Portuga e que hoje tem vinte cinco milhões - ela referiu-me que nesse país os cinco canais de televisão, a radio e a imprensa referem com profusão, frequência e intensidade notícias que as diferentes redes sociais apresentam aos seus leitores, ´Daí resulta um conhecimento actualizado do que se passa naquele país, na agricultura, na indústria , na política. Ao contrário do que se passa em Portugal, daí que não se gerem movimentos, iniciativas, intenções para uma mudança na política de forma p.ex. a que ao sistema eleitoral apenas sejam admitidos os partidos verdadeiramente representantes das populações que dizem representar.
Há mais de dez anos que o doutor Medina Carreira vem referindo esse assunto, Mas os governos que temos tido desde as revoluções do vinte c cinco de abril de \974 e do vinte e cinco de novembro de 1975 tem conservado os ouvidos moucos, sem manifestarem qualquer vontade para a mudança da constituição nesse sentido.
As redes sociais se houvesse a suficiente informação para tanto, seriam uma alavanca poderosa para tanto se conseguir. Mas continuamos constatando que a imprensa, a radio e as televisões continuam quase inertes sobre essa informação.. .
Há mais de dez anos que o doutor Medina Carreira vem referindo esse assunto, Mas os governos que temos tido desde as revoluções do vinte c cinco de abril de \974 e do vinte e cinco de novembro de 1975 tem conservado os ouvidos moucos, sem manifestarem qualquer vontade para a mudança da constituição nesse sentido.
As redes sociais se houvesse a suficiente informação para tanto, seriam uma alavanca poderosa para tanto se conseguir. Mas continuamos constatando que a imprensa, a radio e as televisões continuam quase inertes sobre essa informação.. .
sábado, 11 de abril de 2015
Essa gente
Pela ausência de qualquer comentário à minha última mensagem reconheço que o tema não pode ser do agrado de quem o leu. Paciência. Falta-me a inspiração suficiente para apresentar mensagens, comentários, análises, escritos que, pelo menos façam sorrir, alguém, provoquem uma reacção de algum leitor ocasional, nem que seja de raiva ou desilusão, ou ainda levantem a tampa dum armazém de ironias mordazes quanto ao seu valor ou interesse. Talvez porque me falte a tarimba jornalística dum repórter que tarde despertou para o relato do que acontece à sua volta. O que nos passa na juventude são tijolos de experiências que se conservam muito mais firmes do que o que nos passa na idade em que eu ando,um pouco mais avançada que a média - espero viver mais ou menos uns salutares cento e quinze a cento e vinte anos. Tenho saúde física e mental para tanto, segundo me dizem os distintos clínicos que consulto. E se consultasse os outros, provavelmente seriam mais optimistas, justificando os honorários que me cobrassem.
Mas eu não desisto desta cruzada.
Vejam a barafunda em que se meteram os bonzos ilustres da união europeia. Agora em desespero ou antes, em profunda atrapalhação, não sabem para onde se virar, não conseguem parar. De cedência em cedência vão, não sei se de propósito ou não, vão-nos atirando para uma inflação ocultada pela apresentação de números enganadores, explicações imperscrutáveis, promessas e ameaças debaixo dos sorrisos e apertos de mão para as reportagens, conclusões e previsões optimistas sobre a economia e que continuam a não corresponder à realidade que vamos sofrendo. E tudo isto apoiado por um parlamento de, segundo dizem, de setecentos deputados e uma quantidade de funcionários que ocupam aquele imenso edifício da união. europeia.(são tantos que raro chegam a acordos profícuos)
E, desculpem-me a insistência, quando o dinheiro não existir, não teremos necessidade duma união europeia semelhante.
Ouvem essa gente falar da pobreza, dia após dia maior na Europa, com alguma insistência, com alguma proposta firme, com algum programa simples e exequível a breve prazo?
.
Mas eu não desisto desta cruzada.
Vejam a barafunda em que se meteram os bonzos ilustres da união europeia. Agora em desespero ou antes, em profunda atrapalhação, não sabem para onde se virar, não conseguem parar. De cedência em cedência vão, não sei se de propósito ou não, vão-nos atirando para uma inflação ocultada pela apresentação de números enganadores, explicações imperscrutáveis, promessas e ameaças debaixo dos sorrisos e apertos de mão para as reportagens, conclusões e previsões optimistas sobre a economia e que continuam a não corresponder à realidade que vamos sofrendo. E tudo isto apoiado por um parlamento de, segundo dizem, de setecentos deputados e uma quantidade de funcionários que ocupam aquele imenso edifício da união. europeia.(são tantos que raro chegam a acordos profícuos)
E, desculpem-me a insistência, quando o dinheiro não existir, não teremos necessidade duma união europeia semelhante.
Ouvem essa gente falar da pobreza, dia após dia maior na Europa, com alguma insistência, com alguma proposta firme, com algum programa simples e exequível a breve prazo?
.
sexta-feira, 10 de abril de 2015
quinta-feira, 9 de abril de 2015
SÉRÁ ?
Pensem nisto, se forem capazes.
No dia em que a mulher e o homem saibam e gostem de viver cada dia, até ao último, acaba o dinheiro.
Vá, não digam que não, pensem primeiro.
Andem, escarafunchem um pouco nessas mentes, especulem uns gramas, ponham os neurónios mais activos.
Deem um pouco de alma à fantasia.
Pensem só um. pouco nisto: com quinhentos escudos(o mesmo que dois euros) o que poderíamos comprar em 2OO1, lembram-se ? e hoje, com dois euros, o que obtemos, mesmo num "cortechinês".
Pois é. Não podemos passar sem ele.
Mas em Venus, Florida, USA, muitos passam.
No dia em que a mulher e o homem saibam e gostem de viver cada dia, até ao último, acaba o dinheiro.
Vá, não digam que não, pensem primeiro.
Andem, escarafunchem um pouco nessas mentes, especulem uns gramas, ponham os neurónios mais activos.
Deem um pouco de alma à fantasia.
Pensem só um. pouco nisto: com quinhentos escudos(o mesmo que dois euros) o que poderíamos comprar em 2OO1, lembram-se ? e hoje, com dois euros, o que obtemos, mesmo num "cortechinês".
Pois é. Não podemos passar sem ele.
Mas em Venus, Florida, USA, muitos passam.
Descontrações
A descontracção do corpo é salutar. Em qualquer actividade. Em qualquer situação. E logo que conseguida deverá ser acompanhada pela descontração da mente. Esta por vezes bem mais difícil quando as contrariedades nos atingem, a carestia da vida nos castiga, as preocupações nos desviam da alegria.
Eu escrevo destas e doutras coisas não para dar lições de sapiência, para fornecer dados estatísticos, para pretender apresentar conselhos, normas de vida, recomendações profundas. Mais não seria que pura estultícia minha, vaidade de saber oculto, presunção de conhecimentos universais. Não. Toda a minha intenção se resume a um desejo de conservar os meus pensamentos, especulações, análises, pesquizas, na memória do meu blog. O mesmo acontecendo com os livros que estou publicando. Se algum leitor tem a paciência, tempo e disposição para ler as minhas mensagens, tanto melhor, em particular se foi do seu agrado a leitura, se vai contribuindo para uma boa e salutar ocupação de tempos livres e satisfação pelo conteúdo dos meus escritos.
Voltando à descontração do corpo e da mente. Também se atingirá o que os romanos diziam,,"mens sana in corpore sano", tanto ou mais que um banho quente no inverno ou fresco no verão.
Eu escrevo destas e doutras coisas não para dar lições de sapiência, para fornecer dados estatísticos, para pretender apresentar conselhos, normas de vida, recomendações profundas. Mais não seria que pura estultícia minha, vaidade de saber oculto, presunção de conhecimentos universais. Não. Toda a minha intenção se resume a um desejo de conservar os meus pensamentos, especulações, análises, pesquizas, na memória do meu blog. O mesmo acontecendo com os livros que estou publicando. Se algum leitor tem a paciência, tempo e disposição para ler as minhas mensagens, tanto melhor, em particular se foi do seu agrado a leitura, se vai contribuindo para uma boa e salutar ocupação de tempos livres e satisfação pelo conteúdo dos meus escritos.
Voltando à descontração do corpo e da mente. Também se atingirá o que os romanos diziam,,"mens sana in corpore sano", tanto ou mais que um banho quente no inverno ou fresco no verão.
quarta-feira, 8 de abril de 2015
A propósito duma citação sobre medos e coragem
A coragem é uma forma de energia, moral e ou física que nos leva a cometer actos em favor de outrem ou em apoio de alguma ideia própria, com risco da própria integridade física.
A coragem pode manifestar-se em plena consciência ou com maior ou menor grau de automatismo. Resultar de sentimentos profundas relacionados com a coisa ou pessoa que defendemos, por quem arriscamos a vida, a que damos valor superior, ou até sem conhecer essa pessoa.
Isto vem a propósito duma citação que hoje li que sem querer publiquei no fb - cujo autor desconheço e que por inépcia e deselegância não o referiu quem a transcreveu, acompanhada duma foto sugestiva - com a qual discordo em parte. Porque penso que tanto podemos alimentar os medos como a coragem. E que é difícil sopesar uns e outros. Dos medos sentimos o aumento, não os conseguimos avaliar até onde nos influenciam. A coragem irreflectida não sabemos aonde poderá chegar, excepto quando é posta a uma prova dura. O mesmo, penso que se passa com a covardia. Que também pode ser consciente ou irreflectida.
Um indivíduo que arrisca a vida num incendio, para ajudar um amigo na salvação de alguns dos seus haveres, pode estar a ser submetido a um impulso momentâneo de coragem e, noutra ocasião, ter uma atitude covarde na defesa da própria integridade.
A coragem pode manifestar-se em plena consciência ou com maior ou menor grau de automatismo. Resultar de sentimentos profundas relacionados com a coisa ou pessoa que defendemos, por quem arriscamos a vida, a que damos valor superior, ou até sem conhecer essa pessoa.
Isto vem a propósito duma citação que hoje li que sem querer publiquei no fb - cujo autor desconheço e que por inépcia e deselegância não o referiu quem a transcreveu, acompanhada duma foto sugestiva - com a qual discordo em parte. Porque penso que tanto podemos alimentar os medos como a coragem. E que é difícil sopesar uns e outros. Dos medos sentimos o aumento, não os conseguimos avaliar até onde nos influenciam. A coragem irreflectida não sabemos aonde poderá chegar, excepto quando é posta a uma prova dura. O mesmo, penso que se passa com a covardia. Que também pode ser consciente ou irreflectida.
Um indivíduo que arrisca a vida num incendio, para ajudar um amigo na salvação de alguns dos seus haveres, pode estar a ser submetido a um impulso momentâneo de coragem e, noutra ocasião, ter uma atitude covarde na defesa da própria integridade.
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Lembrando, após a Páscoa
Aguardo com ansiedade que a igreja católica reaja, decida-se. Entre a riqueza, ostentação, o dinheiro do seu banco e das suas vestes e a simplicidade, a modéstia, a humildade que este papa tão bem vem demonstrando e exibindo. Sem espaventos inúteis, sem os rigores do dogma, sem o aparato das vestes.
O islamismo, vai conquistando o mundo, a igreja católica vai perdendo os seus acólitos . O islão tem o petróleo enquanto o cristianismo possui um banco desprostigiado. O islamismo tem a fé implacável, o cristianismo tem o conselho benévolo. O islão retém a mulher em nível inferior enquanto que a igreja católica a repudia para os seus cargos. O islão retém a mulher em casa, a igreja católica apenas condena o aborto inoportuno. A igreja católica exalta a esmola, o islão tira os pobres da miséria.. O cristianismo perdoa os pecados, o islamismo corta as mãos ao que rouba um pão Muito discutível tudo isto, o cristianismo permite a sua discussão, o islamismo não admite nada fora do seu dogma. O cristianismo permite a construção em Roma duma mesquita, a Arábia proíba que ali se erga um templo doutra religião.. .
O islamismo, vai conquistando o mundo, a igreja católica vai perdendo os seus acólitos . O islão tem o petróleo enquanto o cristianismo possui um banco desprostigiado. O islamismo tem a fé implacável, o cristianismo tem o conselho benévolo. O islão retém a mulher em nível inferior enquanto que a igreja católica a repudia para os seus cargos. O islão retém a mulher em casa, a igreja católica apenas condena o aborto inoportuno. A igreja católica exalta a esmola, o islão tira os pobres da miséria.. O cristianismo perdoa os pecados, o islamismo corta as mãos ao que rouba um pão Muito discutível tudo isto, o cristianismo permite a sua discussão, o islamismo não admite nada fora do seu dogma. O cristianismo permite a construção em Roma duma mesquita, a Arábia proíba que ali se erga um templo doutra religião.. .
sábado, 4 de abril de 2015
Traições e realidades
Não sei bem por que motivo a vela trouxe-me hoje à mente, traição.
Salvo os motivos relacionados com infidelidade, quase sempre a traição relaciona-se com o dinheiro, a ambição de riqueza, o poder material. Nunca conheci ou tive notícia duma traição assumida por um génio, dedicam-se tanto ao objecto da sua genialidade que não lhes sobre tempo para pensar e executar traições. E julgo bem certo que um génio nunca trai o seu espírito, a sua vontade, os seus desejos, a sua ambição; concentra-se no que pesquiza, nas tentativas que emprega no sentido do seu objectivo, na especulação interior que o conduza à solução.
Homens como Manoel de Oliveira, o realizador de filmes falecido há poucos dias com 106 anos, são incapazes de traições. Tinham lá tempo para isso! Esse nosso Manoel, até morrer estava relizando a média de um filme por ano - e estava a caminho de terminar outro!
Se todos os homens pensassem em realizar coisa útil, pelo menos uma vez por ano, todos viveríamos melhor ! As mulheres essas cumprem-no bem, em muitos anos dão-nos os filhos. Tanto deveria ser suficiente para usufruir do respeito dos homens. E com frequência, elas dedicam-se de alma e coração a outras tarefas, ano a ano.
Salvo os motivos relacionados com infidelidade, quase sempre a traição relaciona-se com o dinheiro, a ambição de riqueza, o poder material. Nunca conheci ou tive notícia duma traição assumida por um génio, dedicam-se tanto ao objecto da sua genialidade que não lhes sobre tempo para pensar e executar traições. E julgo bem certo que um génio nunca trai o seu espírito, a sua vontade, os seus desejos, a sua ambição; concentra-se no que pesquiza, nas tentativas que emprega no sentido do seu objectivo, na especulação interior que o conduza à solução.
Homens como Manoel de Oliveira, o realizador de filmes falecido há poucos dias com 106 anos, são incapazes de traições. Tinham lá tempo para isso! Esse nosso Manoel, até morrer estava relizando a média de um filme por ano - e estava a caminho de terminar outro!
Se todos os homens pensassem em realizar coisa útil, pelo menos uma vez por ano, todos viveríamos melhor ! As mulheres essas cumprem-no bem, em muitos anos dão-nos os filhos. Tanto deveria ser suficiente para usufruir do respeito dos homens. E com frequência, elas dedicam-se de alma e coração a outras tarefas, ano a ano.
sexta-feira, 3 de abril de 2015
A edição de hoje
Vou publicar a seguir as notícias de amanhã
Cavalgando o meu cavalo branco, alado
Escarafunchando o futuro à procura do que sei
Pesando as águas mortas do mar vivo
Ficando por aqui e por ali lendo os cardápios
Pisando o algodão da soberana fantasia
Assinando os documentos das minhas falsas dívidas
Assim enganando o fisco cheio de alegria
E paro o cavalo na manjedoura cheia de fava
Descansando e disfrutando duma boa soneca
Só me levantarei ao romper da alva
Para tomar o rumo de seca e meca
Cavalgando o meu cavalo branco, alado
Escarafunchando o futuro à procura do que sei
Pesando as águas mortas do mar vivo
Ficando por aqui e por ali lendo os cardápios
Pisando o algodão da soberana fantasia
Assinando os documentos das minhas falsas dívidas
Assim enganando o fisco cheio de alegria
E paro o cavalo na manjedoura cheia de fava
Descansando e disfrutando duma boa soneca
Só me levantarei ao romper da alva
Para tomar o rumo de seca e meca
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