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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Os automóveis em Portugal

          Li num periódico que em Portugal existem cerca de um milhão de viaturas automóveis, em Portugal.
          Uma viatura automóvel, em qualquer parte da Terra é adquirido e usado para uso profissional, para o prazer de viajar, para o transporte de mercadorias, para outros fins menos vulgares, menos dignos e/ou menos importantes. E enquanto uma investigação, na actualidade muito combatida, não descubra outra combustível   menos poluente que os derivados do petróleo, estaremos cada dia mais sujeitos à tremendas poluição atmosférica que poderá, num futuro próximo, conduzir
 a um desastre ambiental de consequências desastrosas para toda a humanidade.
           Então, que fazer? Eu creio que uma alta percentagem desses veículos, poderia não ser necessária, se não existisse o dinheiro e a ganância e desejo pelo aumento da riqueza. Senão, vejamos:
                1.- A evolução da mentalidade humana poderá conduzir-nos a uma indiferença pelo desejo de manifestar vaidade, ostentação, riqueza. Parte dos parque automóvel não seria necessária.
                 2.- O transporte público de qualidade seria utilizado por outra percentagem da população, seria suprimida a aquisição de outra fatia do parque automóvel.
                 3.- A maior proximidade do local onde cada mulher ou cada homem exerce a sua actividade de igual forma contribuiria para o mesmo fim. Uma urbanização melhor adaptada à população e aos interesses locais, para tanto contribuirá no futuro.
                  4.- No nosso tempo todos os dias uma elevada percentagem das viaturas automóveis, estaciona, na maior parte das horas do dia, nas garagens ou na rua. É impressionante verificar a quantidade de  indivíduos que entende necessitar dum automóvel para se deslocar poucas centenas de metros. Na minha cidade, como em muitas do mundo, a distância maior entre dois locais é de cerca de dois quilómetros. Logo pelo menos metade da sua população total, de quarenta mil cidadãos não necessita e andar mais de quinhentos metros para atingir o seu local de trabalho ou de ocupação. E os que decidem não andar menos desses quinhentos, ou menos, metros, utilizando o automóvel ou o táxi, o que lhes custará não mais três ou quatro minutos do seu tempo ( no automóvel próprio ou no táxi também gastariam dois ou três minutos) são os mesmos que  em muitos dias gastam tempo e dinheiro em ginásios, sentados num bar ou noutras actividades pouco úteis.
           A condição fundamental é a da evolução da mentalidade da mulher e do homem. Que não parece estar no desejo dos governantes do nosso país, senão nos de todos os países.       

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