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domingo, 4 de setembro de 2016
Folhetim - 5 -
5 - Uum galo muito certinho
Um galo português que há cincoenta anos vivia em Luanda, ficou na história da cidade. Todos os dias do ano cantava às seis horas da manhã, orientado pelo seu relógio natural e infalível. Não seguia a regra de todos os seus colegas que ali sempre cantavam ao despontar do Sol. Um almirante que vivia na vizinhança, chefe máximo da marinha angolana, não respeitando nem apreciando os seus trinados matutinos, condenou-o à pena capital. Para o galo, coitado, acabaram-se-lhe os dias de vida.
Aos galos não lhes ensinam, como a nós, humanos, que o dia começa a partir da meia noite, o que é mais uma daquelas tretas inventadas pelos homens. os quais, a meio da noite, no segundo imediato, começa o dia. Nem que o Sol, em Luanda e em toda a Terra, nasce todos os dias a horas diferentes.
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