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quinta-feira, 26 de abril de 2018

*      Soneto

Calem-se fundo as vozes que me invadem
A sombra guarde os desejos  perdidos
Que só no meu tempo bem se  conservem,
Do  passado,, as saudades bem sentidas

As brenhas que envolvem o não esquecido
Que ocultam remorsos e devaneios
Prendem-se a tudo o que me foi vivido
Soltam as amarras dos meus anseios

E que o presente sempre mal conserve
Encantos que para abismos me atiraram
Ilusões nos meus sonhos bem desfeitas

Só tendo a minha vida sonhos leves
Lembrando momentos que me encantaram
Gozando prazeres que me deleitam

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