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quinta-feira, 12 de abril de 2018

*   Templos   
    Sempre gostei de entrar numa igreja, numa catedral, num templo, numa pequena ermida. Nos Jerónimos, na matriz de Portimão, num templo de Buda em Nova Delhi. Pela serenidade do ambiente, pela frescura do ar, pelas luzes coloridas dos vitrais. As orquestras aproveitam aqueles espaços para que a música seja amada por quem pouco ouviu música diferente da música da natureza, da música das cidades, da música dos pássaros. A serenidade sentida dentro dum templo tempera-nos a alma, faz-nos meditar, provoca-nos a mente.
     Sempre que passo junto a qualquer igreja, mesmo apressado, tenho de entrar. E sentar-me, sossegado, atento a qualqquer som, como que esperando que um daqueles santos me chame, me acene,  me peça para o acompanhasse num passeio, lá desntro ou fora da igreja.
   E ali fico até que o relógio me lembre que ainda há tempo.
         

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