* Sina
Movo-me dentro da vida, removo a vida que tenho, procuro encontrar alguma coisa que me distraia, que me seduza, que me absorva e encontro a insatisfação resultante do que encontro e que mais não é que recordações difusas, inconsistentes, envoltas em nuvens de desilusão sempre de ncontro à parede da ignorância, ao muro da impotência, ao abismo da resignação. Viro-me para um lado que não é a esquerda, nem a direita, nem norte nem sul nem um ponto de apicação da gravidade, mas é um sítio envolto no mistério da dor, no inositado do absurdo no inhóspito do vento suão .
E sigo, sem saber donde vim nem para onde vou.
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