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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Meditando

Peguei na lata da marmelada que teima não abrir, reparei com fita cola a varinha mágica, reguei a sterlitzia, o ficus e a outra que batizaram sabe-se lá porquê com o nome aristocrático e catita de sacapifhylus, (o sr Lineu ainda não percebi como tinha tempo para tanto baptizado de plantas) é verdade, com y e ph, como dantes a lingua usava e os miudos entonteciam com os ditados na instrução primária(como é que esta agora se chama?), limpei os retratos de famíia abondonados numa sala de visitas, visitas poucas tenho e quando aparecem levo-as para outra divisão, aquela sala tem lá algumas pinturas valiosas, a melhor delas a da maior pintora do mundo,a minha Mãe, a pintora mais célebre para mim, nunca ninguem pintou e desenhou como ela, malmequeres e papoilas, barcos no mar e carinhas de crianças sorridentes . Só talvez Picasso, quando pintava em criança ou quando, como ele dizia, no fim da sua vida, aprendeu a pintar como criança.
Meditando, passam-nos destas coisas pela cabeça.

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