Ontem li num livro publicado por uma senhora escritora brasileira uma referência a Fernanda de Castro: "Segundo Fernando Pessoa, Fernanda de Castro e Quadros era a maior poetisa portuguesa".
E dela são estes versos:
"Alegria brutal e primitiva de estar viva.
Feliz ou infeliz, mas bem presa à raiz."
Poucos dias depois de eu ter regressado de Angola, em 1964, um dia apareceu-me na minha casa, em Portimão, acompanhada por um rapaz, magro e simpático. Apresentou-o à minha família.
Era Ary dos Santos.
Que, depois do 25 de Abrl de 1974 sempre a tratou por "minha mãe".
Mas esse Abril, à força, pela indiferença, fez com que os portugueses se esquecessem dela.
Mas a poesia dela não morre.
1 comentário:
Enviar um comentário