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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ontem li num livro publicado por uma senhora escritora brasileira uma referência a Fernanda de Castro: "Segundo Fernando Pessoa, Fernanda de Castro e Quadros era a maior poetisa portuguesa".
E dela são estes versos:

"Alegria brutal e primitiva de estar viva.
Feliz ou infeliz, mas bem presa à raiz."

Poucos dias depois de eu ter regressado de Angola, em 1964, um dia apareceu-me na minha casa, em Portimão, acompanhada por um rapaz, magro e simpático. Apresentou-o à minha família.
Era Ary dos Santos.
Que, depois do 25 de Abrl de 1974 sempre a tratou por "minha mãe".
Mas esse Abril, à força, pela indiferença, fez com que os portugueses se esquecessem dela.
Mas a poesia dela não morre.

1 comentário:

antónio quadros ferro disse...
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