Chegaram os dias frios ao Algarve, ontem e hoje, sol na rua e noites estreladas.
Aqui no Algarve, nestes dias mais frios, lembra-me o que me dizia um amigo sobre o tempo frio em Viseu: "noite estrelada, noite nevada".
No Algave aparece neve de vinte em vinte anos, mais ano, menos ano. A última vez que os telhados dos prédios de Portimão aparecerem brancos, cobertos de neve, numa manhâ, foi, em 1954. Em 1974 tornou a cair um nevão na serra de Monchique, havia neve na estrada desde o lugar conhecido por porto de Lagos, a seis quilómetros de Portimão, até à Foia, o ponto mais alto daquela serra.
A razão de se chamar "*Porto de lagos" àquela pequena localidade é de que até ao século XV havia um pequeno porto fluvial na ribeira de Oudelouca, que passa a pequena distância da povoação, esta com uma duzia de casas, e onde há a bifurcação da estrada que vem de Portimão separando-se e derivando da estrada para Monchique, uma outra que segue para Oudeloca e Silves.esta última com uma ponte por cima da ribeira de Oudelouca, a pequena distância.
comentários, poemas, situações e circunstâncias da vida, escrtos e da autoria do que escreve neste blog
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
sábado, 24 de novembro de 2012
Um turista por aqui perto
Um turista cinquentão ou sessentão, estacou a frente da minha janela, ao lado da palmeirinha. Vê-se que admira e goza, da careca aos pés, este sol de inverno, este tempo plácido, esta brisa muito suave, esta temperatura amena. A expressão do seu rosto parece indicar que está recebendo uma dádiva inesperada, agradável e confortante. E também alguma surpresa por esta oferta da natureza que representa uma retribuição valiosa do que pagou pela viagem e estadia turística. Vai levar recordações agradáveis da sua passagem por aqui pensando que alguns dos seus amigos continuam no seu país envoltos no manto agreste do clima invernosos que por lá grassa.
Quantos dos meus conterrâneos vizinhos não reparam, sequer durante um segundo, neste maravilhoso clima algarvio.
Têm-no todos os dias e não pagaram um centimo para o ter.
Quantos dos meus conterrâneos vizinhos não reparam, sequer durante um segundo, neste maravilhoso clima algarvio.
Têm-no todos os dias e não pagaram um centimo para o ter.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Quem dá a Deus
Diz um sovina e avarento, quando um pobre lhe pede uma esmola:
- Eu já dou à igreja, quem empresta a Deus dá aos pobres.
- Eu já dou à igreja, quem empresta a Deus dá aos pobres.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
Memórias dum livro (ou outro título a imaginar)
Vou suspender até daqui a alguns meses a escrita deste livro. Fica o esqueleto para retomar esse trabalho após findar o " Doze anos de vida em Angola" , de que já resumi parte do primeiro ano, em tres mensagens há uns meses atrás, neste blog.
Memórias dum livro - 2
I
Artur Caetano abrandou o passo ao constatar, pelo relógio de pulso, que ainda tinha meia hora antes do início da reunão com os outros directores da empresa onde trabalhava há doze anos.. Agradou-lhe entrar na livraria por onde passava com frequência antes de chegar ao emprego. Na montra, foi atraido pelo título dum livro - o livro cujas memórias se irão relatar nestas folhas.
Amando a lilteratura desde que aprendera a ler, por vezes preguntava-se donde viria o seu gosto de ler, sera genético, ambos os seus pais haviam acumulado uma forta biblioteca, adquirindo muito de inúmeros autores clássicos, desde os gregos até aos mais modernos, incluindo diversos best-sellers policiais. Participava de dois grupos de leiltores, assinava tres, por vezes mais revistas literárias, e preenchia duas vezes por semana, duas colunas em jormais diários da capital.
Sempre que entrava naquela livraria, folheava diversos livros, lia uma ou dúas páginas ao acaso para formar algum juizo sobre a obra, evitava ler a primeira página fiel ao princípio de que qualquer autor, com raras excepções, se esmera quanto pode quando inicia um romance ou uma novela. A sua longa experiência na aquisição de llivros demosntrára e havia-lhe inculcado a decisão de pouca importância dar volume ou ao peso - há clientes das livrarias que compram a peso, como se estivessem a comprar batatas ou grão - e menos iimportância dava ao brilho da capa - a tampa duma caixa nada significa nem representa a qualidade do que está dentro. E não raro comprara mais de um clássico em edição de bolso,
Mas o titulo do livro que agora folheava"Memórias dum livro" e que antes lhe despertara a atenção quando o vira na montra, parecera-lhe original. Após a leitura dumas duas ou tres dezenas de linhas, sentiu o mesmo que antes sentira com difersas obras literárias que adquirira: tinha vontade de continuar lendo, atraía-lhe o enredo e a constatação do interesse em não largar o livro era imperante.
Certificando-se pelo relógio da loja que a reunião na empresa começaria dentro de poucos minutos, pagou o livro e saíu quase a correr.
/continua numa das próximas mensagens)
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Memórias dum livro - 1
PRÓLOGO
Esta é a história dum livro, da sua vida depois que foi adquirido por alguém . Não menciono o autor, porque ele me pediu para que o não mencionasse, antes de me confessar que só em sonhos conheceu a história desse seu livro, desde que o entregou a uma editora para o publicar.
- Mas esse sonho ou sonhos não reflectem a realidade - disse-lhe eu.
- Eu sei, mas sonhei com as aventuras do livro em tantos sonhos, em tantas noites quase seguidas, que começo a acreditar que há algo de real nesses episódios, por vezes tristes, por vezes rocambolescos, com frequência alegres, outras vezes revelando-me cenas imbuidas de filosofia que não me ocorreria relembrar.
O meu amigo autor, segurava o livro com as duas mãos, dando-lhe voltas e folheando-o com delicadeza, sem se deter nalguma das páginas e olhando-o como se olha para um amigo de toda a vida ou para um objecto de estimação e valor incalculável.
- E como vão as vendas?
- Olha, nisto das editoras também é preciso ter sorte. Começo a suspeitar que a editora a que me liguei me está pregando uma vigarice. Como sabes, contei-te há dias, o contrato que fiz envolveu-me num pagamento duns milhares de euros, na condição de difundirem o livro pelas estações de rádio e de televisão, de enviá-lo a diversas personalidades que indiquei, E até hoje, segundo as informações que tenho, nada fez nesse sentido. Enfim, falta de experiência minha, não posso recorrer à justiça, não tenho dinheiro para isso e de resto, para què a justiça, se só daqui a sete ou dez anos veria o processo decidido pelo juiz?
- Mas, de qualquer, maneira parece que estás contente com o livro!
- Estou, estou. E agora mais porque os sonhos relatando as aventruras do meu livro distraiem-me bastante. E até me dão motivos para enriquecer as conversas com os meus amigos, conversas que me alegram sempre a vida...
- É verdade. Conversar é uma das melhores forma mais agradáveis de encher parte da vida..
Com a prévia autorização do autor, passo a relatar os episódios em que se envolveu o livro.
Porém, se algum dos seus leitores se sentir retratado no livro, será pura coincidência. Um sonho é um sonho, não se lhe pode atribuir alguma responsabilidade por se aparentar aqui ou ali, com a realidade.
(continua num dos próximos dias)
Esta é a história dum livro, da sua vida depois que foi adquirido por alguém . Não menciono o autor, porque ele me pediu para que o não mencionasse, antes de me confessar que só em sonhos conheceu a história desse seu livro, desde que o entregou a uma editora para o publicar.
- Mas esse sonho ou sonhos não reflectem a realidade - disse-lhe eu.
- Eu sei, mas sonhei com as aventuras do livro em tantos sonhos, em tantas noites quase seguidas, que começo a acreditar que há algo de real nesses episódios, por vezes tristes, por vezes rocambolescos, com frequência alegres, outras vezes revelando-me cenas imbuidas de filosofia que não me ocorreria relembrar.
O meu amigo autor, segurava o livro com as duas mãos, dando-lhe voltas e folheando-o com delicadeza, sem se deter nalguma das páginas e olhando-o como se olha para um amigo de toda a vida ou para um objecto de estimação e valor incalculável.
- E como vão as vendas?
- Olha, nisto das editoras também é preciso ter sorte. Começo a suspeitar que a editora a que me liguei me está pregando uma vigarice. Como sabes, contei-te há dias, o contrato que fiz envolveu-me num pagamento duns milhares de euros, na condição de difundirem o livro pelas estações de rádio e de televisão, de enviá-lo a diversas personalidades que indiquei, E até hoje, segundo as informações que tenho, nada fez nesse sentido. Enfim, falta de experiência minha, não posso recorrer à justiça, não tenho dinheiro para isso e de resto, para què a justiça, se só daqui a sete ou dez anos veria o processo decidido pelo juiz?
- Mas, de qualquer, maneira parece que estás contente com o livro!
- Estou, estou. E agora mais porque os sonhos relatando as aventruras do meu livro distraiem-me bastante. E até me dão motivos para enriquecer as conversas com os meus amigos, conversas que me alegram sempre a vida...
- É verdade. Conversar é uma das melhores forma mais agradáveis de encher parte da vida..
Com a prévia autorização do autor, passo a relatar os episódios em que se envolveu o livro.
Porém, se algum dos seus leitores se sentir retratado no livro, será pura coincidência. Um sonho é um sonho, não se lhe pode atribuir alguma responsabilidade por se aparentar aqui ou ali, com a realidade.
(continua num dos próximos dias)
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Indignação
Não percebemos porque o governo não toma uma atitude firme no que respeita à greve dos estivadores. E além dessa atitude firme poderão distribuir folhetos com letras grandes, ellucidando toda a gente:
1- Que essa greve prejudica de forma muito grave, a economia do país, impedindo que sejam enviadas para o estrangeiro muitos produtos fabricados em Portugal.
2 - Que essa greve prejudica muitos trabalhadores porque se se prolongar vai provocar despedimentos em muitas empresas.
3- Que o motivo da greve, segundo consta, é discutir uma lei que impede o excesso de horas extraordinarias.
4 - Que o trabalho que esses senhores exercem nada tem de violento ou, vá lá, mais violento que tantos outros como p.ex. o dos condutores de autocarros ou mesmo de taxis.
5 - Que o salário médio desses senhores anda na ordem dos 2.400e (DOIS MIL E QUATROCENTOS EUROS).
Há muitos operadores de grua ansiando por trabalho.
Isto não causa indignação?!|
1- Que essa greve prejudica de forma muito grave, a economia do país, impedindo que sejam enviadas para o estrangeiro muitos produtos fabricados em Portugal.
2 - Que essa greve prejudica muitos trabalhadores porque se se prolongar vai provocar despedimentos em muitas empresas.
3- Que o motivo da greve, segundo consta, é discutir uma lei que impede o excesso de horas extraordinarias.
4 - Que o trabalho que esses senhores exercem nada tem de violento ou, vá lá, mais violento que tantos outros como p.ex. o dos condutores de autocarros ou mesmo de taxis.
5 - Que o salário médio desses senhores anda na ordem dos 2.400e (DOIS MIL E QUATROCENTOS EUROS).
Há muitos operadores de grua ansiando por trabalho.
Isto não causa indignação?!|
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Ontinuando no tema anteriot
Portanto é um contrasenso pronunciar frases como "quado eu morrer"..." vou passar desta para melhor...",etc.. Não penso que o Criador, que é o criador de todas as coisas do universo, se preocupe com o que por aqui neste planeta fazemos, devemos amá-lo como nosso criador, podemos rogar-lhe quando estamos aflitos, ou agradecer-lhes quando fomos contemplados pela sorte que, como o azar, não sabemos nem vale a pena especularmos muito sobre a sua finalidade. A sorte e o azar, como todas as coisas deste mundo, também nos foram concedidas por Deus. E , como quase tudo deste mundo, ainda não conhecemos os seus segredos. Como por exemplo porque fomos conttemplados ou não com a sorte ou o azar. Conhecemos muito do muito que nos rodeia e do muito que faz parte dos espíritos ou do que não é material, Mas, o que desconhecemos dessas matérias conta-se por números imensos. O que está por inventar, o que está na imaginação da mulher e do homem como possível e como inpossíveis é muito mais, muito mais do que podemos apontar. Ocuparia a primeira página dum livro rol com dez elevado a n folhas.
Mas a vida tem-me ensinado, talvez numa visão optimista, que quanto mais se anseia pela sorte, mais dificil ela parece chegar, quando mais nos preocupamos com o azar, mais o azar acontece, Quanto mais procuramos a sorte mais ela se nos esscapa, quanto mais tememos o azar, mais o azar aparece. Tenho a sensação que a sorte e o azar(que talves sejam seres doutra dimensão, doutro universo) detestam ambos que pensemos neles. Que sucede o mesmo que quando procuramos algo que perdemos, quanto mais o buscamos menos o encontramos. E por vezes está mesmo à nossa frente e passamos por esse lugar onde está e não o vemos. E sucede quase sempre que, se deixamos passar umas horas, um dia e às vezes até um mês sem o buscarmos, encontramos o que preocurávamos mesmo ali naquele lugar por onde passámos várias vezes nas últimas horas, ou o encontramos onde menos esperávamos, por vezes num lugar ridículo, como no frigorífico ou à frente dos olhos.
Não tenho sorte nem azar, Tenho e terei aquilo com que sou contemplado na vida. E assim pensando, cada vez me sinto melhor.
Mas a vida tem-me ensinado, talvez numa visão optimista, que quanto mais se anseia pela sorte, mais dificil ela parece chegar, quando mais nos preocupamos com o azar, mais o azar acontece, Quanto mais procuramos a sorte mais ela se nos esscapa, quanto mais tememos o azar, mais o azar aparece. Tenho a sensação que a sorte e o azar(que talves sejam seres doutra dimensão, doutro universo) detestam ambos que pensemos neles. Que sucede o mesmo que quando procuramos algo que perdemos, quanto mais o buscamos menos o encontramos. E por vezes está mesmo à nossa frente e passamos por esse lugar onde está e não o vemos. E sucede quase sempre que, se deixamos passar umas horas, um dia e às vezes até um mês sem o buscarmos, encontramos o que preocurávamos mesmo ali naquele lugar por onde passámos várias vezes nas últimas horas, ou o encontramos onde menos esperávamos, por vezes num lugar ridículo, como no frigorífico ou à frente dos olhos.
Não tenho sorte nem azar, Tenho e terei aquilo com que sou contemplado na vida. E assim pensando, cada vez me sinto melhor.
domingo, 11 de novembro de 2012
depois de morrermos
No que desconheço não me posso meter, nem posso compreender algo que não existe no nosso espírito, que não está reproduzido em matéria, sobre o qual não há conhecimento de ningém, apenas existem hipóteses que não podem ser nem nunca foram experimentadas por alguém, apenas há e sempre houve puras especulações. Os que morrerão não podem comunicar aos vivos essa experiência e os que não morrerão não se arriscam a experimentá-lo.
Desde que as mulheres os homens comunicam pela palavra ou pela escrita o que passaram, o que sofreram e o que sentiram enquanto vivos, nenhum nos comunicou o que sofreu passou e sentiu depois de morrer, pela razão evidente de que, se morreu, a memória desse ser despareceu e portanto não pode comunicar nada do que passou, sofreu ou sentiu depois de morrer.
Desde que as mulheres os homens comunicam pela palavra ou pela escrita o que passaram, o que sofreram e o que sentiram enquanto vivos, nenhum nos comunicou o que sofreu passou e sentiu depois de morrer, pela razão evidente de que, se morreu, a memória desse ser despareceu e portanto não pode comunicar nada do que passou, sofreu ou sentiu depois de morrer.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
O que abunda, o que falta, o que sobra.
Vejamos: abundam os processos à espera dajustiça, abunda a corrupção, aguardamos que os tribunais sentem os corruptos no banco dos réus; abundam os abutres que se aproveiam da leviandade dos políticos, abundam os defices nos orçamentos, na saude, nas parcerias publico privadas, nas empresas do estado. Mas não abunda o dinheiro nos bolsos dos cidadãosl E falta a justiça, falta a equidade no tratamento dos cidadãos, falta o dinheiro nos cofres do Estado, falta o senso comum e o particular, faltram os empregos. Mas não faltam as remessas de fundos para os paraisos fiscais. . Sobra a ignorãncia, sobram os velhos inclusive os do Restelo. sobram as empresas fechadas.
Não há a decência de para comunicar a verdade aos portugueses.
Não há a decência de para comunicar a verdade aos portugueses.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Os raios X
Os raios x permitem observar e armam a vista para observamos o que está oculto, assim os usamoa para observar os ossos do corpo humano e o interior de diversos corpos.
Os pensamentos são os raios x da alma.
Os pensamentos são os raios x da alma.
Nem cadilhos nem trocadilhos
Quem tudo pode não precisa de querer("quem tudo quer, tudo pode")
Os milagres em casa só virão dos santos("santos da casa não fazem milagres")
Deus não pede emprestado para dar aos pobres ("quem dá aos pobres empresta a Deus")
Quem tudo perde já nada quer ("quem tudo quer, tudo perde")
Depressa se chega ao perto ("devagar de vai ao longe")
Os tôlos também comem papas e bolos ("com papas e bolos se enganam os tolos")
As costas não folgam enquanto o pau cai ("enquanto o pau vai e vem folgam as costas")
É maldade torcer o pepino pequenino ("de pequenino é que se torce o pepino")
No infinito as paralelas perdem a virtude ("no infinito as paralelas encontram-se")
Quem muito acerta pouco fala ("quem muito fala pouco acerta")
Nas guerras morrem os novos e ficam os velhos ("na vida morrem os velhos, ficam os novos")
Nem sempre duma pedra dessa montanhas se faz um santo ("arranca o estatuário uma pedra dessas montanhas e faz um santo")
Os milagres em casa só virão dos santos("santos da casa não fazem milagres")
Deus não pede emprestado para dar aos pobres ("quem dá aos pobres empresta a Deus")
Quem tudo perde já nada quer ("quem tudo quer, tudo perde")
Depressa se chega ao perto ("devagar de vai ao longe")
Os tôlos também comem papas e bolos ("com papas e bolos se enganam os tolos")
As costas não folgam enquanto o pau cai ("enquanto o pau vai e vem folgam as costas")
É maldade torcer o pepino pequenino ("de pequenino é que se torce o pepino")
No infinito as paralelas perdem a virtude ("no infinito as paralelas encontram-se")
Quem muito acerta pouco fala ("quem muito fala pouco acerta")
Nas guerras morrem os novos e ficam os velhos ("na vida morrem os velhos, ficam os novos")
Nem sempre duma pedra dessa montanhas se faz um santo ("arranca o estatuário uma pedra dessas montanhas e faz um santo")
domingo, 4 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
Quem comanda um neuróneo? Donde vem? Tem universo infinito à sua volta? A sua micro dimensão dá-lhe uma macrovisão do seu ambiente? O fluido em que vive tem química classificável, tem elementos raros, desconhecidos, com peso atómico constante ou variável, é elemento fundamental para outros seres que ali vivem? Já existiram dinossáurios no seu passado? Teem sentidos diferentes, de certeza que os teem, não temos a convicção de que comem,ouvem,apalpam, reajam, amem, como os humanos. Serão sensatos, malucos, poupadinhos, contribuirão para o PIB lá deles, há por lá políticos?
Na escrita deles, escreverão poesia?
Na escrita deles, escreverão poesia?
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Sobre poetas e poesia
A leitura de todos os versos escritos no mindo, não faz surgir um poeta.
Há poetas que não sabem ler.
Nem está escrita toda a poesia
E há poesia que não pode ser escrita
Talvez que só os poetas a entendam
Há quem leia poesia e que não a entende
Porque a poesia não está na letra com que se escreve
E talvez só a entendam os que sabem traduzir o que a escrita tem de sentimento
E sacar de dentro dela as emoções de quem a escreveu
Há poetas que não sabem ler.
Nem está escrita toda a poesia
E há poesia que não pode ser escrita
Talvez que só os poetas a entendam
Há quem leia poesia e que não a entende
Porque a poesia não está na letra com que se escreve
E talvez só a entendam os que sabem traduzir o que a escrita tem de sentimento
E sacar de dentro dela as emoções de quem a escreveu
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Outra profissão
Há uma ocupação em que nunca me envolvi: ser pedinte, pedir esmola, pedir interesses, pedir favores. Pedir, pode até considerar-se uma profissão, se por esta se entende constituir uma forma de ganhar a vida, Como muitos consideram a gatunagem como profissão, a corrupção como ganha-pão. Todavia, atentemos que há muitas formas de pedir esmola. Desde o pedinte que se fez rico e continua a pedir, como aquele personagem do filme "Deus lhe pague", até ao pobre que pede para os outros pobres, como Jesus Cristo. Desde o pobre que expôe as suas mazelas, verdadeiras ou falsas, até ao pobre, que se apresenta bem asseado e que apenas estende a mão a quem passa, à porta da igreja. Desde o pobre que pronuncia frases agradáveis para quem ali circula ou que canta e toca um instrumento, até ao pobre que se mantem mudo e quedo, sentado, de olhar distante. Desde o pobre solitário que nem a mão estende à caridade, até ao mascarado que se apresenta como uma estátua imovel, inespressiva e insensível ao ambiente ou até ao que se serve de crianças ou de animais para suscitar curiosidade, tristeza ou compaixão. Na pobreza há grande diversidade.
Também na gatunagem e na corrupção, existem muitas variantes.
Até na pobreza há diversidade.
Também na gatunagem e na corrupção, existem muitas variantes.
Até na pobreza há diversidade.
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