Um turista cinquentão ou sessentão, estacou a frente da minha janela, ao lado da palmeirinha. Vê-se que admira e goza, da careca aos pés, este sol de inverno, este tempo plácido, esta brisa muito suave, esta temperatura amena. A expressão do seu rosto parece indicar que está recebendo uma dádiva inesperada, agradável e confortante. E também alguma surpresa por esta oferta da natureza que representa uma retribuição valiosa do que pagou pela viagem e estadia turística. Vai levar recordações agradáveis da sua passagem por aqui pensando que alguns dos seus amigos continuam no seu país envoltos no manto agreste do clima invernosos que por lá grassa.
Quantos dos meus conterrâneos vizinhos não reparam, sequer durante um segundo, neste maravilhoso clima algarvio.
Têm-no todos os dias e não pagaram um centimo para o ter.
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