Número total de visualizações de páginas

quinta-feira, 27 de junho de 2013

           Esta folha de papel em branco tem escrita a obra dum génio que se conserva incógnito, será que  alguém pode ser cógnito, uma formiga não nos vê quando caminha obediente pelo seu carreiro,  como nós não vem os seres superiores que são mil vezes mais altos que tu e eu, e por isso também eles, os mais altos, pelas mesmas razões, não podem ver Deus.
           Tenho atrás de mim um biombo que me esconde os pensamentos, me tapa as predileções,  me ofusca com a sua pintura os meus desejos mais recônditos, me perturba, com a sua indiferença, as minhas boas intenções, ora, ora, não existem más intenções na natureza, porque haverão de existir no espírito de qualquer mulher ou homem?. Na riqueza, sim, Na riqueza, sim, há más intenções. Tomem lá desta, por esta não esperavam, especulem, especulem e procurem atingir o meu raciocínio e a ética que encerra, embora para aqui a senhora ética não deva ser chamada,. E se fosse? Talvez aí se descobrisse o génio, se encontrasse a razão, se vislumbrasse a simplicidade.

Sem comentários:

Enviar um comentário