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domingo, 23 de junho de 2013

              A alma tem interstícios? Que são, que representam, o que transformam na nossa mente, quando se abrem  estoiram, rebentam, ou manteem um silêncio inquietante, escampa-se dixando um vazio na alma que a faz mirrar ou, pelo contrário, que a faz lançar foguetes de felicidade, girândolas e arcos iris de fantasia, ou simplesmente alguma criação nova, inédita, provocativa, sensacional que preenche uma parte do espaço vazio da razão?
            Se a alma não tem interstícios, se não tem uns meros buracos à espera dum pacote de imaginação, dum alqueire de criatividade, duma tonelada de fantasia, então é porque a alma é maciça, homogenia, feita duma mesma massa, com o que eu não me conformo...Porque ela, não sendo mensurável nas unidade conhecidas e estudadas, só talvez se possa avaliar por uma fórmula pouco químico-física com algumas variáveis conhecidas tais como o sorriso(s), a felicidade (f), a sabedoria(sa) e outras desconhecidas como a inconstante (i) de valor, como o nome indica, em constante sobressalto e em paridade com o "deficit" da pátria divina nossa amada. E a fórmula desconhecida por toda a gente que se preza é:   s + sa + mc = qualquer coisa muito próxima da boa disposição recheada de alguma cultura. O m imaginem vossas excelências o que será . Quando o s é pequeno ou quase nulo aí temos exemplos aos magotes em tantos indivíduos da nossa praça que dia a dia expõem nos media, as sua diatribes, rancores, maldades e pouco mais sabem fazer, têm o sa de valor elevado, na tabela do mc figuram nos últimos lugares. Se o s é grande mas a sa pequena, figuram no rol dos parvos que figuram todos os dias nalguns anúncios das televisões ou que se sentem em todas as horas nos bancos dos jardins no louvável intuito de os alindar com um pulimento esmerado obtido pelo traseiro das suas calças de fantasia.
                  A arte de encontrar fórmulas engendra coisas destas....    

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