Começo a conseguir que o meu espírito só incida no futuro, não sirva para me distrair do que se passa à minha volta, não sirva para pensar noutras pessoas, não sirva para projectos de fazer fortuna. Aproveito o tempo dos meus afazeres diários, os meus passeios, para deixar o espírito vaguear no que mais lhe interessa. Os "flashes" que surgem ma minha mente, provocados pelo espírito. surgem envoltos em nevoeiro denso que se esbate aparecendo os contornos de ideias, de pensamentos, de juízos em "placards" brancos ou por vezes marcados, escritos ou delineados .no meio dum arco-íris de cores vivas. Não é uma fantasia do realidade porque me sinto impelido a perscrutar mais e mais, sinto mais e mais ansias por desvendar o que está lá por detrás ou por dentro, visto que as imagens que surgem não me convencem que o meu espírito não vá mais longe. Mas o reciocínio perturba-me o espírito, dado que para onde ele me continua a querer transportar nada tem de racional, o raciocínio é coisa diferente e não é para aqui chamado, a pouco e pouco cada dia me custa manos a não o deixar ocupar a minha mente.
Mas agora entrei na realidade, sem prosseguir, e espanto-me porque se passaram duas horas!
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