Vou e volto
Dou voltas e reviravoltas
Saltos dentro de mim
Sem sentir se são voltas ou reviravoltas
Sei que vou andando, ou caminhando, nem ao físico obedecendo
Num bem estar de águas mornas
Sem sentir qualquer desgosto ou solidão
Sigo aquele apelo de procurar o que tenho de bom dentro da memória
E aquele desejo insano de escrever
Alguma daquelas "cartas de amor,como as outras, ridículas(*)"
Como disse o maior poeta do mundo
E a tamanha vontade de dar voltas e reviravoltas atrás, no tempo
E dar comigo sentado num café de Lisboa
E ler, em primeira mão uma quadra, que ele acabou de escrever:
"Há luz no tojo e no brejo
Luz no ar e no chão
Há luz em tudo que vejo,
Não no meu coração.(*)"
(*)Fernando Pessoa(1888-1935)
Dou voltas e reviravoltas
Saltos dentro de mim
Sem sentir se são voltas ou reviravoltas
Sei que vou andando, ou caminhando, nem ao físico obedecendo
Num bem estar de águas mornas
Sem sentir qualquer desgosto ou solidão
Sigo aquele apelo de procurar o que tenho de bom dentro da memória
E aquele desejo insano de escrever
Alguma daquelas "cartas de amor,como as outras, ridículas(*)"
Como disse o maior poeta do mundo
E a tamanha vontade de dar voltas e reviravoltas atrás, no tempo
E dar comigo sentado num café de Lisboa
E ler, em primeira mão uma quadra, que ele acabou de escrever:
"Há luz no tojo e no brejo
Luz no ar e no chão
Há luz em tudo que vejo,
Não no meu coração.(*)"
(*)Fernando Pessoa(1888-1935)
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