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sábado, 8 de fevereiro de 2014

         Ocupado com a revisão do meu segundo livro reinicio hoje os meus escritos, com uma opinião sobre a colecção Miró que o governo pretende vender. E bem, em minha opinião. Vejamos.
     1- Essa colecção de quadros vale não os trinta e seis milhões de euros conforme por aí se diz, mas talvez mais de quatrocentos milhões de acordo com notícia que foi dada.
     2- Devido à dívida que o Estado português suporta, os monumentos  e outras obras de arte não são devidamente cuidados. Museus com verbas reduzidas, monumentos em ruinas ou em degradação progressiva, restauração de quadros e obras de arte a passo de caracol.
     3- O facto de provavelmente mais de 99 por cento dos portugueses desconhecerem Miró e a sua pintura - como aponta Pulido Valente no ser artigo de hoje ( 8/2/2014) no Público - não invalida a opinião de que essa colecção, conservada em Portugal, constituiria uma riqueza para a nossa cultura. E creio que mais de noventa por cento dos portugueses não conhecem as obras de tantos outros pintores tanto ou mais ilustres que Miró.
    4- Eu gostaria de ver essa colecção em Portugal. Mas tenho de reconhecer que a influência que teria na formação cultural de 99 por cento da nossa população seria de certeza muito menor que teria o seu valor se aplicado nas obras de arte que temos descuidadas.
    5- Em minha opinião a polémica levantada nada mais é que política vulgar e rasteira.

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