Continuando com o que poderá interessar aos meus descendentes.
A minha bisavó materna, Josefa, mãe da minha avó materna Carolina, que conheci teria os meus sete anos, sentada numa cadeira de verga filha dum senhor de grandes bigodes, cuidava da sua casa e dos seus cinco filhos. O meu bisavô, marido dela, não o conheci apenas sei que era engenheiro civil em Évora antes de vir morar para Lagoa, aqui no Algarve. E dos meus trisavôs apenas sei do que era pai do meu avô Ludovico, (pai do meu Pai) e que terminou os seus dias em Diu, onde foi chefe de repartição das finanças e de nome Vicente Paula de Quadros.
E de mais antepassadois: vi um quadro com o retrato a óleo, em Mormugão, dum senhor Castro, segundo me contaram lá, um dos meus sessenta e quatro pentavôs.
E também tenho notícia, proveniente dos arquivos da Torre do Tombo, que um meu antepassado foi enforcado em Sevilha.
Para que não se envaideçam os meus descendentes com os bons pergaminhos dos Quadros. Buscando e esquadrinhando bem, acabamos sempre por encontrar antepassados que foram cavalheiros pouco recomendáveis, pouco exemplares.
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