Afinal em que ficamos? Gostam mais de
ser milionários como eu me sinto ou da outra forma, a materialista?
Vá sejam sinceros, digam, não venham com a treta do costume, que o
dinheiro faz a felicidade, não podemos viver sem ele, etc.. E se
pudéssemos um dia estar noutro sistema, sem os males que este vem
causando desde que existe? Pensem que um dia vos poderá acontecer o
mesmo que àqueles que trabalharam durante dezenas de anos e, de
repente, ficam sem nada, sem esperança, sem meios de remediar esse
mal, sujeitos a pequenas esmolas. E refiro ainda: vendo que os
responsáveis, repimpadamente sentados nas suas cadeiras , usufruindo
uns míseros cinco ou mais milhares de euros mensais, nem teem
responsabilidade alguma no que permitiram e só acrescentam
politiquices aos seus méritos.
comentários, poemas, situações e circunstâncias da vida, escrtos e da autoria do que escreve neste blog
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segunda-feira, 31 de outubro de 2016
domingo, 30 de outubro de 2016
As mágoas que esta
vida me tem dado
Ao ver tanta miséria neste mundo
Admiro a sorte que me entregaram,
Os prazeres na lembrança conservando
Se virtudes possuo não as sentindo,
Os defeitos sempre me lembrando.
Que devo viver sem compensações
Ao ver tanta miséria neste mundo
Admiro a sorte que me entregaram,
Os prazeres na lembrança conservando
Se virtudes possuo não as sentindo,
Os defeitos sempre me lembrando.
Que devo viver sem compensações
.
Não sou traficante de maldades,
Tenho santos de paredes meias,
Não me importa a minha idade.
Abro portas, busco fantasias,
Parto tetos, encontro realidades.
E perturbando o o meu dia a dia,
Rôo as unhas sentindo tanta saudade.
Vou passeando
. Pela
estrada da vida, pelo calor dos teus afagos, pela ternura dos teus
carinhos.
VouVou andando, seduzindo-me pelas flores, pasmado com a luz, encantado com as brisas.
Vou voando, nas asas da esperança, seduzido ao teu amor, no ceu da minha paixão
Vou percorrendo alguns passos do passado, pisando firme os mistérios, tomando o rumo desse encanto.
VouVou andando, seduzindo-me pelas flores, pasmado com a luz, encantado com as brisas.
Vou voando, nas asas da esperança, seduzido ao teu amor, no ceu da minha paixão
Vou percorrendo alguns passos do passado, pisando firme os mistérios, tomando o rumo desse encanto.
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Ainda nenhum distinto economista me explicou com argumentos válidos porque é que a deflação ou a estagnação dos preços, é prejudicial.A deflação é a estagnação ou a diminuição dos preços de tudo o que compramos, em particular daquilo que não podemos deixar de adquirir para viver em condições razoáveis de decência. É do agrado de todos
os que têm fracos rendimentos,
em particular dos pobres e dos mais pobres. Ou seja: pelo menos no
nosso país, em Portugal, a maioria da população. Então que
palhaçada de democracia é esta que não respeita os desejos da
maioria?
A deflação não agrada,
sobretudo aos bancos e aos agiotas: provoca baixa dos juros.
Visita do PR a Cuba
O presidente da republica visitou Cuba
Em viagem oficial o senhor presidente da nossa republica visitou Cuba.
Respeitando a instituição participou activamente no folclore local, cantando e batendo palmas perante um grupo de baile . E visitou Fidel de Castro que se faz substituir pelo seu irmão para continuar a ditadura.
O senhor presidente da republica de Portugal regressando, declarou que a visita foi um sucesso.
Em viagem oficial o senhor presidente da nossa republica visitou Cuba.
Respeitando a instituição participou activamente no folclore local, cantando e batendo palmas perante um grupo de baile . E visitou Fidel de Castro que se faz substituir pelo seu irmão para continuar a ditadura.
O senhor presidente da republica de Portugal regressando, declarou que a visita foi um sucesso.
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Ando à procura de mim. fugi
por entre a multidão dos sonhos e das fantasias que me fazem
cócegas na esperança, na minha presunção, não aquela que
acompanha a água benta saída da fonte da desconfiança mas a
outra, a que emana da saudade.
Porém, qualquer procura
pressupõe uma necessidade. Acontece com muitas coisas como acontece
com o ar: quando escasseia, quando nos falta, passamos a buscá-lo
com ânsia. E acontece que muitos de nós não sentimos outro muito
que temos à nossa amor disposição e que não sentimos porque não
escasseia, nem nos falta. Acontece p.ex. com o que alguém nos
dedica : mais sentimos a sua ausência quando desaparece ou se dilui
com a distância.
A violência da palavra,
acompanhada pelo alarido e pela maledicência, é a ferramenta que um
mau político emprega, convencido que o público é o que aprecia.
A hipocrisia oculta na suavidade
da palavra, vem ocupando lugar à volta do conhecimento, que deverá
ser um núcleo do saber e da sabedoria. Impedirá que este se
enriqueça.
São duas ferramentas
intelectuais, a violência da palavra e a hipocrisia, entre muitas,
que muitos utilizam para atingir objectivos menos dignos, menos
cavalheirescos, impróprios dos que pretendem singrar no caminho da
verdade.
Não me debruçarei sobre as
ferramentas que se destinam a suavizar ou a efectuar qualquer
trabalho, são do conhecimento geral. Tem aqui mais importância as
que são intelectuais ou que se destinam ao intelecto e que não são
de ferro ou de qualquer outro material, empregam os recursos da mente
em ideias , em objectivos do intelecto para atingir conclusões que
emanem do raciocínio. A memória é a ferramenta mais importante,
aplicada na utilização das ferramentas de diversas profissões –
o martelo, a bigorna, a foice, etc., mas também muito contribuindo
para as aplicações intelectuais da mente. A imaginação, a
criatividade, e a sabedoria, entre muitas outras, são ferramentas
imprescindíveis para o bom artesão das coisas do espírito A
bondade e a maldade são utensílios da mente que definem e
caracterizam o carácter do utilizador.
A manifestação duma virtude ou
dum defeito, pelos actos, não pela palavra, são ferramentas
subjectivas que de igual forma definem carácteres e tendências.
E pouco se faz, quase nada se
consegue sem a utilização de todas.
terça-feira, 25 de outubro de 2016
O tempo
O tempo
Para
Aristóteles no tempo poderiam ser distinguidas três partes, duas
extremas e uma central: passado, presente e futuro; qualquer das
partes com duração desconhecida. E, em seu entender, o tempo seria
uma entidade potencial, cada instante podendo-se traduzir em acção,
num acto. Dizia “ o tempo não é, porque ele será, ou já foi”.
Para cada
um de nós o tempo passado e o tempo futuro, é permanentemente
acrescentado e interrompido pelos agoras, pelos infinitos agoras que
juntos nos vão fornecendo os tempos futuros e os tempos passados.
Quando
dois indivíduos se encontram podem dizer: agora vamos ali. Mas, se
estão separados, não poderão dizer o mesmo, como verdade. O
simples facto de que o som dessa palavra tarda uns segundos a chegar
aos ouvidos do outro, invalida a possibilidade de terem dito a
palavra no mesmo momento.
Outra
particularidade interessante do tempo é a sua volubilidade e
inconstância.
Mais que na
meteorologia – esse tempo prevê-se hoje com razoável grau de
acerto -, o tempo genérico percepcionamo-lo de forma muito diversa,
muito de acordo com as circunstâncias. O tempo decorre, o tempo
passa para um estudante mais lento ou mais veloz durante as aulas,
durante um exame, durante um beijo. Um minuto em cima de uma chapa
fria chateia-nos, temos mais que fazer; um minuto em cima duma chapa
em brasa parece que nunca mais acaba.
E se nós não
existíssimos, haveria tempo, existiria o tempo?
No silêncio
Deus está no silêncio donde
viemos e naquele para onde todos iremos.
Mas não é assim tão simples o
que se passa ou o que se passou onde estávamos, quando viemos.
Porque é uma falácia tomar como verdade que viemos de qualquer
lugar determinado. E poderá ser uma pretensão vã dizer que não
viemos de qualquer ponto no espaço do passado.
A ausência de som é uma
definição do silêncio que nos parece incompleta. Porque depende
do estado do nosso aparelho auditivo que sem excepção, com a idade
perde qualidade, na avaliação da intensidade, da altura e do
timbre do som. Por perfeito que seja o exame, não se pode avaliar
por completo, como estão os nossos ouvidos. Os exames por
exaustivos que sejam não registam a percepção de variações
infinitesimais dos sons. Portanto não se pode estabelecer os
limites a partir dos quais deixamos de ouvir – ou ouvimos menos
bem ou ouvimos um pouco melhor.
Quando tiro os aparelhos que uso
para melhorar a audição, ouço pior, mas ainda ouço.
Só com um medidor de decibeis podemos
dizer que há silêncio. E, mesmo nesse caso, podemos dizer que pode
haver um som duma fracção dum decibel, fracção que o medidor não
regista.
Mas também nada sabemos sobre
para onde iremos quando abandonamos o universo que econtrámos
quando nascemos. Se ali há sons ou silêncio. Nem sabemos se é o
mesmo lugar, o mesmo espaço, o mesmo universo donde viemos.
Uma coisa é certa: tomamos
consciência dos sons depois que nascemos. A consciência depois que
nos finamos será a mesma? Duvido, porque dentro da consciência
universal é mais provável que exista um número infinito de
consciências diferentes. É um domínio de incógnitas das quais
apenas conhecemos uma e onde não temos qualquer possibilidade de
escolha.
Viémos de lá, para lá iremos,
o silêncio é um mistério tão grande como o da fé.
7 Sobre tudo
Não vou escrever sobre a teoria de tudo, da teoria
unificada ou unificadora expandida por cientistas do século passado
de Faraday a Einstein que começaram por unificar no tudo a teoria
da relatividade geral e o electromagnetismo. Não me envolvo em tais
campos porque a minha bagagem de física é muito pobre. Ainda que
procure mais tarde satisfazer a curiosidade nesses campos da ciência
não tenho intenção de chegar tão longe nesse estudo.
Interessa-me agora o resto desse tudo, aquilo que eu possa referir
respeitante ao tudo do espírito.
Na prática do nosso dia a dia pensamos e procedemos de
acordo com o que somos.
Mas não somos tudo, tudo não podemos ser. Não somos, o
nosso espírito não é uma peça solta duma máquina, peça que
actua como sobressalente ou que se coloca ali ou acolá, ou que
alguém dispôs numa prateleira aguardando outro dia. Mas como
sendo e fazendo parte dum todo universal, físico e espiritual, de
todos, a máquina universal.
Esse tudo que antes do Big Bang era ou poderia ser pouco mais
que um ponto . O mistério tem sido, para muitos, para sábios e
para leigos, quem fez explodir ou implodir esse ponto .E daí
partindo para outros mistérios, fora da nossa dimensão do
conhecimento e da natureza. Não estou falando de resignação, mas
da profunda convicção da nossa origem, da origem de tudo o que nos
rodeia, de tudo o que conhecemos - e de tudo o resto do tudo que
desconhecemos.
Pensamos e procedemos segundo o que sentimos. Intimamente ligados a tudo o que acumulamos num todo donde deriva tudo o que sentimos, tudo o que resulta, segundo a segundo, no nosso procedimento, nas nossas reacções, nas nossas decisões.
Pensamos e procedemos segundo o que sentimos. Intimamente ligados a tudo o que acumulamos num todo donde deriva tudo o que sentimos, tudo o que resulta, segundo a segundo, no nosso procedimento, nas nossas reacções, nas nossas decisões.
Acrescentamos momento a momento e na memória,
pormenores com maior ou menor influência no espírito,
modificando este de forma contínua, melhorando ou prejudicando-o
mas sempre alterando, ainda que de maneira indelével, as decisões
que tomamos daí em diante.
E esse tudo contido no espírito conserva-se sempre
disposto aceitar variantes guardando-as na balança da inteligência,
bem classificadas e atento a qualquer solicitação da memória
E continuamos sem saber tudo.Nem ter a pretensão, a
desfaçatez de conhecer tudo.
Ainda bem.
8 Sobre Deus
Ainda
desconhecemos quais as razões porque a Santa Sé não publica o que
tem guardado, oculto, fechado a sete chaves. sobre a vida de Cristo
entre os seus dezasseis e trinta e cinco anos de idade - sabe-se que
nesse período, andou pelo Nepal, pela India, que visitou os
monges lamas. E que, quando regressou a Israel, começou a pregar.
Não se referia ao deus da bíblia, criado nos séculos posteriores
pelos autores da mesma bíblia. Mas referiu-se sempre ao Deus
universal, ao Deus de todas as coisas, aqui na Terra e nos milhões
de galáxias de todo o universo. Nunca se referiu a um deus
vingativo, cruel, implacável, como o da bíblia. Cristo sempre
disse, segundo creio, que Deus está em tudo <<<,o que
existe, portanto é tudo o que existe no universo. Fazemos parte
dele, sejamos bons ou maus na avaliação que outros façam de
nós.
Por mim, sinto que existe algo muito distinto de qualquer coisa, pessoa ou animal,algo que nos rodeia. Sinto-o nas belezas que a Natureza nos concede, nos meus anseios, nos meus pressentimentos.
Sinto-o num sentimento que nunca me abandona em todos os momentos, suavizando-me os maus, acalmando-me, os bons. E que respeita toda a vida que me rodeia. Tudo o o que podemos sentir e perceber . Não sabemos se existem outras formas de vida, outra entidade diferente no tempo e que as regule, como o tempo regula a nossa.
Por mim, sinto que existe algo muito distinto de qualquer coisa, pessoa ou animal,algo que nos rodeia. Sinto-o nas belezas que a Natureza nos concede, nos meus anseios, nos meus pressentimentos.
Sinto-o num sentimento que nunca me abandona em todos os momentos, suavizando-me os maus, acalmando-me, os bons. E que respeita toda a vida que me rodeia. Tudo o o que podemos sentir e perceber . Não sabemos se existem outras formas de vida, outra entidade diferente no tempo e que as regule, como o tempo regula a nossa.
A humanidade mais antiga, na
pré-história, começou por adorar o fôgo.
Ainda na pré-história parece
que a mulher foi adorada como deusa mãe, deixaram-nos algumas
estatuetas de mulher a que chamavam venus.
Mais tarde veio a adoração do
Sol e a adoração de deuses simbolizados em figuras humanas. E só
no poucos séculos antes de Cristo, começou a adoração de Deus,
como criador de todas as coisas, de todas as vidas, do universo em
que estamos, onde surgimos sem conhecermos a nossa situação
antecedente, sem desvendarmos a força universal que determina os
nossos destinos e os destinos de todos os seres vivos na face da
Terra ou possivelmente sobre outros planetas nesta ou noutra
dimensão, se é que existem outras dimensões.
Deus. O nosso Deus criador, de
dimensão infinita, é-nos inantigivel, invisível e imperceptível.
Uma bactéria, uma alga, uma formiga não nos veem, não se
apercebem da nossa existência. Se tocamos com um dedo numa formiga,
sem a matar, a sua reacção é semelhante à nossa quando uma pedra
roça por nós, quando o vento sopra sobre nós: desviamo-nos ou
continuamos, impávidos, a percorrer o nosso caminho.
Um cientista israelita,
consultado sobre a existência de Deus, respondeu que Deus não
existe, que não acreditava que Deus existe. O simples facto de ele
ali estar, a pensar e a responder sobre Deus foi sintomático,
provou-me a existência de Deus.
9 Intenções
Vou abrindo a alma com a chave
da dúvida e libertando-a das grilhetas do pensamento.
Esta frase minha ainda que
incluindo algumas metáforas, também representa uma intenção, um
propósito, uma aplicação da atenção . E por mais que se
especule, falando de intenções, aparece sempre o aforismo “de
boas intenções está o inferno cheio”. Que também não é
justo, em muitas situações. Se a palavra tem o propósito de
exprimir dolo, ou intenção de matar, deveremos acompanhá-la
doutra que complete o juizo. Neste caso, o da intenção de matar, a
expressão latina “animus necandi”, exprime bem essa intenção.
Qualquer intenção pode ser o
resultado da vontade. Porém quando é um desejo escondido diz-se
que existe uma segunda intenção, segundas intenções ou uma
intenção reservada. E usa-se a expressão ”faço tenção”
para confirmar uma intenção reservada.
Para reforçar e valorizar um
desejo, anunciar boa fé, bom desígnio ou conselho de sossego,
emprega-se a expressão ”com as melhores intenções”.
Servimo-nos desse recurso íntimo
para realizar o que planeámos e nada fazemos de concreto se não
completamos as intenções com actos.
Qualquer intenção reservada
está guardada em banho maria. Porém, o tempo perturba quase sempre
as intenções, umas vezes fazendo esquecer as boas, outras vezes
suavizando as más.
Também há intenções
independentes da vontade. Quase sempre expressa por actos
institivos, reacções sem controle, intempestivas, perante
situações ou agressões inesperadas.
10 Se a idade perturba ou mais uma amenidade
Se a idade bem perturba
Quem de pouco se amofina
Vou dar uma grande curva
Deitar águas na sentina
Quem de pouco se amofina
Vou dar uma grande curva
Deitar águas na sentina
Se a idade bem
perturba
Transforma
fortes em fracos
Ñão é coisa
que me iluda
Sei sempre
juntar os cacos
Quem de pouco
se amofina
De trabalhos
não se livra
Não é em
qualquer cantina
Que como uma
boa corvina
Vou dar uma
grande curva
Nunca irei em
linha recta
O vinho que
está na cuba
Faz de mim
grande profeta
Deitar águas na semtina
É sempre uma obrigação
Essa é constante sina
Após boa evacuaçãoi
Deitar águas na semtina
É sempre uma obrigação
Essa é constante sina
Após boa evacuaçãoi
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
4 Um bom cavaleiro
Um bom cavaleiro conduz o
seu cavalo a um salto perfeito sobre um obstáculo que não existe.
Procura depois encontrar outro salto. Mas sendo o campo de
obstáculos imaginário, termina o percurso sem faltas e em tempo
“record”.
Mas falemos sobre um
cavaleiro normal, transpondo obstáculos não fantasiosos.
O bom
cavaleiro frequentou uma escola de virtudes, de bondades, de
inclinações do seu carácter num sentido são da vida, para si,
para os semelhantes e para todos os outros animais. Que o leva, antes
de aprender a cavalgar, a respeitar a vida e o direito correspondente
à natureza e às condições que o Criador colocou à disposição
de todos os seres vivos. E o cavalo, como todos os animais, lançado
na vida em liberdade, vive dos recursos animais e é cioso da
liberdade, da liberdade em que a sua espécie foi lançada quando
nasceu. E, como acontece em muitas espécies, é um animal gregário.
Todos os animais
aproveitam os recursos naturais para se alimentarem ou, como no caso
dos carnívoros, doutros animais existentes na natureza onde vivem.
Mas apenas com este fim os submetem, um animal saciado, com excepção
do homem, não aprisiona outros da mesma espécie ou de espécies
diferentes para satisfazer outros desejos. Apenas o homem e a mulher
constituiem a
única espécie que afasta animais da sua
ou de outras espécies, do seu meio natural para os submeter em seu
proveito, de formas variadas e para diversos fins distintos da
alimentação.
Muitos
séculos antes de Cristo, supõe-se que a partir de 2000 anos a.c. o
homem e a mulher começaram a submeter os cavalos para outros fins.
O cavalo
tal como muitos animais, quando acompanhado e acarinhado desde que
nasce ou desde tenra idade, mantem-se fiel e leal. O que nem sempre
se reflecte nas atitudes dos donos, logo que atingem o último
estágio da vida. Passam então, quase sempre, a servir para o
reboque de carroças, de charruas e arados ou doutros utensílios. E
terminam muitas vezes nos talhos e açougues.
Inúmeras
histórias de cavalos atestam a sua lealdade, fidelidade e nobreza e
o esquecimento a que são votados pelos humanos. Porém, cabe aqui
referir, que quase sempre se glorifica o cavaleiro pelos feitos
conseguidos com a colaboração e auxilio imprescindível do cavalo.
E este apenas recebe um afago ligeiro no pescoço e talvez a melhoria
da ração seguinte.
.
domingo, 23 de outubro de 2016
Ambição, possível geradora de fanatismo
Quem o usa para satisfação
duma ambição e proveito pessoal, de riqueza, fama ou vaidade, quase
sempre eQuem assume um cargo por aptidão, por virtude e merecimento,
quase sempre o exerce com gosto e interesse na obtenção dos
objectivos projectados. squece o interesse do pais onde vive ou
da população que o rodeia. A tenacidade, sempre cega que aí
aplica na obtenção do que pretende, fá-lo cair em situações
ilusórias e insidiosas que revelam o fanatismo do seu caracter.
Encara-se a ambição como
algo de favorável na vida de qualquer pessoa. As diferenças
econoómicas, de cultura, de desejos, de formação moral e cívica
estabelecem critérios, limites e difinem metas a atingir.
A ambição
pode revelar aspectos mais ou menos positivos e negativos. Os
primeiros indiciam-se favoravelmente, os segundos conduzem, quase por
norma, ao fanatismo e a atitudes que revelam desprezo pelos seus
semelhantes. Os aspectos positivos incidem sobre os desejos de
superação pessoal no sentido de ultrapassar as dificuldades que
surgem, socorrendo-se do seu espírito de sacrifício, desfazendo e
eliminando as dificuldades mas sempre sem atingir outros para
conseguir os fins projectados. Favorecem quem os segue, no sentido da
boa realização psssoal.
Os segundos aspectos,
os negativos, que sempre revelam ambição desmedida, são as
consequências do egoísmo pessoal e do desprezo pelos que partilham
a mesma sociedade para atingirem os seus objectivos. O que, não cedo
conduz ao fanatismo ideológico e ao despotismo cego e indiferente.
O estudante
que ambiciona adquirir conhecimentos profundos das matérias, o
trabalhador que procura especializar-se para obter melhor obra, o
cidadão que ambiciona participar em projectos comunitários – são
exemplos de ambições positivas na mente de cidadãos modelares.
sábado, 22 de outubro de 2016
Dei um salto no calendário
Tudo isto porque dei uma salto no calendário, com isto quero dizer que passei muitas páginas da vida procurando entrar e acertar numa do futuro. É muito fácil, para quem sabe, parece impossível para quem pensa que está agarrado ao presente, que é assunto inexistente, não necessitamos pensar muito para saber porquê. Não falo em acertar no sentido de movimentar os ponteiros dum relógio mas sim de retirar do incerto aquilo que nos parece o seu contrário – nem sempre acertando.
Porque
é que eu não estou vivendo no futuro. sem ter de passar pelo
intermédio e voltando ao presente quando o sol me atinge com um dos
seus raios particulares do
presente?
Que isto é loucura do jovem que deixei lá
para traz, para
vir agora para aqui, que
isto é parvoíce senil - deixei-me cá
ficar
no presente,
vim parar aqui em dois mil e dezaseis,
nem vos conto o que encontrei de diferente. Nem sei como aprendi a
trabaque isto é parvoíce senil - deixei-me cá
ficar
no presente,
vim parar aqui em dois mil e dezaseis,
nem vos conto o que encontrei de diferente. Nem sei como aprendi a
trabalhar com esta maquineta, a escrever sem olhar para as teclas, a
não reconhecer a minha cara no espelho da casa de banho, a
por fim saber abrire
uma porta e mais tarde, aprender a dar com a porta na cara dum
contribuinte,
não goste dos que me encontram para conversar sobre os meus
anátemas. Há cinquenta anos a esperança de vida pouco mais em
concedia que mais catorze
E o que encontrarei quando saltar na
vida
mais cincoenta anos logo que um daqueles raios de novo me atinja? Não
sejam maus e comecem para aí a dizer que não estarei vivo, a
ciência da longevidade caminha a passos de gigante, para mim e para
todos vós, a
minha esperança é perene, dá
sempre mais vida a quem a tem.
O
calendário, inventado há muitos séculos suponho que pelos
egípcios, é um artigo infeliz : serve mais para anunciar qualquer
coisa que não precisamos que para nos avisar dos tempos futuros,
passados e presentes. Em
geral composto sem dar importância ao tempo mas, na maior parte dele
ocupado, na parte principal
da sua superfície, com propaganda de produtos baratíssimos e que
custam, apesar de quase sempre inúteis,
os olhos da minha cara e de todas as caras de toda a minha família.Tudo isto porque dei uma salto no calendário, com isto quero dizer que passei muitas páginas da vida procurando entrar e acertar numa do futuro. É muito fácil, para quem sabe, parece impossível para quem pensa que está agarrado ao presente, que é assunto inexistente, não necessitamos pensar muito para saber porquê. Não falo em acertar no sentido de movimentar os ponteiros dum relógio mas sim de retirar do incerto aquilo que nos parece o seu contrário – nem sempre acertando.
É
muito mais fácil retirar uma página da vida, que um parágrafo a
uma carta de amor mesmo uma das mais valiosas, uma
das
ridículas, plagiando aqui a ideia de F.Pessoa, autor a quem deveriam
ter encomendado uma ”Arte de pensar” não semelhante
àquela
à venda como manual de filosofia do décimo primeiro ano, que
apresenta joias de
cultura
desta natureza:
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
As
teimosias são os calos da estupidez .
Tendo
sempre reflexos no futuro, se somos os antefuturos dos presentes teremos muito mais coragem
para nos confessarmos, para nos arrependermos dos pecados, dos
pecadilhos e outras pequenas maroteiras, menos gravadas na memória.
Porque as grandes não conseguimos apagá-las, varrê-las, colocá-las
fora da memória ou numa daquelas prateleiras da memória onde o pó
disfarça o passado, onde o subconsciente anseia por atenuá-las e
colocá-las noutra prateleira mais invisível.
As
teimosias são calos, porque são resquícios inúteis do corpo, com
uma raiz que protesta provocando dôr quando agredida e, do modo
conhecido na anatomia, que se continua para o exterior por um
revestimento protector que se renova se a raiz não é extirpada,
extraida e eliminada.
Ainda
não apareceu o sábio que descubra a forma de aproveitar os calos
extraidos, quem sabe se estes, depois de convenientemente secos e
moídos, não se utilizarão para compor uma mezinha ilustre que
entre num composto milagroso que os nossos antefuturos utilizarão
para curar diversas maleitas, hoje ainda mal investigadas.
Porque
há ainda muitas dessas, mal conhecidas e mais haverá quando
cessarem as defesas que hoje delas nos protejem ou quando a evolução
das espécies lhes apresentar, aos nossos antefuturos, outras
maleitas que surgirão para compensar ou eliminar diversos problemas
que hoje, se anteveem no futuro.
Reparem
que não há muitos anos se dizia “fulano de tal morreu com um
cancro” e hoje começam a pòr apelidos aos muitos tipos de
cancro que vão sendo descobertos – hoje há mais de duzentas
doenças conhecidas como cancros. Há os que, sendo descobertos são
curáveis pela cirurgia, outros indetectáveis até à morte do
hospedeiro.
cega
E as teimosias são os calos da estupidez porque sempre estão
crescendo no hospedeiro onde se instalaram; teem uma raiz profunda
que o atinge no cérebro, e uma resistência que, com muita
dificuldade, cede à razão.
A
teimosia muito se confunde com a perseverança. Esta è a firmeza
inteligente, a pertinácia aliada à razâo. Aquela é, em muitos
casos, em muitos indivíduos, a constãncia, a firmeza fanática, um
caminhar entre baias, só numa direcção.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
42 É simples
Tanta gente a falar dos gregos e da
Europa, deixem-me também vender um pouco do meu peixe
portugues.
Estranho e mau exemplo para a juventude é a actuação dos sábios bonzos da União Europeia. Nada de admirar porquanto a constituição em que se apoiam parece-me que tem qualquer coisa como quinhentos e trinta e nove artígos. Portanto para resolverem qualquer coisa levam dias a consultar a dita constituição e nada resolvem, e quando querem resolver algo, não a consultam.
Os americanos, promulgaram a deles com, se não estou em erro, com vinte e três artigos, completados posteriormente com algumas, não muitas, emendas. Dessa forma, em poucos minutos resolvem o que têm de resolver. A Europa não. Entre outras curiosidades fundaram o banco europeu com nada menos de vinte e nove administradores, duvido que a razão de tanta gente na administração é a de o presidente alegar não ter tempo e paciências de os ouvir quando quer tomar uma decisão. Quando nada tem que fazer e quer passar o tempo, consulta-os em reuniões intermináveis.
Por tudo isto, agora não se entendem e preferem ver-se livres da Grécia por cinco anos.
O que talvez seja melhor para os gregos. Ainda não demonstraram o contrário. Aquela constituição permite sempre que se siga o sim ou se opte pelo não. Ou nem por um nem pelo outro, deixando passar o tempo confiados que este, sem constituição, sempre resolve tudo.
Estranho e mau exemplo para a juventude é a actuação dos sábios bonzos da União Europeia. Nada de admirar porquanto a constituição em que se apoiam parece-me que tem qualquer coisa como quinhentos e trinta e nove artígos. Portanto para resolverem qualquer coisa levam dias a consultar a dita constituição e nada resolvem, e quando querem resolver algo, não a consultam.
Os americanos, promulgaram a deles com, se não estou em erro, com vinte e três artigos, completados posteriormente com algumas, não muitas, emendas. Dessa forma, em poucos minutos resolvem o que têm de resolver. A Europa não. Entre outras curiosidades fundaram o banco europeu com nada menos de vinte e nove administradores, duvido que a razão de tanta gente na administração é a de o presidente alegar não ter tempo e paciências de os ouvir quando quer tomar uma decisão. Quando nada tem que fazer e quer passar o tempo, consulta-os em reuniões intermináveis.
Por tudo isto, agora não se entendem e preferem ver-se livres da Grécia por cinco anos.
O que talvez seja melhor para os gregos. Ainda não demonstraram o contrário. Aquela constituição permite sempre que se siga o sim ou se opte pelo não. Ou nem por um nem pelo outro, deixando passar o tempo confiados que este, sem constituição, sempre resolve tudo.
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Sobre tudo
Pensamos e procedemos como o que somos. Não como uma
peça solta duma máquina, peça que actua como sobressalente ou que
se coloca e que alguem dispõe numa prateleira aguardando outro dia.
Mas como sendo e fazendo parte dum todo universal. Esse todo que
antes do BIg Bang era ou poderia ser pouco mais que um ponto. O
mistério tem sido para muitos, quem fez explodir ou implodir esse
ponto .E daí partindo para outros mistérios, fora da nossa
dimensão do conhecimento e da sua natureza. Não estou falando da
resignação, Mas da profunda convicção da nossa origem, da origem
de tudo o que nos rodeia, de tudo o que conhecemos - e de tudo o que
desconhecemos.
Pensamos e procedemos segundo o que sentimos. Intimamente ligado a tudo o que acumulamos num todo donde deriva tudo o que sentimos,tudo o que resulta, segundo a segundo, no nosso procedimento, nas nossas reacções, nas nossas decisões. Acrescentamos momento a momento e na memória, pormenores com maior ou menor influência no espírito, modificando-o de forma contínua, melhorando ou prejudicando mas sempre alterando ainda que de maneira indelével, as decisões que tomamos daí em diante.
Pensamos e procedemos segundo o que sentimos. Intimamente ligado a tudo o que acumulamos num todo donde deriva tudo o que sentimos,tudo o que resulta, segundo a segundo, no nosso procedimento, nas nossas reacções, nas nossas decisões. Acrescentamos momento a momento e na memória, pormenores com maior ou menor influência no espírito, modificando-o de forma contínua, melhorando ou prejudicando mas sempre alterando ainda que de maneira indelével, as decisões que tomamos daí em diante.
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
terça-feira, 4 de outubro de 2016
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
Prruridos
Sinto a necessidade de escrever, de maneira muito diversa.
Isto é asunto para desenvolver no livro que estou terminando, faltam não sei quantas páginas para chegar ao fim das minhas "Amenidades" o título que adoptei para pespegar-lhe na capa. Não perco aqui mais tempo e vou para lá, os pruridos respectivos não me largam, concorrem vitoriosamente com este blog.
Isto é asunto para desenvolver no livro que estou terminando, faltam não sei quantas páginas para chegar ao fim das minhas "Amenidades" o título que adoptei para pespegar-lhe na capa. Não perco aqui mais tempo e vou para lá, os pruridos respectivos não me largam, concorrem vitoriosamente com este blog.
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