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quinta-feira, 27 de outubro de 2016





A violência da palavra, acompanhada pelo alarido e pela maledicência, é a ferramenta que um mau político emprega, convencido que o público é o que aprecia.

A hipocrisia oculta na suavidade da palavra, vem ocupando lugar à volta do conhecimento, que deverá ser um núcleo do saber e da sabedoria. Impedirá que este se enriqueça.

São duas ferramentas intelectuais, a violência da palavra e a hipocrisia, entre muitas, que muitos utilizam para atingir objectivos menos dignos, menos cavalheirescos, impróprios dos que pretendem singrar no caminho da verdade.

Não me debruçarei sobre as ferramentas que se destinam a suavizar ou a efectuar qualquer trabalho, são do conhecimento geral. Tem aqui mais importância as que são intelectuais ou que se destinam ao intelecto e que não são de ferro ou de qualquer outro material, empregam os recursos da mente em ideias , em objectivos do intelecto para atingir conclusões que emanem do raciocínio. A memória é a ferramenta mais importante, aplicada na utilização das ferramentas de diversas profissões – o martelo, a bigorna, a foice, etc., mas também muito contribuindo para as aplicações intelectuais da mente. A imaginação, a criatividade, e a sabedoria, entre muitas outras, são ferramentas imprescindíveis para o bom artesão das coisas do espírito A bondade e a maldade são utensílios da mente que definem e caracterizam o carácter do utilizador.

A manifestação duma virtude ou dum defeito, pelos actos, não pela palavra, são ferramentas subjectivas que de igual forma definem carácteres e tendências.

E pouco se faz, quase nada se consegue sem a utilização de todas.

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