A violência da palavra,
acompanhada pelo alarido e pela maledicência, é a ferramenta que um
mau político emprega, convencido que o público é o que aprecia.
A hipocrisia oculta na suavidade
da palavra, vem ocupando lugar à volta do conhecimento, que deverá
ser um núcleo do saber e da sabedoria. Impedirá que este se
enriqueça.
São duas ferramentas
intelectuais, a violência da palavra e a hipocrisia, entre muitas,
que muitos utilizam para atingir objectivos menos dignos, menos
cavalheirescos, impróprios dos que pretendem singrar no caminho da
verdade.
Não me debruçarei sobre as
ferramentas que se destinam a suavizar ou a efectuar qualquer
trabalho, são do conhecimento geral. Tem aqui mais importância as
que são intelectuais ou que se destinam ao intelecto e que não são
de ferro ou de qualquer outro material, empregam os recursos da mente
em ideias , em objectivos do intelecto para atingir conclusões que
emanem do raciocínio. A memória é a ferramenta mais importante,
aplicada na utilização das ferramentas de diversas profissões –
o martelo, a bigorna, a foice, etc., mas também muito contribuindo
para as aplicações intelectuais da mente. A imaginação, a
criatividade, e a sabedoria, entre muitas outras, são ferramentas
imprescindíveis para o bom artesão das coisas do espírito A
bondade e a maldade são utensílios da mente que definem e
caracterizam o carácter do utilizador.
A manifestação duma virtude ou
dum defeito, pelos actos, não pela palavra, são ferramentas
subjectivas que de igual forma definem carácteres e tendências.
E pouco se faz, quase nada se
consegue sem a utilização de todas.
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