Ambição, possível geradora de fanatismo
Quem o usa para satisfação
duma ambição e proveito pessoal, de riqueza, fama ou vaidade, quase
sempre eQuem assume um cargo por aptidão, por virtude e merecimento,
quase sempre o exerce com gosto e interesse na obtenção dos
objectivos projectados. squece o interesse do pais onde vive ou
da população que o rodeia. A tenacidade, sempre cega que aí
aplica na obtenção do que pretende, fá-lo cair em situações
ilusórias e insidiosas que revelam o fanatismo do seu caracter.
Encara-se a ambição como
algo de favorável na vida de qualquer pessoa. As diferenças
econoómicas, de cultura, de desejos, de formação moral e cívica
estabelecem critérios, limites e difinem metas a atingir.
A ambição
pode revelar aspectos mais ou menos positivos e negativos. Os
primeiros indiciam-se favoravelmente, os segundos conduzem, quase por
norma, ao fanatismo e a atitudes que revelam desprezo pelos seus
semelhantes. Os aspectos positivos incidem sobre os desejos de
superação pessoal no sentido de ultrapassar as dificuldades que
surgem, socorrendo-se do seu espírito de sacrifício, desfazendo e
eliminando as dificuldades mas sempre sem atingir outros para
conseguir os fins projectados. Favorecem quem os segue, no sentido da
boa realização psssoal.
Os segundos aspectos,
os negativos, que sempre revelam ambição desmedida, são as
consequências do egoísmo pessoal e do desprezo pelos que partilham
a mesma sociedade para atingirem os seus objectivos. O que, não cedo
conduz ao fanatismo ideológico e ao despotismo cego e indiferente.
O estudante
que ambiciona adquirir conhecimentos profundos das matérias, o
trabalhador que procura especializar-se para obter melhor obra, o
cidadão que ambiciona participar em projectos comunitários – são
exemplos de ambições positivas na mente de cidadãos modelares.
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