O dinheiro só está limpo quando
sai da máquina que o fabricou. Então aparece e está brilhante,
reluzente, atractivo, seja um cêntimo seja uma nota de quinhentos
euros. Depois, circulando, dia a dia mais se suja, mais se
emporcalha, mais serve de veículo de contagio, de corrupção, de
maldade, de reflexo de ambições, de forma de enganar o próximo.
Cheirem uma moeda ou uma nota dele com algum tempo. Como ninguém se
preocupa em lavá-lo, muitos se preocupam apenas em levá-lo, mesmo a
cheirar mal, mesmo sujo de trampa. Coloquem uma nota de cinquenta ou
de cem euros dentro da merda e verás as mãos ávidas que não
se importam de a recolher e limpá-la com mais cuidado do que bem
lavar as mãos.
E poucos se lembram que “ninguém o levará consigo”, quando o Senhor os levar.
E poucos se lembram que “ninguém o levará consigo”, quando o Senhor os levar.
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