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domingo, 10 de janeiro de 2010

Imperativo pouco categórico

Tenho de procurar.Procurar tudo o que necessito para não me esquecer de nada.Tenho de procurar não encontrar nada do que procuro,não ceder à tentação de procurar a saudade,nem ceder ao imperativo categórico. que eu achei sempre ser uma coisa cheia de graça para ornamentar uma frase que se diz quando não se encontra nada de pior para dizer, nunca me convenci do que significa o tal imperativo. Que ainda por cima, para nos amesquinhar, deitar abaixo, reduzir a uma expressão mais complicada, ainda por cima , é categórico. Dizem que o línguajar português é traiçoeiro. O tanas, traiçoeiro não. Como nos estabelecemos, vivemos e fizemos filhos por todo o mundo,desde a Índia ao Brasil,pescámos palavras em todo o mundo,aprendemos artimanhas por onde passámos, misturámos os nossos genes com os dos morenos africanos, com os amarelos dos chinas e até com alguns brancos e louros da Europa.Foi o imperativo categórico que nos atirou para o que somos - não acham lindo dizer isto? Poderá ser uma grande asneira mas digam lá que não ficaria bem num desses discursos que ouvimos todos os dias cuja finalidade é não dizerem nada do que necessitamos ouvir.
A partir de hoje só trabalharei no imperativo, o categórico, só para o duche.

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