Alem das corriqueiras análises (as que muita gente faz a si próprias: de onde venho , para onde vamos ,etc.)chego à conclusão que, dentro de mim há muito ainda para analisar, não do corpo que a hereditariedade nos concedeu. As heranças que temos representadas no corpo, a cor da pele, do cabelo, as tendências para a obesidade ou magreza,etc. não abrangem nada do espírito, não explicam porque nos revelamos, na mesma família, uns mais abrutalhados no trato, outros mais generosos e sensíveis.Daí um rôr de perguntas que nos fazemos, quantas mais fazemos mais outras surgem , quanto mais ajuizamos uma, mais dúvidas surgem sobre a mesma, como se outro estivesse argumentando connosco. E não lhes podemos escapar. Se usamos do sofisma ou da mentira não prosseguimos, emendamos o juizo e só abandonamos a discussão com nós próprios quando pretendemos esquece-la, ficando a pairar na mente algum fumo incómodo de contrariedade ou de covardia.
Vou pensar nisto,de maneira sossegada. Até poderei começar pela análise do sossego.
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