Vejam como o Chile nos ultrapassou. Aqui há uns bons tempos atràz reltatei o modo eficiente como naquele país combatem a fuga ao IVA. Uma das acções foi a da obrigatoriedade de todos os comerciantes e todas as empresas usarem ou um livro de facturas, a que chamam "boletos", quando a facturação não ultrapassa um limite, p.ex. o equivalente da sua moeda, o peso, a duzentos mil euros por ano. E para os que ultrapassam esse limite, a obrigaroriedade dum computador/máquina registadora, fornecido pelo estado chileno, pelo qual pagam um renda mensal pequena, quinze ou vinte euros em pesos. Esses computadores estão permanentemente ligados a um centro que fornece às entidades fiscalizadoras os dados necessários. Isto ligado a uma fiscalização intensa e a penalidades muito duras aos prevaricadores. E todos os comerciantes, mas todos, emitam os boletas correspondentes às vendas. Aqui em Portugal,, agora, estabeleceram a obrigatoriedade da compra de computadores semelhantes, não sei se ligados a uma central, mas cujo custo, até agora de mil e quinhentos euros, contitue um encargo pesadíssimo para os comerciantes mais modestos. E no Chile aquele sistema que atrás relatei, vigora desde os anos setenta! Quando nesse país iniciam a execução dum projecto, levam-no por diante, conseguindo, em poucos anos, atingir os objectivos pretendidos. Um exemplo, que parece-me já ter relatado, foi o da produção de azeite. Nos anos setenta do século passado, o Chile não produzia um litro de azeite. Hoje, esse país, exporta azeite!
No Chile não conheciam os pasteis de nata portugueses. Uma senhora minha conhecida e que vive lá há mais de quarenta anos, começou há um ano a fabricá-los e a vende-los em Santiago do Chile. Estou convencido que dentro de pouco tempo os exportará para outros países.
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