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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Não me resigno

Não me resigno,
A aceitar esta política
A deixar que esta política me desanime
A permitir que esta política me controle a vida
A aceitar o domínio do dinheiro
A percorrer os caminhos da agonia
Desse modo de viver que me querem impòr
Subordinado às modas
Rendido à moeda
Impedido de pensar
Aceitando essa rotina
Porque sei que no dia em que me resignar
A tudo isso e ao mais que me repugna
Sei que deixo de viver
E que só me restará
Sentar-me num banco do jardim 

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