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terça-feira, 19 de agosto de 2014

Reforma administrativa

Muito ouvimos falar da reforma administrativa. Pelas  palavras proferidas pelos nossos distintos políticos, saídas da pena dos nossos insignes jornalistas, comunicadas  que os ilustres comentadores, na radio, na televisão e nos comícios, nos oferecem. 
Mas, se pretendessem ser bons informadores, deveriam começari por definir o  que tratam quando falam dessa apregoada e exigida reforma administrativa. Porque, quase todos os dias ouvimos os nossos distintos próceres pais da Pátria, referir a falta de tal reforma, a lentidão com que se projecta, os parcos efeitos de alguma que se executa. Pensamos que primeiro seria útil que se fizesse um inquérito de rua para avaliar o conhecimento do nosso povo  acerca de tal desígnio .Talvez  que nem dez por cento dos inquiridos sabe do que se trata, quando alguém fala de reforma administrativa. Num inquérito ligeiro, quase todos os inquiridos me responderam que entendiam tal reforma pelo que ganham ou ganharão quando deixaram ou deixarem de trabalhar.
Portanto comecemos pelo princípio, o que sempre me parece adequado quando se trata de explicar, comentar ou propor .
Reformar significa dar nova forma, provocar uma melhoria, passar a uma nova condição. E reforma administrativa é a que respeita à administração, ao modo como , se projecta, se executa, se conduz qualquer actividade em que estamos envolvidos e que, em maior ou menor grau, controlamos.
Portanto reformar a administração governamental mais não quer dizer que modificar, implementar, promover ou executar as tarefas ligadas à actividade governamental. E para modificar ou inovar qualquer dessas tarefas há que "projectar na dúvida e realizar com fé". Sem um projecto adequado e proporcional à grandeza do que se pretende jamais se poderá realizar uma reforma administrativa ao nível do país, sob pena que esta surja aos soluços, de inspiração momentânea, sem ligação estreita entre os diversos ministérios, E tal projecto deverá conter prioridades, em todos os seus capítulos, abarcando todos os ministérios, atendendo às necessidades  das populações de  todas as regiões de Portugal.
Noutras mensagens desenvolveremos este assunto com maior profundidade.  . 

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