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quarta-feira, 25 de março de 2015

Afinal vamos para outro

      Não. Esse romance fica para sei lá quando.  Vou pensar noutro,  noutra história, noutro enredo. Mais alegre, se possível, mais profundo, se a tanto me ajudar "o engenho e arte", mais actual, se a memória me facultar o suficiente.
      Vejamos: um sujeito de 28 anos, Fernando, uma situação difícil, enredo-o numa trama, encho  a sua vida de preocupações, faço dele o  alvo preferido de inúmeros acasos, povoo a história de alguns acidentes aparatosos, relato os factos enriquecendo-os de   complementos  de alegorias  algo filosóficas, e doutros  que encontre no inusitado, no inesperado.  Uns salpicos de humor ligeiro, alguma ternura em certos diálogos e um final convincente e, se possível, espectacular.
      Uma esposa atractiva qb, dois filhos e um mais a caminho, ultrapassando a media da natalidade de Portugal, assunto meritório e patriótico.
         - Ora, ora, dirão, há milhentos romances com enredos semelhantes!
         - Sim - responderei - mas o meu ainda não saíu.
       Tenho a impressão que o livro será lido, mas ainda me parece pouco convincente.
        Porque faltam umas duzentas e cinquenta  páginas.

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