As ideias são entes incansáveis. Põem-se sempre à frente da" bicha", desfraldando argumentos irrefutáveis. Como uma senhora milionária da minha terra que, quando tinha de esperar na "bicha" das finanças, dizia sempre, lamentando a espera: "já uma pessoa não pode ter alguma coisinha".
As ideias, são persistentes: não cessam de nos agarrar, como a lapa se agarra à rocha, não desistem de nos lançar em caminhos agradaveis ou tortuosos.
As ideias obscuras ou luminosas, reforçam a nossa experiência ou mobilizam-nos para novos caminhos. E, por vezes, vão enriquecendo a nossa amálgama de sabedoria.
As ideias, que não se resumem a uma notícia sem ideias, a uma admoestação sem motivo, a uma banalidade chata, essas, aumentam a nossa fortuna, fazem esquecer a dureza da caminhada e apreciar a frescura da primeira hora duma manhã de verão.
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