Gostaria de escrever poesia sem ser poesia.
Uma escrita sem definição, sem título, sem provocação, sem estilo.
Apenas defenindo o que tenho de indefenido.
Apenas ostentando um título inexistente.
Apenas provocando algumas sensações imperceptíveis.
Apenas com o meu estilo impróprio, inqualificável, incapaz e ausente.
Sem prosopopeia, sem sintaxe, sem semântica, sem gramática.
Servindo-me dos enredos, das confusões, do caos.
Ser só apreciado por ignorantes, por iletrados ou por analfabetos.
Ou por um sincero apreciador da matemática.
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