- Mas a mim não me seduz a agricultura, penso muito na economia, a minha mãe é economista, conversa muito sobre economia com o meu pai, com os amigos que aparcem lá por casa....
- Margarida, há um rôr de possibilidades para indagar e confirmar o seu gosto pela economia. Começando pela microeconomia, a Margarida tem ocasião de examinar o modo como os seus pais geram as finanças da vossa casa. Olhe que muitas vezes mesmo os grandes economistas se esquecem da microeconomia, da economia familiar, da economia e gestão das miniempresas.
- São coisas muito diferentes...
- Não tenha dúvidas sobre isso. Mas teem pontos comuns muito importantes que, esquecidos, em geral trazaem grandes prejuizos. Por exemplo: se um chefe de família gasta mais do que ganha, acaba por gastar a reserva que tem, pede emprestado, se continua com os mesmos gastos arranja encargos cada vez maiores, acaba por perder o crédito acabando por cortar no que a família mais necessita, na educação, na saude, na mesa e os familiares é que sofrem . E veja que com os paises se passa o mesmo. Quando os seus governos cometem loucuras, gastam no que não devem gastar, gastam mais do que cobram em impostos, o que sempre tem sucedido em todos os tempos é que esses governos ou os seguintes teem que cobrar mais impostos, teem que diminuit despesas essenciais e os que sofrem são sempre os que teem menos para gastar...Porque quem de pouco tira pouco fica muito pouco, quem de muito tira pouco ainda pode ficar muito. É por isso que eu sempre digo que a macroeconimia não pode esquecer a micro.
E quando Pedro se levantava, logo imitado pelo José Manoel, Fernando disse:
-Se quizerem amanhã apareço aqui à mesma hora...
-.Não pode ser - disse Margarida - só neste dia da semana temos esta hora livre.
- Então aparecerei para a semana - respondeu Fernando, levantando-se.
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