Existe por vezes num só dia, uma estranha concatenação de acontecimentos desagradáveis. Não sei se vos sucedeu começar mal o dia, bater com o calo do dedo na quina aguda da cama quando nos levantamos, partir o copo onde pusemos a dentadura, derramar o café com leite, e por aí fora. Dizemos sempre para nós, "hoje sai tudo mal ", "hoje é dia de azar ", etc..E por mais cuidados que tenhamos, a toalha cai dentro da retrete, no banho só sai água fria, etc..
Esses dias só servem para aprendermos um pouco sobre as sacanices que a vida, por vezes, nos prega.
E nesses dias, devemos parar. E, pelo menos, pensar que há dias em que tudo nos sai bem. Quantos dias se passaram sem problemas ? Muitos !
Já nos habituámos a não agradecer a Deus esses bons dias,
O que deveríamos fazer com maior frequência.
comentários, poemas, situações e circunstâncias da vida, escrtos e da autoria do que escreve neste blog
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sexta-feira, 30 de julho de 2010
O desaparecimento do António Feio
O actor António Feio desapareceu da vida.Sucederá o mesmo a todos os vivos. Mas vemos desaparecer alguns que ainda nos poderiam dar muito mais. Vi uma peça dele e muitas "conversas da treta" e os que o conheciam, os que o viam no palco, os que actuavam e contracenavam com ele, todos eles referem a perda para o teatro, a perda para os amigos, a perda como exemplo de ser humano.Deve haver uma razão muito forte para que desapareçam pessoas deste género. E talvez todos nós e todos os nossos antepassados tenham desaparecido por motivos semelhantes. Só Deus sabe porquê.
Talvez que a emoção da perda contribua para nos melhorar, até merecermos a vontade de Deus.
Talvez que a emoção da perda contribua para nos melhorar, até merecermos a vontade de Deus.
domingo, 25 de julho de 2010
De dentro de mim, para dentro de mim.
Sinto-me no meio. Entre os mais e os menos. Entre o infinito para trás e o infinito para o futuro. O meu corpo nunca mais daí sairá, as minhas derradeiras cinzas aí continuarão, mesmo que a Terra daqui a uns largos milhões de anos seja tragada pelo Sol ou por outra estrela, lá continuarão. Mas a minha alma, não. Depois de aprender o que necessitava desta vida, irá para outra., talvez se derreta noutra, talvez venha habitar outro corpo neste ou noutro planeta, procurando o que não encontrou neste. Vejo-me a saborear as delícias doutra condição de vida, que me conceda melhor memória , que me deixe estar lá melhor, sem um corpo deste género, esquisito, que me arranjaram para passar este pouco tempo, um corpo sem estes aparelhos digestivos, urinários, pulmonares, etc. que um qialquer senhor doutro universo inventou para ajudar a povoar este nosso planeta ou para seu divertimento.Nesta altura é provável que ele me esteja observando e aplicando estas malandrices ou arrelias para observar como reagem estes seus insectos. Mas comigo deve ficar danado, marafado, abespinhado porque não inventou qualquer cena diabólica que me irrite, porque eu não me irrito seja com o que for que venha de fora. E como o que me salta de dentro, as palavras que escrevo nesta mensagem ou doutras que só as escrevo no tempo, me divertem, provavelmente quem ficará, no mínimo, preocupado, será ele, o que aliás não me importa só lhe estou agradecendo porque nisto encontro uma das melhores formas de viver.
De dentro de mim, para dentro de mim. .
De dentro de mim, para dentro de mim. .
Zó comigo. E contigo, se quizeres.
Todo o homem que não pensa ou que não sabe pensar, necessita de divertimentos, de festas, de folclore.Se não tem nada disto, entristece, cai no marasmo, não pensa em nada , porque é incapaz de pensar, porque não aprendeu a pensar. Todos os dias, já se me entranhou o costume, que não é um hábito : todos os dias acendo a vela e medito. Por vezes até sem a vela. No que a vida me deu, no que me está dando, no que me dará. Solto o pensamento, apanho o vento do presente, embarco na arca do futuro e vou por ali fora, pelos labirintos das combinações da experiência, do saber adquirido e do perdido na fantasia, até que por vezes encontro uma planície verdejante, com animais selvagens, pássaros cantores, ar que vibra nas minhas velas e sempre, quase sempre o mar, mais perto, mais perto, chamando-me com o cantar das suas ondas rebentando na praia.
Sem divertimentos, sem foguetes, sem jantaradas.
Só comigo. E contigo, se quiseres olhar comigo, para a vela.
Sem divertimentos, sem foguetes, sem jantaradas.
Só comigo. E contigo, se quiseres olhar comigo, para a vela.
sábado, 24 de julho de 2010
Em Abril de 2009
Em Abril do ano passado, vou recordar, enviei uma mensagem.Não sei se algum de vós a leu. Mas repito(e não é citação) : amar e ter saudade, só é possível se tivermos liberdade.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Começaram os sinais de mudança
Começaram os sinais de mudança.
Os arautos da democracia (a deles) tomam dia a dia, medidas repudiadas há pouco tempo.
Os tapetes começam a ser levantados, e o lixo observado começa a ser varrido.
Calam-se os que troçavam de certas vozes que não se calavam há bastante tempo.
Um dia próximo começarão a dizer o mesmo, a acompanhar as vozes de que se riam. e troçavam.
Na educação, na justiça, na economia.
Volta-me a esperança de que os meus netos não tenham de andar aos tiros, nem de emigrar.
Os arautos da democracia (a deles) tomam dia a dia, medidas repudiadas há pouco tempo.
Os tapetes começam a ser levantados, e o lixo observado começa a ser varrido.
Calam-se os que troçavam de certas vozes que não se calavam há bastante tempo.
Um dia próximo começarão a dizer o mesmo, a acompanhar as vozes de que se riam. e troçavam.
Na educação, na justiça, na economia.
Volta-me a esperança de que os meus netos não tenham de andar aos tiros, nem de emigrar.
Alguns dos meus princípios
Insistindo,propagando e usando muito da asneira, em cada momento que passa, mais difícil será atingir, aceitar e abrir os olhos à verdade. E quando chega o dia em que a reconhecem, normalmente surge a covardia da fuga sem explicações.
A tenacidade é uma virtude se não for aplicada ao engano, à mistificação, à mentira.Deixa de ser uma virtude passa para a categoria de teimosia estúpida, e quase sempre causa danos irreparáveis.
Aceitando que tudo se possa dizer e fazer, tal não pode nem deverá significar que se possa dizer e fazer o que prejudique outrem. A mentira repetida, poderá convencer muitos, mas termina prejudicando quase todos.
A liberdade deve ser defendida, justificada e apoiada pela responsabilidade de quem a exige, e se serve dela. Sempre tenho respeitado e respeitarei a liberdade dos outros, desde que não me ofendam.
São alguns dos meus princípios.
A tenacidade é uma virtude se não for aplicada ao engano, à mistificação, à mentira.Deixa de ser uma virtude passa para a categoria de teimosia estúpida, e quase sempre causa danos irreparáveis.
Aceitando que tudo se possa dizer e fazer, tal não pode nem deverá significar que se possa dizer e fazer o que prejudique outrem. A mentira repetida, poderá convencer muitos, mas termina prejudicando quase todos.
A liberdade deve ser defendida, justificada e apoiada pela responsabilidade de quem a exige, e se serve dela. Sempre tenho respeitado e respeitarei a liberdade dos outros, desde que não me ofendam.
São alguns dos meus princípios.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Para modificar este estado de coisas
Se queremos modificar o estado em que o nosso país está, impõe-se adoptar medidas severas, eficazes, que despertem o povo que somos, que nos mobilizem . Já são muitas tarefas a realizar, em muitos domínios. Muitas frentes a abrir. Proponho uma ou duas, que noutros países tiveram consequências benéficas.
Uma delas, não envolvendo grandes despesas : cartazes dizendo MANTENHA PORTUGAL LIMPO (em Espanha, muitos se lembrarão de ver nas estradas MANTENGA LIMPIA ESPAÑA).
Outra medida : uma disciplina intitulada ENSINAR A ESTUDAR E A PENSAR. Que seria obrigatória nos primeiros cinco anos do ensino básico.
Mais uma : não admitir nenhum professor sem que preste uma prova que consista em dar uma aula perante o júri de admissão. Se a um professor, no ensino superior, se exige uma prova destas para ser promovido a catedrático, não se compreende que todo aquele ou aquela que pretende entrar para o ensino dos mais jovens, não preste uma prova semelhante.
Só mais uma :.PREFIRA PRODUTOS PORTUGUESES !
E para os industriais, FABRIQUEM O QUE IMPORTAMOS. Com a excepção dos produtos petrolíferos e poucos mais, podemos fabricar em Portugal, tudo.
Movidos pela iniciativa e pela criatividade, podemos.
Haja um governo que os apoie.
Uma delas, não envolvendo grandes despesas : cartazes dizendo MANTENHA PORTUGAL LIMPO (em Espanha, muitos se lembrarão de ver nas estradas MANTENGA LIMPIA ESPAÑA).
Outra medida : uma disciplina intitulada ENSINAR A ESTUDAR E A PENSAR. Que seria obrigatória nos primeiros cinco anos do ensino básico.
Mais uma : não admitir nenhum professor sem que preste uma prova que consista em dar uma aula perante o júri de admissão. Se a um professor, no ensino superior, se exige uma prova destas para ser promovido a catedrático, não se compreende que todo aquele ou aquela que pretende entrar para o ensino dos mais jovens, não preste uma prova semelhante.
Só mais uma :.PREFIRA PRODUTOS PORTUGUESES !
E para os industriais, FABRIQUEM O QUE IMPORTAMOS. Com a excepção dos produtos petrolíferos e poucos mais, podemos fabricar em Portugal, tudo.
Movidos pela iniciativa e pela criatividade, podemos.
Haja um governo que os apoie.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Et cetera
Prezados concidadão,contribuintes e patrícios apreciem agora esta verborreia peripatética e exdrúxula, não, não posso escrever assim, é uma grande deslealdade para quem o leia, tampouco poderei dizer que, entre o aroma dos amores perfeitos e as graciosas passagens das andorinhas, o espírito fantasia uma doce quimera, não, não assim ainda é pior, talvez referir que por tanto amar a liberdade prefiro a vida livre dos pardais, porque, como sabeis, água mole em pedra dura, não, não, esta, como antes eu ouvia dizer, esta é de cabo de esquadra ou não metas a foice em seara alheia, assim vou definitivamente se atirado para o cesto dos papeis inúteis, bons para reciclar ou acender a lareira.Irra ! falar em lareira aqui no Algarve em pleno Julho "record" dos Julhos registados no INe desde o ano em que se lembraram em Portugal de iniciar as estatísticas et cetera como diria o p.A.Vieira para terminar o sermão.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Estou
Estou, não espero
Fico, não aguardo
Aprendo, não vou
Deslumbro-me, não quero
Vibro, não compro
Ando não sonho
Regresso, não fico
Penso, não digo
Levanto-me, não saio
Mas sempre esperando
Que estejas comigo
Fico, não aguardo
Aprendo, não vou
Deslumbro-me, não quero
Vibro, não compro
Ando não sonho
Regresso, não fico
Penso, não digo
Levanto-me, não saio
Mas sempre esperando
Que estejas comigo
sábado, 17 de julho de 2010
Caminho à volta de mim mesmo
Caminho à volta de mim mesmo
Pensando nalgumas noções das ciências
Descobriram, não sei nem quero saber como,
Que temos à volta de cinco litros de sangue
Que uns noventa e tal por cento de nós, é água
E que nos dividimos em cabeça, tronco e membros.
O que as ciências, por mais que se esforcem não descobrem
Por mais que ponham a concurso em todo o mundo
É quanto sangue vale um pensamento, quando penso em ti
Quantos litros de amor tenho pelos meus filhos.
Que não posso dividir o amor que sinto por aquela que vive comigo.
Quanto pesam, Mãe, as saudades que tenho de ti.
Pensando nalgumas noções das ciências
Descobriram, não sei nem quero saber como,
Que temos à volta de cinco litros de sangue
Que uns noventa e tal por cento de nós, é água
E que nos dividimos em cabeça, tronco e membros.
O que as ciências, por mais que se esforcem não descobrem
Por mais que ponham a concurso em todo o mundo
É quanto sangue vale um pensamento, quando penso em ti
Quantos litros de amor tenho pelos meus filhos.
Que não posso dividir o amor que sinto por aquela que vive comigo.
Quanto pesam, Mãe, as saudades que tenho de ti.
Paloma, perdoa-me a transcrição
A nossa filha Maria Paloma escreveu umas frases muito bonitas. Como ela tem pouco tempo para se dedicar ao seu blog, vou ter o descaramento de transcrever umas linhas de sua autoria, que a mãe, babadíssima como eu por esta nossa filha, me entregou hoje :
" O caminho"
" Recordo meus passos passados, e sobre eles caminho o meu futuro, na côr alfazema dos meus sonhos. A minha praia é como a vida, marca, apaga e recomeça, mas a minha areia tem memória, e sobre ela caminho. Sopra-me a brisa na face e acredito em Deus. Sinto-me por vezes cansada, mas sei que a minha praia me abraça, e a vastidão já não é solidão. As rochas são o meu suporte, sei que elas se desgastam, é normal, mas permanecem até ao fim...O Mar, são os meus medos...Mas quando mergulho, algo de nobre se eleva sobre mim, e me transporta a uma outra dimensão... Quando apenas o contemplo, perco qualquer coisa...
Sabes, não poderia viver sem o mar, sem a praia, sem o Sol..." Paloma Quadros 16/7/2010
Esta filha, como os outros, não degenerou. Nós, os Quadros, somo assim. Às vezes malandros, por vezes poéticos. Porém , e eu vos aviso que nunca resignados.
" O caminho"
" Recordo meus passos passados, e sobre eles caminho o meu futuro, na côr alfazema dos meus sonhos. A minha praia é como a vida, marca, apaga e recomeça, mas a minha areia tem memória, e sobre ela caminho. Sopra-me a brisa na face e acredito em Deus. Sinto-me por vezes cansada, mas sei que a minha praia me abraça, e a vastidão já não é solidão. As rochas são o meu suporte, sei que elas se desgastam, é normal, mas permanecem até ao fim...O Mar, são os meus medos...Mas quando mergulho, algo de nobre se eleva sobre mim, e me transporta a uma outra dimensão... Quando apenas o contemplo, perco qualquer coisa...
Sabes, não poderia viver sem o mar, sem a praia, sem o Sol..." Paloma Quadros 16/7/2010
Esta filha, como os outros, não degenerou. Nós, os Quadros, somo assim. Às vezes malandros, por vezes poéticos. Porém , e eu vos aviso que nunca resignados.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Um pouco do que gosto e outro pouco de Fernando Pessoa
Nunca me empanturro de ler.Por vezes até continuo a ler, não gostando do que leio. Por curiosidade, por teimosia, porque gosto de desvendar o que não gosto. aprecio ver até onde vai a minha paciência, espero sempre, não gostando, encontrar um assunto desconhecido ou, se conhecido, apresentado sob um ângulo original e que me enriqueça um pouco mais, embora não gostando.Tal como somos apresentados a uma pessoa de aspecto e conversa antipáticos e que emite opiniões desagradáveis de ouvir. As surpresas da natureza humana são uma das maiores distracções desta vida. Lembro que Fernando Pessoa se sentava horas e horas seguidas, quase todos os dias, junto a uma mesa dum café da baixa lisboeta, nunca procurando companhia, sempre com o olhar perdido, raramente exprimindo na face qualquer sentimento.Quem não o conhecia, muitos que ali o viam, pensavam que era mais um dos muitos tristes que frequentavam os cafés de Lisboa. Poucos reparavam nos pequenos papelinhos onde ele , minuto sim, minuto não, rabiscava frases tradutoras dos seus pensamentos, em verso ou em prosa, papelinhos que, um a um, metia no bolso e levava, ao fim da tarde, para casa, onde as acumulava na mesma gaveta de sempre.
Escrevia desde simples quadras populares, como esta
" Duas vezes te falei
De que te iria falar
Quatro vezes te encontrei
Sem palavra p'ra te dar"
A outras mais profundas, como esta
" O Sol que doura as neves afastadas
No inútil cume de altos montes quedos
Faz no vale luzir rios e estradas
E torna as verdes árvores brinquedos..."
escreveu centenas de pensamentos, versos e um grande poema épico "Mensagem" e outros assinados por si ou pelos seus heterónimo.
Tenho pena de um dia não me ter sentado à sua mesa.
Escrevia desde simples quadras populares, como esta
" Duas vezes te falei
De que te iria falar
Quatro vezes te encontrei
Sem palavra p'ra te dar"
A outras mais profundas, como esta
" O Sol que doura as neves afastadas
No inútil cume de altos montes quedos
Faz no vale luzir rios e estradas
E torna as verdes árvores brinquedos..."
escreveu centenas de pensamentos, versos e um grande poema épico "Mensagem" e outros assinados por si ou pelos seus heterónimo.
Tenho pena de um dia não me ter sentado à sua mesa.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Um casal de bons profissionais
Um casal de ucranianos veio há oito anos para Portimão. Ambos trouxeram caderneta profissional,ela de cabeleireira, "manicure"e "pedicure", ele de electricista. Pouco tempo depois de aqui chegarem, com um filho de 10 anos de idade, ambos estavam empregados, ele na construção civil, ela numa pastelaria. Ambos trabalharam a contento dos patrões respectivos, ambos tal como o filho , aprenderam, numa escola local, a falar português.Passados sete anos, vieram falar-nos para lhes alugarmos uma loja anexa à nossa casa, para que a esposa montasse e explorasse um cabeleireiro de senhoras. Alugada a loja, fizeram a obra necessária e iniciaram a sua exploração.Com sucesso, apesar da crise. Agora estão terminando a ampliação do negócio, ocupando-se o marido de toda a obra, que esta semana estará pronta. Já contam com duas empregadas, ambas ucranianas e têem uma clientela que, sabemos, provoca a inveja da concorrência, e que vai aumentando cada semana que passa. O filho já está frequentando a universidade e a filha, cá nascida e com seis anos , frequenta a escola primária e lê bastante mais do que é usual para a sua idade, hoje e aqui em Portugal. O marido também está pintando os quartos, dum hotel na praia da Rocha.
Em resumo, os pais são bons profissionais, e os filhos, também bons exemplos.
Ao mesmo tempo, lemos hoje a notícia que em diversos países da Europa (Luxemburgo, França, Alemanha,Suiça;etc.), os jovens estudantes portugueses, filhos de emigrantes portugueses) registam em todos os países a maior percentagem de abandono escolar,
E aqui em Portugal, o estado da nação, dizem os governantes, vai indo bem.
Em resumo, os pais são bons profissionais, e os filhos, também bons exemplos.
Ao mesmo tempo, lemos hoje a notícia que em diversos países da Europa (Luxemburgo, França, Alemanha,Suiça;etc.), os jovens estudantes portugueses, filhos de emigrantes portugueses) registam em todos os países a maior percentagem de abandono escolar,
E aqui em Portugal, o estado da nação, dizem os governantes, vai indo bem.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Exame de consciência
Durante a vida, tive tentações malévolas, desejos perversos, intenções impróprias. No colégio, talvez influenciado pelo ambiente pouco simpático dos primeiros anos, talvez por tendência pessoal herdada não sei de quem, talvez por simples revolta, desejei por vezes que um ou outro camarada sofresse. Na universidade lembro-me de desejar que outros colegas de curso fossem mal classificados, reprovados, eliminados do curso.Sendo companheiro, tinha por vazes atitudes menos nobres para com os colegas, para com uma ou outra namorada, para com alguns familiares.Embora tudo não passasse de intenções, de atitudes ou de algumas palavras sem consequências. Sentia sempre, alguns momentos depois, a injustiça dos meus desejos, a inutilidade das minhas atitudes, a revolta contra mim mesmo.A Mari, minha esposa, não sofre nada disso, é a senhora duma bondade de factos e de intenções, à prova de bala.
Agora parece-me - julgo que sim, o tempo encarregar-se-á de m'o provar - parece-me que vou conseguindo estirpar e eliminar de vez essas manifestações, que são, julgo, revelações ignóbeis e negativas duma dupla personalidade
. Que, se Deus me ajudar, combaterei até à minha morte.
Agora parece-me - julgo que sim, o tempo encarregar-se-á de m'o provar - parece-me que vou conseguindo estirpar e eliminar de vez essas manifestações, que são, julgo, revelações ignóbeis e negativas duma dupla personalidade
. Que, se Deus me ajudar, combaterei até à minha morte.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Manifestações de ignorância
Digam-me se concordam com o que vou escrever, não sabendo se alguém o disse .
Há sujeitos e sujeitas que quando sentem ignorância comprometedora sobre um tema que é importante apresentar,debater e resolver, por norma, por vício, hábito ou por orgulho, a ele não se referem, procurando captar e incidir as atenções noutro assunto.Se são diplomatas, aventuram-se com uma graça sobre o tema; se são agressivos, preferem antes uma graçola pesada; se são prudentes, seguem calados; se são inteligentes, declaram-se ignorantes na matéria e pedem explicações.
Experimentem numa reunião e no período antes da ordem do dia, apresentar uma pergunta, por exemplo sobre a vida de Pascal ou sobre a quadratura do círculo.
Observarão com interesse as diferenças de carácter dos participantes.
Há sujeitos e sujeitas que quando sentem ignorância comprometedora sobre um tema que é importante apresentar,debater e resolver, por norma, por vício, hábito ou por orgulho, a ele não se referem, procurando captar e incidir as atenções noutro assunto.Se são diplomatas, aventuram-se com uma graça sobre o tema; se são agressivos, preferem antes uma graçola pesada; se são prudentes, seguem calados; se são inteligentes, declaram-se ignorantes na matéria e pedem explicações.
Experimentem numa reunião e no período antes da ordem do dia, apresentar uma pergunta, por exemplo sobre a vida de Pascal ou sobre a quadratura do círculo.
Observarão com interesse as diferenças de carácter dos participantes.
domingo, 11 de julho de 2010
Alguns contra meus
- Há muitos espinhos sem rosas (contra "não há rosa sem espinhos")
- Quem muito acerta, pouco fala (contra "quem muito fala, pouco acerta")
- Nem todo o ouro dá luz (contra " nem tudo o que luz é ouro")
- Mais vale um pássaro a voar, que dois na mão (contra "mais vale um pássaro na mão que dois a voar)
- Quem muito acerta, pouco fala (contra "quem muito fala, pouco acerta")
- Nem todo o ouro dá luz (contra " nem tudo o que luz é ouro")
- Mais vale um pássaro a voar, que dois na mão (contra "mais vale um pássaro na mão que dois a voar)
sábado, 10 de julho de 2010
Natalidade e materhidades
Não sou muito dado a conservar revistas.Mas hoje percorrendo as existências no meu escritório, encontrei, já um pouco amarelado, o número um do semanário Sol, editado a 16/9/2006.
O seu director, José António Saraiva, no artigo editorial que apresentou aos leitores, entre outros assuntos referia-se à supressão de maternidades e outros serviços públicos no interior do nosso país. Acentuando que " o problema principal, não é o problema financeiro - é o problema político". E que esta estratégia contribuía para a diminuição da natalidade e consequente "desertificação do interior do território".
Um outro artigo desse número 1 do Sol, intitulado "Mais fácil ser mãe" dá conta do primeiro banco de esperma em Portugal, anunciando que até Janeiro de 2007 a clínica irá "escolher voluntárias para os tratamentos"..Foi uma boa notícia, nas não chega.
O director do Sol propõe que "em vez de fechar maternidades", seria muito melhor "pelo contrário, favorecer a natalidade" e "fazer tudo para que as pessoas não fugissem do interior, fixando-as no local onde vivem, facilitando-lhes a vida, promovendo o emprego".
Entretanto passaram-se quatro anos.A naalidade continua a diminuir.A média de filhos dos casais portugueses parece que é de cerca de 1,5 .
Eu acrescento: uma das grandes medidas a propor, seria a de conceder um reforço monetário equivalente a um salário mínimo pelo segundo filho ou filha do casal, e igual reforço para cada filho, além dos dois primeiros e até ao fim da escola.
Cem mil crianças a mais custariam cerca de 6oo milhões de euros, anualmente. Bastaria eliminar um ou dois dos institutos públicos quase inúteis, para se conseguir a verba necessária.
E o problema da diminuição da natalidade resolver-se-ia em pouco tempo !.
Quando acontecerá um deputado levar à Assembleia este assunto ?
O seu director, José António Saraiva, no artigo editorial que apresentou aos leitores, entre outros assuntos referia-se à supressão de maternidades e outros serviços públicos no interior do nosso país. Acentuando que " o problema principal, não é o problema financeiro - é o problema político". E que esta estratégia contribuía para a diminuição da natalidade e consequente "desertificação do interior do território".
Um outro artigo desse número 1 do Sol, intitulado "Mais fácil ser mãe" dá conta do primeiro banco de esperma em Portugal, anunciando que até Janeiro de 2007 a clínica irá "escolher voluntárias para os tratamentos"..Foi uma boa notícia, nas não chega.
O director do Sol propõe que "em vez de fechar maternidades", seria muito melhor "pelo contrário, favorecer a natalidade" e "fazer tudo para que as pessoas não fugissem do interior, fixando-as no local onde vivem, facilitando-lhes a vida, promovendo o emprego".
Entretanto passaram-se quatro anos.A naalidade continua a diminuir.A média de filhos dos casais portugueses parece que é de cerca de 1,5 .
Eu acrescento: uma das grandes medidas a propor, seria a de conceder um reforço monetário equivalente a um salário mínimo pelo segundo filho ou filha do casal, e igual reforço para cada filho, além dos dois primeiros e até ao fim da escola.
Cem mil crianças a mais custariam cerca de 6oo milhões de euros, anualmente. Bastaria eliminar um ou dois dos institutos públicos quase inúteis, para se conseguir a verba necessária.
E o problema da diminuição da natalidade resolver-se-ia em pouco tempo !.
Quando acontecerá um deputado levar à Assembleia este assunto ?
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Aprendi, com alegria !
Hoje uma filha nossa perfaz a linda idade de cinquenta anos. Eu sinto que Deus fez o mundo, o mundo das relações entre pais, filhas e filhos, com pormenores curiosos. Que nós, os papás, só entendemos quando as filhas e os filhos passam dos cinquenta. Não, Há uma diferença que devo mencionar. As mães apercebem-se muito mais cedo. Porém, diplomatas como todas as mulheres são, nunca o referem aos maridos. Aqui para nós, machos entradotes, não o queremos reconhecer, não nos deixamos resignar, nem perturbar. Trata-se da dificuldade que os machos homens têm de lançar os seu afectos nas filhas e nos filhos, não como o pescador que atira o anzol ao mar na mira de apanhar um peixe menos cauteloso, mas sim como um ser humano que conseguiu por fim largar a vergonha, o preconceito, a dúvida , a hesitação, a tristeza e a severidade de forma a que o abraço saia expontâneo, a lágrima não se arrependa de aparecer e um grande sorriso acompanhe tudo isso. Sem cautelas de qualquer espécie.
Aprendi, com alegria, a não me arrepender de nada disso.
Aprendi, com alegria, a não me arrepender de nada disso.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
No plano de Deus, consta
Vou deixar Jesus Cristo em paz . Mas daqui a alguns dias escreverei uma mensagem relatando um pouco do que foram os últimos três anos da sua vida e segundo o que possa consultar. Para mim foi o homem mais importante destes dois mil e dez anos de existência da humanidade. Poderão discordar. Mas se aparecessem mais alguns como ele, ensinando-nos o mesmo, revelando-nos ainda mais e desaparecendo de forma sublime, como desapareceu Jesus Cristo, o homem sem dúvida que evoluiria para melhor.
No plano de Deus, decerto que consta. E espero que agora venha uma Mulher.
No plano de Deus, decerto que consta. E espero que agora venha uma Mulher.
Há dois mil anos
Há dois mil anos, Jesus Cristo faria dez anos . E desde essa idade até aos 3o anos, o que fez, por onde andou, o que estudou e aprendeu '?
" A vida de Jesus " de António Paiva Rodrigues e " A vida desconhecida de Jesus Cristo " de Fancisco K. Werneck, foi o melhor que encontrei na Internet.Agora estou lendo "A vida de Jesus " de Renan .Livro que li quase sem interesse há uns quarenta anos, mas que agora folheio e revejo com ansiedade.
Resumidamente esse Homem, até aos seus 30 anos de idade :
- Desde jovem interessou.se pela religião que na sinagoga os doutores ensinavam. Apenas com 12 anos, já o admiravam pela inteligência, pelos conhecimentos, e pelas perguntas que apresentava.
- Aos 21 anos saíu de casa, foi para a Galileia e como carpinteiro, ajudou a construir barcos para os amigos pescadores, introduzindo novas ideias na construção dos barcos,entre elas os melhoramentos obtidos com a aplicação das tábuas aquecidas, no cavername dos barcos de pesca.
- Dois ou três anos depois viajou para a ìndia e Tibet, vivendo e convivendo nalguns períodos em diversos mosteiros, onde os lamas e os monges o acolheram como aluno e praticante de diversas religiões. Nos dois conventos de Himis, em Leh, capital do Ladack, existiam e provavelmente ainda existem, manuscritos relativos a Jesus Cristo.Historiadores brâmanes e budistas da Índia e do Nepal,.segundo refere Francisco K. Werneck, a Jesus Cristo chamavam-no de Santo Issa e referiam-se a Jesus como o " melhor dos filhos dos homens ".
- Rolos pertencentes à biblioteca de Lhassa, escritos em língua tibetana, descrevem a vida do " Santo Issa", Referem que ele passou algum tempo em Djaguernat onde os seus ataques à hierarquia dos deuses dos brâmanes e dos guerreiros locais, motivaram a sua fuga perante as ameaças de morte que sofria. As suas prédicas eram dirigidas de preferência às classes miseráveis dos sudras, o que igualmente irritava os monges e os guerreiros do país.
- Dali passou para o Nepal, onde o budismo imperava. Ali se preparou.se para a explicação dos livros sagrados e adquiriu conhecimentos profundos sobre as práticas e doutrinas religiosa dos budistas.
.. - Com 26 anos saíu do Nepal, para os países a oeste, iniciando as suas pregações, e contactando povos diferentes. Foi no entanto, expulso da Pérsia, onde, abandonado às feras, conseguiu escapar. Prosseguiu, continuando a entusiasmar os povos que o ouviam.. Até que, com 29 anos regressou ao seu país natal, Israel.
- Continuou pregando, "aconselhou a humildade e a paciência", anunciando que o "dia da redenção dos pecados estava próximo ".
- Com 30 anos de idade, Pilatos, vendo nele um agitador revolucionário, ordenou-lhe a prisão.
" A vida de Jesus " de António Paiva Rodrigues e " A vida desconhecida de Jesus Cristo " de Fancisco K. Werneck, foi o melhor que encontrei na Internet.Agora estou lendo "A vida de Jesus " de Renan .Livro que li quase sem interesse há uns quarenta anos, mas que agora folheio e revejo com ansiedade.
Resumidamente esse Homem, até aos seus 30 anos de idade :
- Desde jovem interessou.se pela religião que na sinagoga os doutores ensinavam. Apenas com 12 anos, já o admiravam pela inteligência, pelos conhecimentos, e pelas perguntas que apresentava.
- Aos 21 anos saíu de casa, foi para a Galileia e como carpinteiro, ajudou a construir barcos para os amigos pescadores, introduzindo novas ideias na construção dos barcos,entre elas os melhoramentos obtidos com a aplicação das tábuas aquecidas, no cavername dos barcos de pesca.
- Dois ou três anos depois viajou para a ìndia e Tibet, vivendo e convivendo nalguns períodos em diversos mosteiros, onde os lamas e os monges o acolheram como aluno e praticante de diversas religiões. Nos dois conventos de Himis, em Leh, capital do Ladack, existiam e provavelmente ainda existem, manuscritos relativos a Jesus Cristo.Historiadores brâmanes e budistas da Índia e do Nepal,.segundo refere Francisco K. Werneck, a Jesus Cristo chamavam-no de Santo Issa e referiam-se a Jesus como o " melhor dos filhos dos homens ".
- Rolos pertencentes à biblioteca de Lhassa, escritos em língua tibetana, descrevem a vida do " Santo Issa", Referem que ele passou algum tempo em Djaguernat onde os seus ataques à hierarquia dos deuses dos brâmanes e dos guerreiros locais, motivaram a sua fuga perante as ameaças de morte que sofria. As suas prédicas eram dirigidas de preferência às classes miseráveis dos sudras, o que igualmente irritava os monges e os guerreiros do país.
- Dali passou para o Nepal, onde o budismo imperava. Ali se preparou.se para a explicação dos livros sagrados e adquiriu conhecimentos profundos sobre as práticas e doutrinas religiosa dos budistas.
.. - Com 26 anos saíu do Nepal, para os países a oeste, iniciando as suas pregações, e contactando povos diferentes. Foi no entanto, expulso da Pérsia, onde, abandonado às feras, conseguiu escapar. Prosseguiu, continuando a entusiasmar os povos que o ouviam.. Até que, com 29 anos regressou ao seu país natal, Israel.
- Continuou pregando, "aconselhou a humildade e a paciência", anunciando que o "dia da redenção dos pecados estava próximo ".
- Com 30 anos de idade, Pilatos, vendo nele um agitador revolucionário, ordenou-lhe a prisão.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Vida de Jesus Cristo
Há algum tempo que procuro conhecer relatos da vida de Jesus Cristo nos seus primeiros trinta anos..A Bíblia narra-nos com abundância de pormenores o seu nascimento e os seus primeiros tempos de vida e os últimos três. .Mas entre os doze ou treze anos de idade e os trinta, pouco se encontra com consistência e boas provas de veracidade.
Aos doze anos, diz-nos S. Lucas e outros, Cristo frequentava a sinagoga em Jerusalem. Do que há testemunhos. Segundo Tomé, um filosofo israelita do século que escreveu sobre "A infância do senhor Jesus " , também denominado como o "Evangelho de Pseudo-Tomé" , um manuscrito apócrifo escrito em siríaco. E que Jesus no Templo, na festa do Pessach, a páscoa judaica, surpreendeu os doutores da sinagoga pela facilidade demonstrada na aprendizagem dos ensinamentos e pelas suas perguntas e comentários intrigantes.
A Bíblia não esclarece nada sobre esse período da vida de Cristo.Parece que trabalhou com o seu pai José mas também correu mundo, demorando-se muito na Índia e no Tibet. Em templos destes países há documentos, segundo o testemunho de Francisco K. Werneck, que Jesus andou por lá, chamando-.lhe o santo Issa.
A Santa Sé não tem deixado consultar nos seus arquivos, o que lá existe sobre a vida de Cristo nesse período.
Vale a pena consultar mais sobre este tema. Numa das prózimas mensagens abordá-lo-ei de novo,
Aos doze anos, diz-nos S. Lucas e outros, Cristo frequentava a sinagoga em Jerusalem. Do que há testemunhos. Segundo Tomé, um filosofo israelita do século que escreveu sobre "A infância do senhor Jesus " , também denominado como o "Evangelho de Pseudo-Tomé" , um manuscrito apócrifo escrito em siríaco. E que Jesus no Templo, na festa do Pessach, a páscoa judaica, surpreendeu os doutores da sinagoga pela facilidade demonstrada na aprendizagem dos ensinamentos e pelas suas perguntas e comentários intrigantes.
A Bíblia não esclarece nada sobre esse período da vida de Cristo.Parece que trabalhou com o seu pai José mas também correu mundo, demorando-se muito na Índia e no Tibet. Em templos destes países há documentos, segundo o testemunho de Francisco K. Werneck, que Jesus andou por lá, chamando-.lhe o santo Issa.
A Santa Sé não tem deixado consultar nos seus arquivos, o que lá existe sobre a vida de Cristo nesse período.
Vale a pena consultar mais sobre este tema. Numa das prózimas mensagens abordá-lo-ei de novo,
domingo, 4 de julho de 2010
Os meus camaradas dinossauros
Aos antigos alunos do Colégio Militar que já viveram,( não vos conto como nem têm nada com isso), mais de 80 anos, (referimos a cronologia, a idade que o BI acusa, e não a idade real, a biológica), chamamos-lhes dinossauros ( em 1938, quando entrámos para o colégio, já nos tratávamos por camaradas). Ainda se encontram uma vez por mês, num almoço que engolem no Restaurante Jardim da Luz., em Lisboa. Interrompemos essa prática nos meses de férias, imaginem que ainda temos meses de férias e bem podem continuar a imaginar as férias que temos.Somos todos ricos, embora mal nos chegue para o que comemos, pouco, bebemos algum , vestimos como nos apetece (os que são casados, como a esposa mais ordena), somos todos excelsos dançarinos, pagamos todos os impostos pelo governo, e os desimpostos pela família, pelos amigos e pelos animais domésticos que se resignam a acompanhar-nos, vão aparecendo os bisnetos, etc. etc..
No nosso último almoço, há poucos dias, um dos dino presentes, célebre cavaleiro, comentou este meu blog dizendo-me, "tu escreves lá o que te vem à cabeça, para te entreteres..." E eu, na galhofa, como sempre que falo com ele, respondi-.lhe : estás muito enganado, não escrevo o que me vem à cabeça, escrevo o que me quer sair da cabeça. E ele, teimoso, como a esposa diz que sempre foi : " ora, ora ! Estás a dizer-me o mesmo !" e eu contra ataquei : é a mesma diferença que existe entre andares em cima dum cavalo e deixares o cavalo em liberdade.
Rimo-nos mais um pouco e atacámos o arroz de pato.
No nosso último almoço, há poucos dias, um dos dino presentes, célebre cavaleiro, comentou este meu blog dizendo-me, "tu escreves lá o que te vem à cabeça, para te entreteres..." E eu, na galhofa, como sempre que falo com ele, respondi-.lhe : estás muito enganado, não escrevo o que me vem à cabeça, escrevo o que me quer sair da cabeça. E ele, teimoso, como a esposa diz que sempre foi : " ora, ora ! Estás a dizer-me o mesmo !" e eu contra ataquei : é a mesma diferença que existe entre andares em cima dum cavalo e deixares o cavalo em liberdade.
Rimo-nos mais um pouco e atacámos o arroz de pato.
sábado, 3 de julho de 2010
O livro do desassossego
Não o tinha nem consta nas " Obras completas de Fernando Pessoa ".
Vou começar a citá-lo, depois do que estou a citar dos sermões do p. António Vieira.
Merece. E oxalá que a memória não me atraiçoa e que o cite nos "sonhoscomsorte".
Vou começar a citá-lo, depois do que estou a citar dos sermões do p. António Vieira.
Merece. E oxalá que a memória não me atraiçoa e que o cite nos "sonhoscomsorte".
Olhem para o reverso
Olha para o outro lado duma fotografia, sem que antes a tenhas visto. Verás portanto o papel usado para gravar a foto, e a sua cor. Descontrai-te tanto quanto possível, enquanto olhas para esse lado. E deixa divagar o pensamento e a imaginação. Primeiro e na primeira vez que o fizeres, pensarás que olhar para a brancura do papel é uma tolice. Mas... continua a olhar, sacrifica um pouco mais do teu tempo. Quase todos, não a tendo mirado antes, começarão a especular sobre a foto que está do outro lado do branco(ou mate ou outra cor que lá possa estar). E por aí fora. " Solta as asas do teu pensamento". Verás que aparece muita coisa no teu espírito, se este não for tão pobre, que se limite, de forma orgulhosa e depreciativa, a largar a foto no mesmo lugar donde veio.Aparecem as surpresas !
Todos temos muito, escondido na nossa memória e muito desse muito não nos agrada recordar. Mas que aparece quase sempre se não fazemos força para que não apareça.
Todos temos muito, escondido na nossa memória e muito desse muito não nos agrada recordar. Mas que aparece quase sempre se não fazemos força para que não apareça.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Economia na realidade
Vamos supor uma família normal, das normais e portuguesas. O progenitor recebe o seu ordenado no dia 3o e entrega ao outro progenitor o que está combinado. Para que o outro progenitor pague as despesas normais duma família : os alimentos, vestir e calçar de todos, água, gaz, electricidade, etc, sobrando algum para as suas despesas pessoais..Mas, ainda supondo, claro : no dia dez ou onze, o progenitor que entregou ao outro o combinado, pede-lhe de volta dez por cento do que lhe entregou no princípio do mês, alegando despesas extraordinárias. O segundo progenitor não gosta, refila, revolta-se, zanga-se . Mas perante a argumentação forte e feia do primeiro progenitor, termina entregando o que o primeiro exige . E durante o resto do mês. haverá menos uma batata em cada prato, um bife mais pequeno e menos bifes mais pequenos, em menos dias de bifes mais pequenos.
. O mesmo faz a inflação . Agora com o euro, parece que votada ao ostracismo. Não, não foi nada votada ao ostracismo. O que foi é que foi esquecida, de propósito. Reparem que nunca mais se falou na tal da inflação. tão amaldiçoada por uns, tão louvada e acarinhada por outros. E todos os anos víamos escrito, louvado e abençoado , o euro, porque a inflação teria sido no ano anterior de um, dois, raramente três por cento. Façam as contas. Uma bica custava no ano um do euro, custava, em euros, seis ou oito cêntimos. Hoje pagamos pela mesma bica, pelo menos 65 cêntimos..Vejam que inflação castigou o preço da bica. Mais , bastante mais que dez por cento ao ano. O mesmo se passou, mais ou menos com todos os artigos que temos de comprar para vivermos a nossa vida em paz, sem fome, vestidos e calçados. Façam as contas.
E assim, passando-se coisa semelhante à que se passaria naquela família normal, referida no princípio deste assazoado, o progenitor que recebe o seu ordenado, que reputa justo, ou que não tem outro remédio senão aceitar, ordenado estabelecido para todo o ano, com uma perspectiva de um certo poder aquisitivo para todo o ano, com que realidade se depara, depois de decorridos alguns meses desse ano ? Verifica que já não pode adquirir o que pensava adquirir com aquele ordenado. Passando-se o mesmo que com a bica, a meio do ano verifica que o que recebe só lhe chega para comprar menos cinco ou mais por cento, do que em Janeiro. Não deixa de ser uma falcatrua, ou não ? E bem encoberta e mal explicada, ou não ?
É por esta e por outras, que não querem, nem querem pensar, em acabar com o dinheiro.
Os economistas mais honestos são, na minha opinião os chefes de família. Agora. por fim, já começamos a ouvir reputados comentadores referirem que os governos deveriam adoptar as regras e os ensinamentos da economia familiar. Não gastar mais do que se produz ou que se ganha. Não pedir emprestado mais do que se possa pagar. Etc..Mas existirão sempre os espertos que se aproveitam dos mais fracos.
. O mesmo faz a inflação . Agora com o euro, parece que votada ao ostracismo. Não, não foi nada votada ao ostracismo. O que foi é que foi esquecida, de propósito. Reparem que nunca mais se falou na tal da inflação. tão amaldiçoada por uns, tão louvada e acarinhada por outros. E todos os anos víamos escrito, louvado e abençoado , o euro, porque a inflação teria sido no ano anterior de um, dois, raramente três por cento. Façam as contas. Uma bica custava no ano um do euro, custava, em euros, seis ou oito cêntimos. Hoje pagamos pela mesma bica, pelo menos 65 cêntimos..Vejam que inflação castigou o preço da bica. Mais , bastante mais que dez por cento ao ano. O mesmo se passou, mais ou menos com todos os artigos que temos de comprar para vivermos a nossa vida em paz, sem fome, vestidos e calçados. Façam as contas.
E assim, passando-se coisa semelhante à que se passaria naquela família normal, referida no princípio deste assazoado, o progenitor que recebe o seu ordenado, que reputa justo, ou que não tem outro remédio senão aceitar, ordenado estabelecido para todo o ano, com uma perspectiva de um certo poder aquisitivo para todo o ano, com que realidade se depara, depois de decorridos alguns meses desse ano ? Verifica que já não pode adquirir o que pensava adquirir com aquele ordenado. Passando-se o mesmo que com a bica, a meio do ano verifica que o que recebe só lhe chega para comprar menos cinco ou mais por cento, do que em Janeiro. Não deixa de ser uma falcatrua, ou não ? E bem encoberta e mal explicada, ou não ?
É por esta e por outras, que não querem, nem querem pensar, em acabar com o dinheiro.
Os economistas mais honestos são, na minha opinião os chefes de família. Agora. por fim, já começamos a ouvir reputados comentadores referirem que os governos deveriam adoptar as regras e os ensinamentos da economia familiar. Não gastar mais do que se produz ou que se ganha. Não pedir emprestado mais do que se possa pagar. Etc..Mas existirão sempre os espertos que se aproveitam dos mais fracos.
Vou fazer de conta . Este dedico à nossa filha caçula..
Vou fazer de conta que não estou aqui
Agarrado à Terra por força da gravidade
Que de grave sabemos que pouco tem
E muito menos merecedora de alguma curiosidade
Só me puxa para baixo, sem outras intenções,
Nada tem de interessante ou de outras qualidades
. Sem tirar a conta do que desconto
Sem inventar um conto para criticar
Sem me empregar mais do que a conta
Vou inventar um conto que tenha a tal da gravidade
Sem grandes cautelas nem justificações
Mas com prudentes responsabilidades
Sou teimoso, fico-me na minha, não saio daqui
Entrando em força, saindo para o ar livre
Tenho as costas largas, vou para aqui, regresso dali
Respiro fundo o aroma das minhas flores
Proponho-me não desistit de boas intenções
Não ostentando petulâncias nem quaisquer vaidades.
Agarrado à Terra por força da gravidade
Que de grave sabemos que pouco tem
E muito menos merecedora de alguma curiosidade
Só me puxa para baixo, sem outras intenções,
Nada tem de interessante ou de outras qualidades
. Sem tirar a conta do que desconto
Sem inventar um conto para criticar
Sem me empregar mais do que a conta
Vou inventar um conto que tenha a tal da gravidade
Sem grandes cautelas nem justificações
Mas com prudentes responsabilidades
Sou teimoso, fico-me na minha, não saio daqui
Entrando em força, saindo para o ar livre
Tenho as costas largas, vou para aqui, regresso dali
Respiro fundo o aroma das minhas flores
Proponho-me não desistit de boas intenções
Não ostentando petulâncias nem quaisquer vaidades.
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