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sábado, 10 de julho de 2010

Natalidade e materhidades

          Não sou muito dado a conservar revistas.Mas hoje percorrendo as existências no meu escritório, encontrei, já um pouco amarelado, o número um do semanário Sol, editado a 16/9/2006.
          O seu director, José António Saraiva, no artigo editorial que apresentou aos leitores, entre outros assuntos referia-se à supressão de maternidades e outros serviços públicos no interior do nosso país. Acentuando que " o problema principal, não é o problema financeiro - é o problema político". E que esta estratégia contribuía para a diminuição da natalidade e consequente "desertificação do interior do território".
          Um outro artigo desse número 1 do Sol, intitulado "Mais fácil ser mãe" dá conta do primeiro banco de esperma em Portugal, anunciando que até Janeiro de 2007 a clínica irá "escolher voluntárias para os tratamentos"..Foi  uma boa notícia, nas não chega.
          O director do Sol propõe que "em vez de fechar maternidades",  seria muito melhor "pelo contrário, favorecer a natalidade" e "fazer tudo para que as pessoas não fugissem do interior, fixando-as no local onde vivem, facilitando-lhes a vida, promovendo o emprego".
          Entretanto passaram-se quatro anos.A naalidade continua a diminuir.A média de filhos dos casais portugueses parece que é de cerca de 1,5 .
          Eu acrescento: uma das grandes medidas a propor, seria a de conceder um reforço monetário  equivalente a um salário mínimo pelo segundo filho ou filha do casal, e igual reforço para cada filho, além dos dois primeiros e até ao fim da escola.
           Cem mil crianças a mais custariam cerca de 6oo milhões de euros, anualmente. Bastaria eliminar um ou dois dos institutos públicos quase inúteis, para se conseguir a verba necessária.
           E o problema da diminuição da natalidade resolver-se-ia em pouco tempo !.
           Quando acontecerá um deputado levar à Assembleia este assunto ?  

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