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domingo, 25 de julho de 2010

De dentro de mim, para dentro de mim.

        Sinto-me no meio. Entre os mais e os menos. Entre o infinito para trás e o infinito para o futuro. O meu corpo nunca mais daí sairá, as minhas derradeiras cinzas aí continuarão, mesmo que a Terra daqui a uns largos milhões de anos seja tragada pelo Sol ou por outra estrela, lá continuarão. Mas a minha alma, não. Depois de aprender o que necessitava desta vida, irá para outra., talvez se derreta noutra, talvez venha habitar outro corpo neste ou noutro planeta, procurando o que não encontrou neste. Vejo-me a saborear as delícias doutra condição de vida, que me conceda melhor memória , que me deixe estar lá melhor, sem um corpo deste género, esquisito, que me arranjaram para passar este pouco tempo, um corpo sem estes aparelhos digestivos, urinários,  pulmonares, etc. que um qialquer senhor doutro universo inventou para ajudar a povoar este nosso planeta  ou para seu divertimento.Nesta altura é provável que ele me esteja observando e aplicando estas malandrices ou arrelias para observar como reagem estes seus insectos. Mas comigo deve ficar danado, marafado, abespinhado porque não inventou qualquer cena diabólica que me irrite, porque eu não me irrito seja com o que for que venha de fora. E como o que me salta de dentro, as palavras que escrevo nesta mensagem ou doutras que só as escrevo no tempo, me divertem, provavelmente quem ficará, no mínimo, preocupado, será ele, o que aliás não me importa só lhe estou agradecendo porque nisto encontro uma das melhores formas de viver.
       De dentro de mim, para dentro de mim.  .

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