Que custa um elogio? nada custa, se é sincero. É um prego na consciência, se é hipócrita.
Esquecemos com frequência elogiar quem o merece: uma criança, uma filha ou um filho, um amigo. E até, por vezes o merece um desconhecido presente. E esquecemos.
Falamos muito da avareza vulgar, a do dinheiro ou dos bens materiais. Pouco referimos outras avarezas também importantes: a do elogio merecido, a do louvor devido, ou do aplauso sincero. Se não os usamos com as crianças, revelamos indiferença. Se não os referimos aos amigos ou aos desconhecidos, parecemos invejosos.
É um vício que se cria, se conserva, e difícil de arrancar. E que tira o prazer que o elogio nos proporciona.
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