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terça-feira, 29 de novembro de 2016



A arte de defenestrar

Para que saibam os meus desconhecidos leitores e os ignorantes comentadores do alheio meu, vou ocupar-me despreocupadamente - lindo adverbio de modo (insano) - em defenestrar das minhas águas furtadas ( tenho três assoalhadas , três casas de banho e uma esposa linda), em que vivo, como ia dizendo, como soe dizer-se ou como queiram dizer sem ser para aqui chamados, ditos ou mal pagos, todavia (porque será que deixaram de usar esta proposição digo preposição, proposição é uma coisa feia quando é feita fora do lar conjugal,ou estarei enganado?)fiquem sabendo, já que falaram disso, eu devo alguma coisinha a alguém e a modos daquele grego  Tsipras ou como raio se chama , a modos dele eu vou-lhe exigira pagar-lhe o que lhe devo até ao ano dois mil cento e quarenta e três nesse ano comemoraremos a nossa independência e a minha dependência da minha esposa e dos meus descendentes que, segundo a pitonisa que eu sempre consulto, segundo ela terei nessa altura, comprimento e largura de vistas, mais ou menos 2748 descendentes e eles terão um antepassado vivinho e fresco porque sempre fiz a dieta da beterraba, do manjericão e do tal do chocolate que tenho sempre na gaveta da mesa de cabeceira para o que der e comer. E , como ia dizendo, ao meu credor pedirei mais uns cobrezinhos emprestados, exigindo-lhe que me perdoe a dívida antiga e esta de agora e que não me fique devendo o que lhe peço emprestado, não queira ser apontado como antidemocrata. 
E descansem, satisfazendo a vossa curiosidade, informo-vos que jamais defenestrarei o defenestrado.    

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